O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

 

Para terminar, queria que me dissesse se vai ser feito estudo ou avaliação de impacte ambiental quanto ao alargamento do IC19.

O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação: - Muito rapidamente, quanto ao IC19, o estudo de impacte ambiental tem de ser feito e ninguém nos livra disso.
No que diz respeito à CRIL, designadamente ao lanço Buraca-Pontinha, o projecto é um misto daquele que foi consensualizado, ou seja, do projecto original do IEP mais as sugestões da câmara. Aquilo que vai estar em causa é uma adaptação. Prevemos que as obras comecem rapidamente, de tal maneira que em finais de 2005 estejam realizadas.
Quanto ao IC30, no papel que distribui estão descritos os trechos do IC16 e do IC30 que vão estar sujeitos a portagens. Em portagem real é a totalidade do IC16 e parte do IC30 uma vez que no lanço Lourel-Ranholas já aumenta o tráfego e no lanço Linhó-Alcabideche, em parte em sobreposição quanto ao traçado, existem grandes dificuldades técnicas.
Portanto, a resposta é que todo o IC16 vai ter portagem real e no que diz respeito ao IC30 não terá aquele que já está aberto ao tráfego nem aquele que vai de Linhó a Alcabideche.

O Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas: - Se me permite, Sr. Presidente, queria terminar a resposta ao Sr. Deputado José Junqueiro.

O Sr. Presidente: - Tem, a palavra, Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas.

O Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas: - Sr. Deputado José Junqueiro, relativamente às circulares e variantes, podemos fornecer aos Srs. Deputados as 18 variantes e circulares que constam da dotação global de variantes e circulares.

O Sr. Presidente: - Passamos, agora, a um novo agrupamento de perguntas.
Tem a palavra a Sr.ª Deputada Leonor Coutinho.

A Sr.ª Leonor Coutinho (PS): - Sr. Presidente, Sr. Ministro, gostaria, muito brevemente, de apontar aqui não tanto problemas de cortes orçamentais, que todos sabemos que existem, mas problemas de incoerência, quanto a mim relativamente graves, que este orçamento vem revelar face ao discurso do próprio Governo.
Por um lado, quando o Governo adoptou a solução que adoptou para acabar com a bonificação de juros ao crédito à habitação, veio dizer que ia ser relançado o arrendamento e a recuperação de edifícios. Aliás, o anterior governo já tinha feito dessa necessidade de arrendamento e de recuperação de edifícios o objecto de inúmeras acções, mas pensávamos que agora, retirando uma das partes do mercado, elas iriam ser incentivadas.
Ora, o que é que verificamos? Por um lado, neste orçamento as verbas para a bonificação de juros aumentam 10% e, em contrapartida, o incentivo ao arrendamento baixa 10%. Gostaria de perguntar ao Sr. Ministro quais são os incentivos, ou seja, se vai haver incentivos pecuniários diferentes dos que já existem em relação ao arrendamento ou se vão ser alterados, sabendo que o total de gastos, de acordo com este orçamento, é 10% inferior àquilo que era anteriormente. Portanto, não percebo quais são esses incentivos que vão ser criados.
