O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

 

tem-nos ensinado isso e mais uma vez se repetiu a profecia da história!
Portanto, a nossa política é a da verdade. Continuamos empenhados e determinados e por isso vamos lavá-la por diante. Mas, sobretudo, vamos dar também uma palavra de estímulo relativamente às diversas instituições do mundo desportivo que não reflectem essa palavra.
Aliás, pergunto ao Sr. Deputado se não acha estranho que não haja ninguém no mundo desportivo e federativo, pelo menos eu não vejo, a não ser V. Ex.ª hoje aqui, a mostrar essa apreensão e essa preocupação. É que se fosse verdade aquilo que diz, lá fora havia o reflexo dessa sua preocupação!

O Sr. Laurentino Dias (PS): - Está enganado! Tenho aqui propostas!

O Orador: - Sr. Deputado, não quero entrar em diálogo com V. Ex.ª, porque também não dialoguei enquanto usou da palavra.
Quero que V. Ex.ª tenha consciência de que a realidade que aqui nos trouxe e que aqui nos pintou é, seguramente, uma realidade que, depois, não tem correspondência fora desta Sala. Mas eu compreendo o seu papel e respeito-o.

O Sr. Presidente (António da Silva Preto): - Tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Dias.

O Sr. Bruno Dias (PCP): - Sr. Presidente, Sr. Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro, já foi explanada, mais uma vez, a sua opinião sobre o imposto socialista, sobre o orçamento de rigor e da verdade, sobre a cooperação e a solidariedade nacionais. Por isso, agora, explicada que está toda essa vertente, agradeço que o Sr. Ministro, nas respostas que me der, não fale nisso e responda concretamente às perguntas que vou colocar-lhe.
Irei dividir a minha intervenção em duas vertentes fundamentais: juventude e desporto.
Começando pela área da juventude, gostava de lhe colocar a seguinte questão: Sr. Ministro, no que se refere à audição que a lei prevê que seja feita ao movimento juvenil para discutir o orçamento da área da juventude, que é obrigatória por lei, da última vez em que V. Ex.ª e os membros do Governo aqui estiveram para discutir o orçamento connosco colocámos-lhe a questão de, contra aquilo que a lei prevê, o movimento juvenil não estar a ser ouvido pelo Governo em relação a esta matéria. Na altura, eventualmente por razões tácticas, não foi respondida a questão que colocámos, talvez porque, entretanto, estivesse na agenda para daí a algum tempo ou porque tivesse sido resolvido o problema por uma chamada de atenção que foi feita por nós nesta Assembleia da República.
Entretanto, já depois dessa reunião que o Sr. Ministro teve connosco, chegou ao meu grupo parlamentar a resposta do Sr. Secretário de Estado da Juventude e Desportos dizendo que a audição tinha sido feita. Mas foi feita perante o facto consumado, ou seja, perante a discussão, na generalidade, feita na Assembleia da República sobre o Orçamento do Estado, perante um documento que já estava perfeitamente consolidado em relação aos agentes, neste caso juvenis.
Portanto, se é certo que, como diz o povo, "mais vale tarde do que nunca", também é certo que não vale muito, não vale grande coisa reunir tão tarde e a más horas perante o facto consumado!
Mas vamos a questões mais substanciais.
Foi debatida na reunião da Comissão que antecedeu a discussão, na generalidade, do Orçamento do Estado e mesmo, a contragosto da maioria, em Plenário a questão do crédito bonificado para habitação, uma medida que na sua grande maioria atinge os jovens portugueses, mais do que o regime geral, bem como o argumento das situações pouco claras, como a da suspeição generalizada de fraude que existia ou a dos contratos mais complicados e menos claros que poderão ter acontecido… Ora bem, ficaram claras as posições do Governo e da maioria quando se fez a discussão no concreto. Os tais contratos suspeitos para a maioria, a maior parte deles remontando ao período de governação social-democrata, nomeadamente ao início da década de 90, quando as regras eram menos claras, mantêm-se por investigar por recusa da maioria dessa medida de investigação e de novos mecanismos de investigação e fiscalização do crédito bonificado, sendo que os contratos novos, com pessoas que nada têm a ver com as tais outras situações do passado, pura e simplesmente, vão para o "caixote do lixo".
Sr. Ministro, o PCP apresentou na Assembleia da República uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado, que vai ter de ser votada. Portanto, esta Assembleia vai ter de votar a reposição do crédito bonificado à compra de habitação. Eu quase me escuso de perguntar o que pensam disto, mas seria interessante que os senhores perguntassem aos portugueses e aos jovens portugueses o que pensam eles desta matéria.
Sobre aspectos mais específicos do Orçamento do Estado, o Sr. Ministro referiu - e, como comecei por dizer, já o fez mais de uma vez esta tarde - as expressões "orçamento de rigor e da verdade", "criteriosa afectação dos dinheiros públicos". Mas, Sr. Ministro, isto não é contraditório com um orçamento que, por exemplo, na área da juventude, concretamente para o IPJ, continua a destinar a maior fatia desse orçamento para financiamento de programas de actividade própria, que, ainda por cima, pouco ou nada têm a ver com iniciativas concretas?
Dou-lhe três exemplos: para o Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado - 100%; para a promoção de estilos de vida saudável -100%; para a integração social de jovens em risco - 75%, com verbas de financiamento dedicadas a estudos, projectos, consultadoria e equipamento administrativo e informático. São estes os financiamentos para programas de iniciativa da área da juventude!
Portanto, esta é a visão e a opção política de financiamento para actividades que podiam ser acções concretas e iniciativas neste plano, mas que acabam por se perder pelo caminho em rubricas orçamentais muito pouco relacionadas com isto.
Por outro lado, e mais grave ainda, é que continua a ser esta a vertente mais significativa das opções do Governo para a área da juventude.
Ora, o PCP continua a defender o aumento dos apoios directos ao associativismo, mas o poder central continua a cortar nos apoios directos ao associativismo.
Em 2002, o PCP criticou frontalmente o governo do Partido Socialista - e não foi o único - quando, em relação ao apoio ao associativismo juvenil, o corte orçamental foi de 8%. Ora bem, neste ano estamos confrontados com um corte de 14,3% face ao ano passado, isto é, um corte de 17% face a 2002. Depois de, no ano passado, termos criticado o corte orçamental - e, repito, não fomos os únicos

