O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

 

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - Muito obrigado.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Vitalino Canas.

O Sr. Vitalino Canas: - Sr. Presidente, é apenas para recordar que houve, pelo menos da minha parte, duas perguntas, uma respeitante ao SEF e outra aos serviços sociais, que não foram ainda respondidas.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro da Ministro da Administração Interna.

O Sr. Ministro da Administração Interna: - Sr. Presidente, Sr. Deputado Vitalino Canas, peço desculpa.
Sr. Deputado, os serviços sociais da Polícia de Segurança Pública estão numa situação idêntica àquela em que se encontravam no passado, não houve, portanto, qualquer alteração. Não há, neste momento, que seja do meu conhecimento, qualquer problema que mereça preocupação, nem da parte do Sr. Deputado, nem de qualquer dos beneficiários dos serviços sociais da Polícia de Segurança Pública.
Vou procurar aprofundar esta informação e posso remeter alguma nota complementar para tranquilizar o Sr. Deputado, mas, pelo que sei, neste momento não há qualquer problema relativamente aos serviços sociais da Polícia de Segurança Pública.
O único problema que houve, e que nos preocupou muito, quando chegámos ao Governo, foi termos encontrado uma situação, no âmbito dos serviços de saúde da GNR e da PSP, que nos obrigou a desembolsar, para pagamento de dívidas do ano anterior, 140 milhões de euros. De facto, este problema está resolvido e não há mais nenhum problema nos serviços sociais da Polícia de Segurança Pública, nem nos da Guarda Nacional Republicana.
Quanto ao SEF, peço ao Sr. Secretário de Estado o favor de responder com mais pormenor às questões que o Sr. Deputado colocou.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado da Administração Interna.

O Sr. Secretário de Estado da Administração Interna (Nuno Miranda Magalhães): - Sr. Presidente, vou responder ao Sr. Deputado Vitalino Canas, mas também aproveito para responder à Sr.ª Deputada Celeste Correia, que focou este tema da imigração - de entre as áreas que me estão delegadas só foram formuladas perguntas relativas à área do SEF.
Começo por dizer ao Sr. Deputado Vitalino Canas que esta verba, este aumento de 16,44% na área do SEF, reverterá, fundamentalmente, para um reforço das condições de trabalho dos profissionais do SEF, incluindo condições de reforço do trabalho e ao nível da informática.
A situação que este Governo encontrou, no âmbito do SEF e da informática, era manifestamente insuficiente. Posso dizer-lhe que, mesmo em termos de Lisboa, nem todos os inspectores do centro de inspecção e fiscalização do SEF têm computador no seu próprio gabinete - este é apenas um exemplo. E, portanto, é sobretudo para reforçar estas condições de trabalho, para permitir que haja celeridade na obtenção dos vistos de autorização de residência, que este esforço de investimento de 16,44% reverterá, aliás, também no âmbito daquilo que está previsto no PIDDAC, relativamente à verba de 3 milhões de euros inscrita no Sistema de Informação Schengen, que é o exemplo, diria, acabado, do que é a política do Governo nesta matéria, pois permite rigor na entrada, porque permite uma avaliação, a nível europeu e de todo o espaço Schengen, das pessoas que pretendem permanecer em Portugal, nomeadamente ao nível de eventuais delitos anteriormente cometidos, e, ao mesmo tempo, uma maior celeridade na concessão desse mesmo visto.
Logo, permite também maior rigor na integração.
Em relação ao repatriamento, questão à qual não quero fugir, devo dizer-lhe que é uma matéria que, como sabe, está a ser discutida, sobretudo no quadro europeu, com propostas, inclusivamente, dos Estados-membros, no sentido da criação de um fundo europeu de repatriamento, onde o Sr. Ministro, Portugal, tomou, em devido tempo, a sua posição. Não obstante, este Governo já conseguiu reactivar o acordo bilateral com a Roménia que prevê precisamente esse repatriamento com repartição de custos.
Por outro lado, quero também dizer que este aumento dos 16,44% serve para fazer face à despesa de uma posição que consideramos ser da maior importância, em termos daquilo que vai ser a implementação da nova lei de imigração, que é precisamente a de os oficiais de ligação, junto dos países de origem de mais frequente de imigração, poderem, numa primeira fase, fazer a triagem desse mesmo fluxo migratório - cá está, mais uma vez, o rigor na avaliação de quem pretenda vir trabalhar para Portugal - e, ao mesmo tempo, humanidade, porque é o próprio oficial de ligação que poderá, muitas vezes, retirar estas pessoas das redes de tráfico e das máfias, como o Sr. Deputado sabe, de forma directa, oficial e legalmente, logo à partida.
Por último, e penso que esta será a última questão, que eu diria não ter sido colocada mas aflorada pela Sr.ª Deputada Celeste Correia, relativamente à hipotética inconstitucionalidade da lei de autorização legislativa, devo dizer-lhe apenas que o Governo continua a trabalhar nela, porque acredita obviamente que não será inconstitucional, tal como esta Assembleia da República acreditou quando a aprovou, tal como a 1.ª Comissão acreditou quando a aprovou, tal com o Sr. Presidente da República acreditou quando a promulgou. Portanto, posso dizer-lhe que, hoje mesmo, saiu do Conselho de Ministros a redacção final do projecto do decreto-lei autorizado, e nós, Governo, certamente, não iremos pôr em causa a capacidade de avaliação e de fiscalização desta Assembleia da República, da 1.ª Comissão, a do Sr. Presidente da República e, inclusivamente, do Partido Socialista, que, como se recorda, se absteve.
Sr. Presidente, creio ter respondido a todas as questões, mas não sei se o Sr. Deputado Vitalino Canas entende que alguma terá ficado por responder.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, não havendo mais inscrições, chegámos ao termo dos nossos trabalhos.
Quero agradecer, em nome de todos os Deputados, a presença e a colaboração do Sr. Ministro da Administração Interna e dos Srs. Secretários de Estado, dando conta do nosso gosto em os ter sempre presentes, quando tal se torne necessário, para que os trabalhos possam ser efectivamente

