O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

 

Sr. Deputado, no que toca às questões que colocou sobre as pescas e o INIA, peço aos Srs. Secretários de Estado Adjunto e das Pescas e do Desenvolvimento Rural que lhe respondam.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e das Pescas (Frazão Gomes): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Rodeia Machado, vou responder às três questões que colocou sobre o sector da pesca.
Com efeito, como V. Ex.ª disse, há um acréscimo significativo, na ordem dos 38%, das verbas alocadas às novas construções, como, de resto, já foi referido na última vez que aqui estivemos. Do nosso ponto de vista, a quantia inscrita é suficiente para fazer face às verbas de execução do ano que vem.
É correcto o que o Sr. Deputado disse, ou seja, que há um acréscimo do número de projectos apresentados para novas embarcações, facto que registamos com bastante satisfação. De resto, como terei oportunidade de referir adiante, o que acabo de dizer demonstra com toda a evidência que a verba prevista no Quadro Comunitário de Apoio até 2006 é claramente insuficiente. Neste momento, estamos a tratar de reforçar este montante, uma vez ser previsível que até 2006 esta verba seja claramente insuficiente. No que respeita à contrapartida nacional para 2003 - é disso que estamos a tratar -, estamos convictos de que o aumento significativo (38%) registado em termos de PIDDAC é suficiente.
Sr. Deputado, quanto à questão sobre a linha de crédito de desendividamento, posso dizer-lhe que a verba que inscrevemos é a necessária. Como a linha de crédito está em curso, todos os anos, as verbas alocadas para esse fim têm necessariamente de ser menores, porque isso significa que os beneficiários estão a liquidar as suas dívidas. As verbas inscritas são as necessárias em função dos contratos assinados.
Relativamente à questão dos alevins selvagens, gostaria de chamar a atenção do Sr. Deputado para o facto de a verba inscrita para 2003 ser quase idêntica (tem um ligeiro acréscimo de alguns euros) à verba inscrita para 2002. No PIDDAC para 2003 foram inscritos 250 000 euros.

O Sr. Rodeia Machado (PCP): - Eu falei do distrito de Beja!

O Orador: - Refiro-me a nível nacional, que é aquilo que interessa. Como o Sr. Deputado sabe, a repartição distrital é meramente indicativa, o que interessa é a verba alocada em termos nacionais, e essa é idêntica à do ano passado, com um ligeiro acréscimo. Consideramos esta actividade importante, por isso, apesar do contexto de restrição orçamental em que vivemos, entendemos manter esta verba.
Quanto ao IPIMAR é verdade o que o Sr. Deputado disse, apenas posso confirmar que houve uma preocupação de não reduzir o esforço de investigação nesta área.

O Sr. Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural (Bianchi de Aguiar): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Rodeia Machado, em relação ao investimento previsto no INIA, há duas questões a clarificar: em primeiro lugar, verifica-se uma separação das inscrições das verbas do INIA e do IPIMAR por ainda não ter sido publicada a lei orgânica do Ministério da Agricultura que faz a fusão, pelo que os orçamentos continuam a ser separados.
A verba de 1 milhão de euros prevista no PIDDAC tem que ver com investimentos solicitados pelo INIA. Porém, como o Sr. Deputado sabe, grande parte da investigação do INIA é feita com financiamento de programas comunitários, tanto internos como europeus. Portanto, a verba inscrita não corresponde, de maneira nenhuma, a uma redução do número de linhas de investigação por parte do INIA.
Como sabe, o problema do INIA tem sido os orçamentos correntes, nomeadamente a orçamentação de uma verba suficiente para pagar os salários - aliás, este ano o problema foi exactamente igual ao dos anos anteriores e está a ser resolvido pelo orçamento provisional do Ministério das Finanças.
A suspensão dos concursos tinha que ver com a ausência de uma cobertura orçamental que permitisse fazer face ao aumento de encargos com a requalificação e a promoção na carreira. No entanto, há o compromisso de, no ano de 2003, se reabrirem os concursos, alterando ligeiramente a estratégia com que os mesmos tinham sido abertos, ou seja, dando prioridade a áreas de investigação consideradas prioritárias e que foram previamente definidas pelo Ministério da Agricultura. Posso dar o exemplo da olivicultura. Trata-se de uma área de investigação que estava quase desaparecida e em que irá privilegiar-se a abertura de concursos para investigadores auxiliares para criar uma equipa mínima, em Elvas, que permita responder a uma necessidade sentida no sector agrícola.
Repito que as candidaturas e os concursos serão abertos, no entanto com um critério que define prioridades sob o ponto de vista das áreas de investigação que estão hoje em envelhecimento claro, algumas delas tinham entretanto desaparecido.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Capoulas Santos.

O Sr. Capoulas Santos (PS): - Sr. Presidente, saúdo o Sr. Ministro e os Srs. Secretários de Estado.
Sr. Ministro, tão brevemente quanto me for possível, gostaria de voltar a manifestar a preocupação do Grupo Parlamentar do PS com o orçamento que nos é apresentado para o sector agrícola; é seguramente o pior orçamento para o sector dos últimos sete anos, traduzindo uma evidente perda de importância relativa do sector e da influência do Ministério no seio do Governo. A parcela relativa ao Ministério da Agricultura, quando comparada com a dos outros ministérios, tem um corte brutal (é reduzida em cerca de 30% comparativamente com igual repartição do ano anterior).
Sabemos que vai haver menos dinheiro para o funcionamento do Ministério e que o Ministério vai ficar com menos património. De resto, ainda ontem assistimos na televisão, num dos telejornais, a notícias sobre insólitas vendas de património fundiário em Trás-os-Montes, que, por exemplo, podia ser utilizado para florestação, uma vez que a floresta pública é apenas uma pequena percentagem no seio da floresta nacional. Esse património acabou por ser vendido por quantias irrisórias a cidadãos urbanos, que declararam publicamente que não sabiam exactamente o que iriam fazer.
Para além disso, o Sr. Ministro e a maioria que o apoia recusaram a instituição do banco de terras, que poderia ser um mecanismo da maior importância, não só para que o vasto património sob a gestão do Ministério da Agricultura

