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alarmismo à população! Com isto não quero dizer que a preocupação não seja válida, porque, como é óbvio, também estou preocupado.
Já agora, deixe-me perguntar-lhe se sabe que, relativamente à obstetrícia, estamos, neste momento, a sofrer os efeitos do que não foi feito no passado e nós estamos agora a combater essa situação. Para seu conhecimento, direi que um obstetra demora seis anos a especializar-se. Portanto, estamos agora a sofrer o impacto de termos menos profissionais desde 1997, 1998 e 1999. Infelizmente, é do vosso tempo. Mas deixe-me dar-lhe os números. Sabe quantas vagas foram preenchidas em 1998? Dez vagas. Sabe quantas foram preenchidas em 1999? Cinco vagas. Este ano vamos criar 26 vagas. São números, Sr. Deputado! São números!
Este é um problema de fundo que temos de encarar de uma maneira serena, sem polémicas, de preferência. Mas a realidade é que estamos a tentar resolver este problema que vem também do passado. Todavia, também é preciso dizer que muitas vezes levantam-se questões que podiam ter sido colocadas há dois ou três anos atrás.
Quanto aos "hospitais S. A", já respondi várias vezes que os números dos hospitais não só S. A. mas também SPA estão a melhorar - os segundos não tanto quantos os primeiros. Já repeti até à exaustão, mas posso repetir, mais uma vez.
À Sr.ª Deputada Isménia Franco, que colocou uma questão acerca do PECLEC, agradeço as suas afirmações. De facto, é preciso dizer que há 71 000 pessoas que viram os seus problemas resolvidos. Diga-se o que se disser, faça-se o que se fizer, esta é a verdade. Repito, há 71 000 pessoas que têm o seu problema resolvido. Esta é a realidade, por muito que queiram negá-la.
Em relação ao hospital de Ovar, posso dizer-lhe com toda a clareza que não há qualquer intenção de transformar esse hospital em hospital de retaguarda. Aliás, se não estou enganado, mas o Sr. Secretário de Estado poderá dizê-lo mais em pormenor, existe até uma dotação de 50 000 euros no PIDDAC do próximo ano para este hospital. Portanto, Sr.ª Deputada, posso dizer-lhe que não existe absolutamente nada.

O Sr. Presidente (Patinha Antão): - Tem a palavra o Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde: - Sr. Presidente, vou também dar respostas breves.
O Sr. Ministro já respondeu ao essencial da pergunta do Sr. Deputado Fernando Cabral acerca das obras em Pinhel e em Gouveia.
Ao Sr. Deputado Eduardo Cabrita direi que, em relação ao centro de saúde do Barreiro, não há qualquer problema de pessoal. O que se passa é um problema de conclusão e de dotar com o devido equipamento aquele centro de saúde para o pôr em pleno funcionamento, o que irá acontecer.
Quantas às várias pretensões de obras, de melhoria do funcionamento dos centros de saúde e das respectivas extensões, há imensa exigência nessa área. O Sr. Deputado abordou o caso do Seixalinho. Conheço bem esse caso e, de facto, reconheço que a situação é muito precária - há necessidade de um novo equipamento. Mas é precária agora e era precária no passado. Obviamente, não temos hipóteses de acorrer a todas as situações, mas estamos conscientes dessa situação e procuraremos resolvê-la ao longo do mandato, se nos chegarem os meios e os recursos financeiros de que necessitamos.
Percebo que o Sr. Deputado tenha ficado um pouco ciumento, se me permite a expressão, em relação aos bons anúncios que deixei ao Sr. Deputado Joel Hasse Ferreira, mas, já agora, também lhe deixo alguns bons anúncios para que haja um certo balanço e um certo equilíbrio.
A extensão de saúde de Corroios, uma grande obra e muito exigente, terá início em 2005 e será acabada em 2007. É uma obra que vai importar em cerca de 4,2 milhões de euros.
A extensão de saúde de Sines, para falar da área que lhe interessa, é também uma obra que vai começar em 2005 e esperamos que termine em 2006. É uma obra que vai importar em cerca de 3,6 milhões de euros.
Quanto à instalação da unidade de radioterapia no hospital do Barreiro, percebo que o Sr. Deputado tenha uma pontinha de inveja, se me permite a expressão. Já agora, o que faltava era o argumento que o senhor aqui explanou para tentar dizer que, durante seis ou sete anos, não a fizeram mas o novo Governo está a fazê-lo. Há, de facto, uma pontinha de inveja! Nós vamos realmente fazer, e o Sr. Deputado devia-se congratular por isso. Espero que o faça, porque é muito importante para a população portuguesa, particularmente para a população do seu círculo eleitoral e do sul do País. Espero, Sr. Deputado, que se congratule com esta decisão do Governo, que vai avançar de uma forma absolutamente implacável. Vamos ser muito directos e muito consequentes neste processo.
Em relação à reunião que houve no meu gabinete, Sr. Deputado, era o que mais faltava reuniões partidárias no meu gabinete! É coisa que não existe! As reuniões partidárias fazem-se nos locais apropriados dos partidos e não nos gabinetes governamentais. O que posso dizer-lhe é que essa reunião foi realizada a pedido de Deputados do PSD. É preciso não esquecer que os Deputados representam o povo. Pois, esses Deputados, que estão preocupados com os problemas, com situações, pediram que fosse feita a reunião e, obviamente, passado algum tempo, marquei-a. Se os Deputados do Partido Socialista entenderem solicitar uma reunião, é uma questão de acertarmos as agendas e haverá, com certeza, uma reunião com os Deputados do Partido Socialista sobre esta e outras matérias que, eventualmente, entendam importantes - aliás, com os dossiers, com as certezas e com o rigor que poderemos ter quando todas as pessoas estão juntas, sobretudo a componente técnica.
Diz o Sr. Deputado que o Sr. Presidente da Câmara não foi convidado para essa reunião. Ó Sr. Deputado, o Presidente da Câmara ia lá fazer o quê? Não sei. Estávamos a discutir a questão da instalação da unidade de radioterapia num hospital público… Com certeza que um presidente da câmara é muito importante, mas estas matérias têm alguma tecnicidade, são exclusivamente do domínio da saúde. Por isso, não me parece que fosse relevante estar presente o Presidente da Câmara do Barreiro. Porque, se me permite, nessa perspectiva, deviam estar presentes todos os presidentes das câmaras do sul do País, uma vez que, como o Sr. Deputado sabe, esta unidade