Por outro lado também, quando houve a supressão da bonificação de juros ao crédito à habitação, foi dito que seria revista a lei do arrendamento. Na altura foi dito que seria até Outubro e desde então já ouvi falar em finais do ano. Ontem fiquei completamente espantada quando o Sr. Primeiro-Ministro veio dizer na televisão que seria revista a lei do arrendamento depois da alteração das leis de tributação do património, o que atira para as calendas gregas. Gostaria de perguntar ao Sr. Ministro quando vai ser revista a lei do arrendamento e em que sentido, sabendo que para gastar mais dinheiro não é de certeza.
Por outro lado ainda, não existe só o arrendamento privado, existe também o parque de arrendamento social. Em todos os países europeus, para além do arrendamento privado, existe o parque de arrendamento social. Aliás, se compararmos as estatísticas portuguesas com as de todos os outros países da Comunidade, vemos que o parque do arrendamento privado em Portugal até é relativamente dos mais elevados face aos outros países da Comunidade.
A grande carência de arrendamento em Portugal tem que ver com o parque do arrendamento social. Esse é que, em Portugal, corresponde a 4%, pelo que é mesmo só para os desgraçados e terá sempre problemas de gestão muito complicados. Contudo, em países como a Alemanha ou a Holanda ou mesmo a França ou a Inglaterra o parque do arrendamento social tem valores da ordem dos 20%, podendo aí, de facto, haver uma política que misture várias classes sociais, porque 20% da população já inclui classes médias e prioridades locais em relação à resolução dos problemas de habitação.
Ora, apesar de, conforme já disse inicialmente, o Governo ainda não ter alterado a lei do arrendamento e estar permanentemente, penso, a protelar a data em que o vai fazer e ter diminuído os incentivos ao arrendamento, a pergunta que lhe quero fazer quanto ao parque do arrendamento social é a seguinte: será que o número de fogos que pensam concluir este ano ou para o ano que vem, a nível do arrendamento público, é superior ao número de fogos que vão vender, diminuindo o parque do arrendamento público? Ou seja, será o saldo positivo e de quantos ou será negativo, isto é, vamos continuar a caminhar para trás?
É que, a este nível, não me impressionam as verbas que estão inscritas no PIDDAC, apesar de serem para o arrendamento público bastante inferiores às do ano passado. Gostaria, sim, de saber se elas vão ser cumpridas, tendo em conta que a medida que foi tomada de diminuir a capacidade de endividamento dos municípios vai provavelmente fazer com que elas não sejam cumpridas. Está no PIDDAC, mas é só "para inglês ver". Era o que acontecia, aliás, todos os anos, no tempo do governo Cavaco Silva: inscreviam-se no PIDDAC verbas para a habitação e, na realidade, eram sempre concretizadas a menos de 25% - o que levou a uma grande degradação das condições de habitação durante aqueles 10 anos.
Assim, uma vez que já saiu o diploma que transfere para as autarquias, a prazo, o parque de arrendamento público, gostaria de lhe perguntar se o Governo pensa tomar alguma medida para precaver, pelo menos, os inconvenientes que daí possam resultar e que já foram detectados pelo Tribunal Contas em auditorias anteriores, ou seja, a não gestão desse património e a venda aos seus ocupantes