Páginas Relacionadas
Página 0138:
  O Sr. Presidente (João Cravinho): - Srs. Deputados, temos quórum, pelo que declaro aberta
Pág.Página 138
Página 0139:
  dessa cimeira para a agricultura portuguesa. Estamos absolutamente de acordo que no final
Pág.Página 139
Página 0140:
  que na reunião da Comissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas fiz a proposta
Pág.Página 140
Página 0141:
  ordenamento florestal impõe que sejam feitos os planos regionais, para defesa da floresta
Pág.Página 141
Página 0142:
  Outra questão sobre a qual questiono o Sr. Ministro e que gostava que me explicasse tem a
Pág.Página 142
Página 0144:
  pudesse ser vendido aos agricultores que o exploram mas também para que fosse utilizado c
Pág.Página 144
Página 0145:
  20% abaixo, precisamente o valor que fixa para o ano seguinte como dotação para esse prog
Pág.Página 145
Página 0146:
  funcionamento, pois há economias de escala significativas que dizem respeito ao controlo
Pág.Página 146
Página 0147:
  esse é o caminho que, apesar de ser mais caro, é verdade, pode levar a ter uma sanidade a
Pág.Página 147
Página 0148:
  actual governo não tivesse permitido concretizar a longa e legítima expectativa de muitos
Pág.Página 148
Página 0149:
  o que nos parece ser a medida exacta da terapia que o sector necessita. De facto, a a
Pág.Página 149
Página 0150:
  também prestam um serviço bastante precário aos agricultores. Ora, no que estamos precisa
Pág.Página 150
Página 0151:
  ao subsídio de desemprego e retoma da contratação no final do período de paragem. Ora, nã
Pág.Página 151
Página 0152:
  O Sr. Miguel Ginestal (PS): - Sr. Presidente, começaria por fazer dois comentários prévio
Pág.Página 152
Página 0153:
  seu Ministério algum apoio no âmbito dessa área da produtividade, da produção e da qualid
Pág.Página 153
Página 0154:
  programas - o AGRO e o AGRIS -, que nos fizesse perder dinheiro em termos de fundos comun
Pág.Página 154
Página 0155:
  aquelas que foram consideradas em 2003 acolhe completamente. Portanto, consideramos que s
Pág.Página 155
Página 0156:
  No que respeita às questões colocadas relativamente às pescas, o Sr. Deputado José Apolin
Pág.Página 156
Página 0157:
  Por conseguinte, é essencial que haja um esforço - e nós, enquanto Governo, estamos dispo
Pág.Página 157
Página 0158:
  se refere à rede de rega, o que, apesar de tudo, foi preciso confirmar, já nada disse sob
Pág.Página 158
Página 0159:
  A questão que se coloca aqui é que a fórmula prevista no artigo 23.º da proposta de lei d
Pág.Página 159
Página 0160:
  dos apoios da IPSS para as famílias, o que de algum modo justificou, segundo palavras do
Pág.Página 160
Página 0161:
  entre 2% e 4%, e é um intervalo entre 2% e 4% justamente depois de satisfeitos os comprom
Pág.Página 161
Página 0162:
  para efeitos de cálculo do subsídio de doença. Ou seja, pensamos reduzir a percentagem do
Pág.Página 162
Página 0163:
  em caso de doenças e riscos profissionais, de um lado, e a Inspecção-Geral do Trabalho, d
Pág.Página 163
Página 0164:
  é que um crescimento das pensões de 9,5% ao longo de bem mais de metade do ano se transfo
Pág.Página 164
Página 0165:
  processo legislativo não ficava mal a ninguém, muito menos a instituições oficiais, porqu
Pág.Página 165
Página 0166:
  possibilidade de algumas alterações nas regras de financiamento, será objecto de negociaç
Pág.Página 166
Página 0167:
  do debate na Comissão de Trabalho e Assuntos Sociais; em segundo lugar, as questões que n
Pág.Página 167
Página 0168:
  pensões e o salário mínimo que irá ser anunciada em breve. O Sr. Deputado sabe, como todo
Pág.Página 168
Página 0169:
  Gostaria aqui de recordar que o aspecto da convergência das pensões, que às vezes é polit
Pág.Página 169
Página 0170:
  expectável uma redução do prazo previsível caso a situação económica e a conjuntura geral
Pág.Página 170
Página 0171:
  será para convergir a pensão mínima nacional com o salário mínimo nacional. Não escon
Pág.Página 171
Página 0172:
  temos aqui. Ora, o que temos aqui não joga com estes valores que o Sr. Ministro deu.
Pág.Página 172
Página 0173:
  Já agora, Sr. Ministro, a propósito de uma questão que lhe coloquei na última reunião que
Pág.Página 173
Página 0174:
  O Orador: - Sr. Deputado, com a permissão do Sr. Presidente, vou passar a palavra à Sr.ª
Pág.Página 174
Página 0175:
  Estado designa-se "Total da Despesa". Pode o Sr. Deputado dar-se ao trabalho, se assim o
Pág.Página 175
Página 0176:
  nas pequenas baixas, a receber um subsídio superior a quanto se recebe, em termos líquido
Pág.Página 176