Páginas Relacionadas
Página 0178:
  O Sr. Presidente (António da Silva Preto): - Srs. Deputados, temos quórum, pelo que decla
Pág.Página 178
Página 0179:
  não sendo por isso politicamente responsável por ele... Já se provou, aquando do debate n
Pág.Página 179
Página 0180:
  e Tejo Internacional, todos eles sofrem grandes reduções apesar de conseguirem execuções
Pág.Página 180
Página 0181:
  propósito do Governo e naturalmente que, ao fazê-lo, não é obrigatório que tal seja acomp
Pág.Página 181
Página 0182:
  que V. Ex.ª fez parte! Este Governo é um só governo, portanto, os Ministros e os Secretár
Pág.Página 182
Página 0183:
  E aqui, Sr. Ministro, deixe-me dizer-lhe, não pode ter "sol na eira e chuva no nabal"! Nã
Pág.Página 183
Página 0184:
  O Sr. Presidente (António da Silva Preto): - Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro
Pág.Página 184
Página 0185:
  Por outro lado, aquilo que os presidentes de câmara reivindicam todos os dias no meu Mini
Pág.Página 185
Página 0186:
  Naturalmente, tratava-se de um edifício que interessava à Câmara Municipal de Oeiras, pel
Pág.Página 186
Página 0187:
  vista do endividamento, a pergunta que põe é a de saber qual é a alternativa. É voltarmos
Pág.Página 187
Página 0188:
  totais, nem em cada uma das áreas protegidas. O que é espantoso, Srs. Deputados… O
Pág.Página 188
Página 0189:
  que este Orçamento do Estado não dá resposta. Muito pelo contrário! Ora, eu gostava d
Pág.Página 189
Página 0190:
  de saber qual é, de facto, a estratégia do Governo para os resíduos hospitalares e como é
Pág.Página 190
Página 0191:
  densidade populacional, paguem uma determinada tarifa. Ora, se porventura, a participação
Pág.Página 191
Página 0192:
  65%, e isto acontece por duas razões, que se prendem em boa parte com a questão que coloc
Pág.Página 192
Página 0193:
  - o critério da competência funcional, nunca o critério da competência política e partidá
Pág.Página 193
Página 0194:
  O Sr. Presidente (António da Silva Preto): - Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro
Pág.Página 194
Página 0195:
  Pergunto: para onde dispararia o défice do último Orçamento do Estado da vossa governação
Pág.Página 195
Página 0196:
  No fundo, o que não é produzido não precisa de ser eliminado; logo, a prevenção e a minim
Pág.Página 196
Página 0197:
  e que encontram, neste PIDDAC, sobretudo no do Instituto do Ambiente, projectos novos, to
Pág.Página 197
Página 0198:
  de comparticipação comunitária, tem uma execução prevista de € 823 004 em cada uma das co
Pág.Página 198
Página 0199:
  Europeia, o défice deste ano já vai em 3,4%. Vamos lá ver em que valor se situará quando
Pág.Página 199
Página 0200:
  Srs. Secretários de Estado e Srs. Deputados: Estamos na fase final da apresentação e deba
Pág.Página 200
Página 0201:
  que as medidas preventivas para efeito de licenciamento dos municípios caducaram, passara
Pág.Página 201
Página 0202:
  O Sr. Presidente (António da Silva Preto): - Sr. Deputado, tem de terminar, porque já exc
Pág.Página 202
Página 0203:
  forma que a informação que nos chegou das CCR foi a seguinte: "Sr. Ministro, arranje dest
Pág.Página 203
Página 0204:
  Portanto, do que se trata é de, no Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Am