Páginas Relacionadas
Página 0262:
  O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, temos quórum, pelo que declaro aberta a reunião. <
Pág.Página 262
Página 0263:
  (e estou a falar de travessia ferroviária) - não a considera uma prioridade, mas a verba
Pág.Página 263
Página 0264:
  não seja só para o Porto ou para Vigo, mas tenha uma possibilidade de ser alimentada por
Pág.Página 264
Página 0265:
  Quanto às áreas metropolitanas, gostaria de destacar a aprovação do diploma legal, também
Pág.Página 265
Página 0266:
  Portanto, para além dessa classificação, gostaríamos que todo este processo avançasse no
Pág.Página 266
Página 0267:
  ao Picoto e depois há um outro ainda, do Picoto ao IC1, que já está construído e concluíd
Pág.Página 267
Página 0268:
  têm apenas um milhão de euros em PIDDAC, o que é manifestamente insuficiente - só o Metro
Pág.Página 268
Página 0269:
  lesiva do interesse nacional e do estatuto de companhia de bandeira que se pretende para
Pág.Página 269
Página 0270:
  da Administração do Porto de Sines e da Administração do Porto de Singapura, que precisam
Pág.Página 270
Página 0271:
  De maneira que estamos a tentar fazer as coisas com a maior economia de meios e (muito im
Pág.Página 271
Página 0272:
  Públicas, Transportes e Habitação considera serem os principais empreendimentos deste Orç
Pág.Página 272
Página 0273:
  estão a ser estudadas e algumas delas já a ser concretizadas, podem ou não reduzir o temp
Pág.Página 273
Página 0274:
  autorização para "guarnecer" a comissão de avaliação e isso foi feito. Ela foi recomposta
Pág.Página 274
Página 0275:
  CP, em articulação com a Refer, a tratar de estimular e de arranjar novas maneiras de exp
Pág.Página 275
Página 0276:
  A ligação de Sines a Espanha é fundamental. Não podemos, por deficiência de ligações ferr
Pág.Página 276
Página 0277:
  O meu colega Deputado Joel Hasse Ferreira já aqui focou o problema de Sines, mas é precis
Pág.Página 277
Página 0278:
  também tem direito a alguma comodidade e a alguma rapidez no trajecto que diária e perman
Pág.Página 278
Página 0279:
  E uma vez que se trata de um concurso não por concessão, porque foi retirado do concurso
Pág.Página 279
Página 0280:
  O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Ministro. O Sr. Ministro das Obras Públicas,
Pág.Página 280
Página 0281:
  Quanto à reformulação do ICOR (Instituto para a Construção Rodoviária) e do ICERR (Instit
Pág.Página 281
Página 0282:
  O Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas (Vieira de Castro): - Sr. Presidente, os Sr
Pág.Página 282
Página 0284:
  poder ser utilizada como revenda, o que levará a que uma família tome uma casa de arrenda
Pág.Página 284
Página 0285:
  ser electrificada? Como é que vai avançar, qual é a calendarização? Por outro lado, t
Pág.Página 285
Página 0286:
  O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Habita
Pág.Página 286
Página 0287:
  que existam os projectos de execução, avançar-se-á para a construção, exactamente porque
Pág.Página 287
Página 0288:
  de euros é um número que está bastante longe dos 200 milhões de euros, que é em quanto as
Pág.Página 288
Página 0289:
  Gostaria, portanto, de saber se há alguma ideia de datas. Não sei se está previsto algum
Pág.Página 289
Página 0290:
  Sr. Ministro sabe, está já projectada a ligação Vigo/Madrid, que passa a 50 km de Braganç
Pág.Página 290
Página 0291:
  era então Ministro do Planeamento e, na altura, o seu Ministério defendeu uma posição dif
Pág.Página 291
Página 0292:
  resposta à intervenção da Sr.ª Deputada Edite Estrela, referiu que era preciso remover um
Pág.Página 292
Página 0293:
  cordiais em matéria de realojamento; estamos a tratar da questão do traçado, especialment
Pág.Página 293
Página 0294:
  Uma outra questão que quero colocar tem a ver com a taxa da radiodifusão, que, tradiciona
Pág.Página 294
Página 0295:
  Sr. Deputado esteve presente na primeira reunião que tivemos em sede de comissão, há larg
Pág.Página 295
Página 0296:
  a sua conferência e que, depois, era responsável pela emissão das letras. E existiam cont
Pág.Página 296
Página 0297:
  Ainda assim, direi, sem qualquer temor, que não é intenção do Governo inverter o caminho
Pág.Página 297
Página 0298:
  Por outro lado, creio que é ilegítimo afectar a taxa de radiodifusão a outras finalidades
Pág.Página 298
Página 0299:
  conclusões que são corajosas, no sentido de que marcam uma opção, que, porventura, é semp
Pág.Página 299
Página 0300:
  retorqui, dizendo "bom, de facto, tem resultado positivo, não gasta a totalidade da taxa!
Pág.Página 300
Página 0301:
  logo, a RTP, em mais este processo desastroso em que se enfiou sem fazer contas, como aco
Pág.Página 301
Página 0302:
  que tomou em relação à NTV, mas o Sr. Ministro já a explicou ao responder ao Sr. Deputado
Pág.Página 302
Página 0303:
  Há cinco anos, falar de jogos ou de outras realidades interactivas em televisão - e, hoje
Pág.Página 303
Página 0304:
  crime e, no Orçamento do Estado, se eu falsificar as contas, não cometi um crime". Acho q
Pág.Página 304
Página 0305:
  Para além deste plano, existem ainda - mas isso é distinto disto - programas de iniciativ
Pág.Página 305
Página 0306:
  Por exemplo, numa matéria como a da imigração, em que o número de imigrantes, depois de t
Pág.Página 306
Página 0307:
  Ainda neste plano da comunicação social, relevaria a atenção que todo o Programa do Gover
Pág.Página 307
Página 0308:
  Portanto, Sr. Ministro, cada argumento que traz ao nosso convívio é um erro que comete.
Pág.Página 308
Página 0309:
  Em primeiro lugar, um que já foi assinalado: o Sr. Ministro vem aqui desmentir, contradiz
Pág.Página 309
Página 0310:
  muito sério que vamos ter que travar de uma forma muito empenhada. A informação estat
Pág.Página 310
Página 0311:
  uma vez que a iniciativa nesta matéria já não pertence ao Governo mas ao Parlamento. Era
Pág.Página 311
Página 0312:
  considere as componentes educação, cultura, telecomunicações, para além da simples questã
Pág.Página 312
Página 0313:
  Em relação à taxa da RDP, não há qualquer subterfúgio. O valor que constará no Orçamento
Pág.Página 313
Página 0314:
  devem ser consideradas como alternativas para garantir um financiamento estabilizado à te
Pág.Página 314
Página 0315:
  num aspecto nunca mencionado: é que pela tal situação de suficiência em que os senhores c
Pág.Página 315
Página 0316:
  A segunda questão é a de saber se, na sequência do debate que aqui se travou, sim ou não
Pág.Página 316
Página 0317:
  necessário afectar para uma realidade, que não pode ser uma realidade de mais de mil títu
Pág.Página 317
Página 0318:
  Ora, o Sr. Ministro vai defrontar-se - diria mais, não é apenas o Sr. Ministro, somos tod
Pág.Página 318
Página 0319:
  Por exemplo, recentemente, o Sr. Secretário de Estado da Defesa e Antigos Combatentes dis
Pág.Página 319
Página 0320:
  difícil que significa gastar o mesmo, investir mais; e é possível "no gastar o mesmo" ter
Pág.Página 320
Página 0321:
  Sr. Deputado Marques Júnior, creia que é com satisfação que digo que a primeira questão a
Pág.Página 321
Página 0322:
  se pretendia precisamente reforçar, por um lado a cooperação europeia e, por outro, uma p
Pág.Página 322
Página 0323:
  Em todo o caso, para quem quer aproximar-se do arco da governabilidade, é uma questão que
Pág.Página 323
Página 0324:
  Orçamento para 2003, é de cerca de 1,4%. Por conseguinte, o objectivo dos partidos que ap
Pág.Página 324
Página 0325:
  Sr. Ministro, tinha um conjunto de perguntas para lhe colocar, que, no entanto, já foram
Pág.Página 325
Página 0326:
  da política de defesa nacional, que é o conceito estratégico de defesa nacional. Convém,
Pág.Página 326
Página 0327:
  E a consequência sobre um entendimento em questões estruturantes é conseguir um entendime
Pág.Página 327
Página 0328:
  de questões pessoais, que lhes foi pura e simplesmente retirada pela administração. A
Pág.Página 328
Página 0329:
  um esforço para reestruturar e recuperar a empresa. É nosso compromisso, queremos salvar
Pág.Página 329
Página 0330:
  vou referi-lo, porque o Sr. Ministro falou muito nisso - e no crescimento da Lei de Progr
Pág.Página 330
Página 0331:
  houve o primeiro impacto e, agora, há uma estagnação relativamente ao futuro. Penso que i
Pág.Página 331
Página 0332:
  e que, além do mais, intervirá em pleno parque ecológico do Funchal através de postos de
Pág.Página 332
Página 0333:
  Sr. Secretário de Estado deram algumas respostas de esclarecimento que me agradaram, mas
Pág.Página 333
Página 0334:
  Também não está inscrito no Orçamento - creio que não só no orçamento do Ministério da De
Pág.Página 334
Página 0335:
  O Sr. José Lello (PS): - Não estamos a falar da mesma coisa! O Orador: - Mas por qu
Pág.Página 335
Página 0336:
  Podemos todos discutir por que é que há tantos anos os planos de investimento da defesa p
Pág.Página 336
Página 0337:
  O Sr. Secretário de Estado da Defesa e Antigos Combatentes: - Sr. Presidente, Srs. Deputa
Pág.Página 337