Páginas Relacionadas
Página 0106:
  O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, temos quórum, pelo que declaro aberta a reunião. <
Pág.Página 106
Página 0107:
  a três ou quatro casos em que não é tão claro aquilo que se pretende realizar. Primei
Pág.Página 107
Página 0108:
  e ao enquadramento feito neste domínio pelo Sr. Deputado Eduardo Cabrita, gostaria, sobre
Pág.Página 108
Página 0109:
  estava em vigor e relativamente ao qual foi possível o descongelamento de 350 vagas.
Pág.Página 109
Página 0110:
  judiciais de Lisboa e do Porto e, depois, ao Dr. Miguel Macedo que fale das questões da i
Pág.Página 110
Página 0111:
  adicional de terreno ao Ministério da Defesa ou pela implantação dos juízos cíveis noutra
Pág.Página 111
Página 0112:
  Como VV. Ex.as estão bem recordados, no programa do primeiro governo do Eng.º Guterres, a
Pág.Página 112
Página 0113:
  que deveria tido nos últimos anos e em que os agentes económicos em geral e todas as pess
Pág.Página 113
Página 0114:
  tal tem tradução nas verbas incluídas no orçamento dos cofres do Instituto de Gestão Fina
Pág.Página 114
Página 0115:
  e financeira, o branqueamento, a corrupção e outras. Portanto, temos, de facto, essa
Pág.Página 115
Página 0116:
  a ela. Quero apenas sublinhar o seguinte: não é o Governo que vai criar qualquer institut
Pág.Página 116
Página 0117:
  perceber, há cortes fundamentais, se tivermos como ponto de comparação, tal como a Sr.ª M
Pág.Página 117
Página 0118:
  da instalação de centros de abrigo, que será da área do Ministério da Segurança Social e
Pág.Página 118
Página 0119:
  Quanto às questões referentes ao patrocínio judiciário, como a Sr.ª Deputada Odete Santos
Pág.Página 119
Página 0120:
  criminal possa cumprir as atribuições que lhe são determinadas e exigíveis. O Sr. P
Pág.Página 120
Página 0121:
  brutalmente as verbas previstas para Oliveira do Bairro ou Coimbra. Desculpará, mas são c
Pág.Página 121
Página 0122:
  seria em 2003. Não há que se lhe faça, Sr. Deputado, porque, de facto, não foi isso que e
Pág.Página 122
Página 0123:
  destas políticas que tão importantes são para a normal tranquilidade e segurança das popu
Pág.Página 123
Página 0124:
  dispersão no comando das operações e, portanto, na articulação ao longo de toda a estrutu
Pág.Página 124
Página 0125:
  O Sr. Ministro da Administração Interna: - Sr. Presidente, Sr. Deputado Nuno Teixeira de
Pág.Página 125
Página 0126:
  das fronteiras e uma política de solidariedade e de apoio à integração do imigrante na so
Pág.Página 126
Página 0127:
  preocupações com o orçamento, em geral, não apenas com o PIDDAC. São conhecidas as pr
Pág.Página 127
Página 0128:
  poderia desafiar os Srs. Deputados a lançarem um debate nesta Câmara sobre os poderes de
Pág.Página 128
Página 0129:
  O que quero perguntar-lhe, Sr. Ministro, é: qual é o orçamento que tem de facto para esta
Pág.Página 129
Página 0130:
  preocupações de alguns Deputados, vou concretizar as questões. Sr. Ministro, como sab
Pág.Página 130
Página 0131:
  O Sr. Vitalino Canas (PS): - Srs. Presidentes, Sr. Ministro da Administração Interna, Srs
Pág.Página 131
Página 0132:
  Com estas palavras, quero apenas realçar o mérito da inclusão, em sede de PIDDAC, da prop
Pág.Página 132
Página 0133:
  Quero dizer que iremos fazer em relação ao nosso orçamento todo o esforço de gestão e de
Pág.Página 133
Página 0135:
  desempenhados com o sentido de responsabilidade a que esta Assembleia está necessariament
Pág.Página 135