Pág.Página 204
Página 0205:
  Porém, isto não invalida que este Governo e este Ministério tudo façam para levar por dia
Pág.Página 205
Página 0206:
  O Orador: - E o Sr. Deputado Miranda Calha será convidado para estar na inauguração! <
Pág.Página 206
Página 0207:
  avaliação política das opções técnicas que estão vertidas no plano e, então, tomaremos um
Pág.Página 207
Página 0208:
  A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): - O que eu acho é que o envolvimento das autarquias
Pág.Página 208
Página 0209:
  e é aí que o Sr. Ministro tem de intervir e dizer o que entende. Mas, por trás disso, há
Pág.Página 209
Página 0210:
  Espero ter respondido a todas as suas perguntas, mas, sublinho, estou disponível para o f
Pág.Página 210
Página 0211:
  3 minutos a cada um dos Srs. Deputados, após o que o Sr. Ministro responderá em conjunto
Pág.Página 211
Página 0212:
  Sr. Ministro e Sr. Secretário de Estado, é, igualmente, inconcebível que o apoio (que é i
Pág.Página 212
Página 0213:
  percentuais, até se atingir o regime de tributação normal. É uma norma que decorre deste
Pág.Página 213
Página 0215:
  -, esperamos que neste ano não fiquemos novamente com esta perda financeira, com este cor
Pág.Página 215
Página 0216:
  O Sr. Presidente (António Silva Preto): - Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro Ad
Pág.Página 216
Página 0217:
  eu também queria deixar uma nota. V. Ex.ª veio dizer que "mais vale tarde que nunca" e eu
Pág.Página 217
Página 0218:
  seja, da situação - já bem caracterizada pelo Sr. Ministro - catastrófica em que estão as
Pág.Página 218
Página 0219:
  Para finalizar, vou referir algo que tem passado um bocado ao lado do debate de hoje, est
Pág.Página 219
Página 0220:
  Por isso, criámos, na Sociedade da Informação, uma unidade de missão. Encontrámos organis
Pág.Página 220
Página 0221:
  nas áreas do desporto, da juventude, da sociedade de informação não é tanto em termos de
Pág.Página 221
Página 0222:
  é a realidade com a qual nos deparamos. Portanto, os trabalhos estão a decorrer e as cois
Pág.Página 222
Página 0223:
  No que concerne à reestruturação, posso dizer que a mesma está a decorrer. Foi criada uma
Pág.Página 223
Página 0224:
  A Oradora: - Peço imensa desculpa, Sr. Presidente, mas o Sr. Ministro Adjunto tem competê
Pág.Página 224
Página 0225:
  ser mais explícita, porque o Orçamento de verdade, o Orçamento virado para a realidade, p
Pág.Página 225
Página 0226:
  O Sr. Bruno Dias (PCP): - Sr. Presidente, os Srs. Membros do Governo disseram que a audiç
Pág.Página 226
Página 0227:
  este nível. Só a este nível, se tivesse sido este o critério aplicado pelo anterior gover
Pág.Página 227
Página 0228:
  está protocolado, como referi, da Pousada da Juventude de Gouveia e do cibercentro da Gua
Pág.Página 228
Página 0229:
  isso de certeza que não deve ser uma boa política de juventude. Por isso, Sr. Ministr
Pág.Página 229
Página 0230:
  no domínio da defesa do consumidor e da formação e protecção dos consumidores. Nós nã
Pág.Página 230
Página 0231:
  O Sr. Deputado fala na necessidade de protocolar aqui e acolá. Ora, Sr. Deputado, há uma
Pág.Página 231
Página 0232:
  Sr. Deputado, não esteja preocupado porque sabê-lo-á. Na quinta-feira, no relatório de au
Pág.Página 232
Página 0233:
  Acima de tudo, quanto é que V. Ex.ª tem calculado que custarão, mensal ou anualmente - co
Pág.Página 233
Página 0234:
  que entreguei na altura estava baseado em determinados pressupostos. As grandes rubricas
Pág.Página 234
Página 0235:
  Sr. Deputado, desculpe, mas com todo o respeito está a somar "alhos com bugalhos"! Não po
Pág.Página 235
Página 0236:
  de um dia para o outro, como é óbvio; passa pela informatização de todo o sistema de saúd
Pág.Página 236
Página 0237:
  O Orador: - Estou a falar-lhe da saúde, estou a falar-lhe de políticas de saúde. Este
Pág.Página 237
Página 0238:
  assumir, tendo em conta a sua perspectiva de cobrança dos recebimentos de anos anteriores
Pág.Página 238
Página 0239:
  que não vou agora abordar e que tem tido os desenvolvimentos que sabemos, mas o Sr. Minis
Pág.Página 239
Página 0240:
  de 644 milhões. Obviamente que irei disponibilizar aos Srs. Deputados a folha onde consta
Pág.Página 240
Página 0241:
  O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, não me leve a mal, mas existe uma ordem de inscrições.
Pág.Página 241
Página 0242:
  cancro, 7% - depois mando-lhe os valores -, passando de 120 para 139 milhões de euros.
Pág.Página 242
Página 0243:
  dos anos 2002 e 2003. O PCP trouxe o problema à colação, mas trouxe-o com questões object
Pág.Página 243
Página 0244:
  É evidente que temos um programa concreto. Trata-se de um anúncio de 10 hospitais feito n
Pág.Página 244
Página 0245:
  aplica-se transversalmente a todo o universo, não apenas aos 34 hospitais, porque, quando
Pág.Página 245
Página 0246:
  pessoas que vão às urgências - este é um caso que todos conhecemos. Por último, o ter
Pág.Página 246
Página 0247:
  desempenho dos hospitais, porque penso que a população tem o direito de saber qual é o de
Pág.Página 247
Página 0248:
  eventualmente, novas oportunidades de lançamento deste tipo de medicamentos. O que é
Pág.Página 248
Página 0249:
  merecer o máximo cuidado. E relato dois dados importantes, embora, certamente, o Sr. Mini
Pág.Página 249
Página 0250:
  ficarem de parte as questões relativas ao combate ao tráfico de droga, ao crime internaci
Pág.Página 250
Página 0251:
  Quanto ao aumento da verba prevista para a prestação de serviços, o Sr. Ministro diz-nos
Pág.Página 251
Página 0252:
  dessa mesma rede. Ora, eu gostaria de saber em que pé isso está, se a responsabilidade ne
Pág.Página 252
Página 0253:
  O Sr. João Rui de Almeida (PS): - Sr. Ministro, já agora, permita-me que faça só uma ques
Pág.Página 253
Página 0254:
  risco, Sr. Deputado, é deixarmos estar as coisas como estão. A questão que levanta, de qu
Pág.Página 254
Página 0255:
  temos um patamar mais evoluído. No entanto, há uma coisa que é verdade, e o Sr. Deputado
Pág.Página 255
Página 0256:
  O Orador: - Sr. Deputado, estamos a falar do Serviço Nacional de Saúde, e sou responsável
Pág.Página 256
Página 0257:
  No que diz respeito à SIDA, tenho o orçamento da Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA,
Pág.Página 257
Página 0258:
  faça. O investimento é feito por outrem, escusamos nós de o fazer; exigimos performance,
Pág.Página 258