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DIÁRIO DO GOVERNO.

Ari. 3.a Fica revogada toda a Legislação 'em. contrario.

Portanto j Mando :a todas as Authoridades a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, qu^ a cumpram e executem tão inteiramente cornojnella s§ contem. O Secreta^ rio de Estado dos Negócios da Marinha e do 1LHtramar, encarregacfe interinamente dos da Guerra, a faça imprimir, puj>licar, e correr. Dada no Palácio das Necessidades, aos vinte e oito de Fevereiro de,mil oitocentos trinta-e oito;.= A RAINHA com-liubrica e Guarda. =± Barão, do- Botnfiiu. ;..v ' l .

Carta de Lei,. pela quai"'\^0ssa Magestade Maridà executar o Decreto das Cortes Geraes, Extraordinárias, eConstitu-int.es da Nação Por-túgueza , de-doze do corrente;-mèz, declarando que tem direito ao Aí o n te-P LQ-a s -famílias do$ Officiaes de rnar er.te,rra-qae,,,em;qiidnlo:tvivos» contribuíram pela maneira estabelecida ,~ ainda q u* houvessem .coinOTôttidío^quííésquef criinea : e outrosiui que igual; dirê.iiõ~.a(»Monte-Pio par inteiro assiste ás famílias" dos> Oliiciaes que recebiam rneio soldo, p©f ter-ein .sido separado» do-quadro èiiocti-vo do Exercito', uma -vez q.ue eHe'sTtehlra^n contribuído se«>pré com um .dia de soldo .por inteiro em cada tneí ,-tudo .na forma acima expressada. = Para Vossa Magoslad.e ver. = José Silvestre de: Andr-adrc, a fez..-==, Registàda~ a Í1.-24.1 do Liv. l.0'de Cartas .de Leis, e A '\'\ a rás. =^ José Eugênio da Silva.

NESTA data se mandnm. entregar a« aeguin-les-quantias em Bilhetes creadós por Der

creto de 16 de Setembro d<_ p='p' tag0:_='_1837:_' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_1837'>

Ao Arsenal do Exercito,, para pagamento de géneros fornecidos por Agostinho Soares de Oliveira . . . 2:690^000

Ao Commissariado, para pagamenr to de Custodio José da Custa, da Praça de Almeida, saldo da quau-tia que adiantou em Abril de 1834 , . =•

para despega» da1 mesma Repar-

r lição.........:.;............ SOO^OOO

gresso dó estado e:m que estava^ a tranquillidrfdfe da Capital, julgava que hão se devia continuar

na-Sessão. .,."'v<_:_ p='p' tag2:_.='_:_.' tag1:_='_-:_' _='_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_-' xmlns:tag2='urn:x-prefix:_'>

O Sr. Midosi-pediu :quer -o Congresso se não occupasse deste objecto (pbrq-.je-.era-> muito grave) sem que o Ministério estutfesse- presente, porque era das Cadeiras dos Srs. Ministros que hav.iam de sa-hr-r-.ãs informações de que carecia o Congresso , c não das Cadeiras dos Sr s z Du-puta.dos. (Apoiados.) . .à^óvi^írív-?..1'

Entrou o Sr. Miuistro dos Neg-ocios do Reino.-O ST..Gorjão nrandou para ã Mesa-\\ru3Requerimento em ^que..pedia que sé mtéWò.mpfêsse , a-Sessão até .'que:: o"Mih"isteriõ -v i eãsé'-~so? Congresso dar informações sobre os acontèchrierítbã de--|)ontem. - - - - - - - • • •-

.-O Srl Ministro dos Negócios do Reino dissi?. que ejlfí sabia^que o Ministério havia de vir ao Cf-)Tvgr ch«g.ás.-' sem , daria o Ministério as informações -'qui;'

Rs.

Ô: 890 £000

Repartição Central de Contabilidade do M i* nislerio da Guerra, em ò de Março, de 183,8^.^. Manoel liberto Còíloco,.Chefe cia Repartição CeBlral da Contabilidade. , '

>E 5 DE::M.Aueo DT: 1338.

ERAM 11 horas-.1 e; nieia;.>abri-u-se- a-Sessão , es-" latido Apresentes tóSsSr/S:.- Depilados.

Leu-se e appro.vou-se::a .Acta da Sc-ssão ul-lima. , . :.: >

• O Sr. Oliveira B.apí.i:s'ri.,i::nr;:]ou'para a Mesa a seguinte declaração de YO.Í.O : ^ : .Declaro que se est.ivé.ste presente na Sessão de 2 do corrente, votar-iMocontra1 a Proposta dó Sr. Derramado na q:Ue.*í'ào.d:o censo. .

O Sr. Santos Cruz t\?z vrcruc igual declaração.

Deu-se conta da Correspondência que leVe o competente destino»

O Sr. Gorjão teve a palavra sobre a Ordem. è disse', que hoje era uma Sessão, em qvie"era necessário mostrar muita placidez, depois do que hontem aconteceu' na Capital ; porem por honra deste Congresso, ,depois1 que a'Capital hontem se tinha aprçsentado..em-':iÍm;estado excepcionai , e que ate se dizia-, que sé;,tinham offendido as prerogativas da -Coroa •$ por isso elle requeria, que se não continuasse: ha-Sessão de hoje sem. que o Ministério; de Sua.Mogesta-de visse ás Cortes informa-las, se o estado .da tranquillidade da Capital não prejudicaria ,á independência que devia animar o Congresso. Que não dizia isto por si, porque tiníia a coragem sufficiente para affronlar qualquer perigo ; porem que fazia esta moção unicamente por honra do Congresso.

O Sr. Presidente disse, que o Sr. Deputado acabava de dizer que não tinha medo ; porém que elle, e o Congresso todo também o não tinha , e que se achava com coragem para manter a ordem no Congresso , e que podia asseverar que a havia de manter.

O Sr. Barjona disse, que elle logo no principio da Sessão tinha pedido a palavra para interpellar o Ministério, porque a ordem publica linha sido consideravelmenle alterada, e sem que o Ministério viesse assegurar ao Cor.-

O Congresso :a7ppfovòu o RequerhmèWó^-do Si-.Miuosi 'para que fossem ch-ainad.íj^bi^Senhi)^-r"es- M i n i < 11 o s todos- àd'7j a reirf iTvfo fm ar Õe~s~so bTe"-os acoiiioijimentos "dffthbn'tein-; e que até.çlles. che£à:r

O Sr. Presidente^pôz.1 á---votação o Requeri-nninto do Sr. Gorjão^ para (jue se-inlerrompesse acSXbsão , ate que ò 41 i n i s lei i o informasse da tr-aíVq.u i U idade da/Capi-lal.— Eói rejeitado. -.-"-.' . . Ordem do dia» -

Continua a discussão sobre o Orçamento doMi-

nisleri.o do Reino. ..- S..pbre o Thcatro d,f? S. Carlos: '

Depois de breves reflexòas foi _approvada a, y erÍKi • - ' •• • • .

. ,A n. 75. Theatro-Portuguez,.-6:000^000 rs. T— .Koi a.pprovado. . „..,'• . '

. - A'it; 76. .Thcatro-do-' Porto , -6:'000$000. — Arú/rovado que fossem \4':000,í> 000 rsè -•:.-Pa-s:i''.úi-si: ao Cap.ituio '23. '•••'-..'..•• -•;••']vrabailios Estatísticos, e gratificações a En.-genluii.ro's..". "'.'.'-

"vvi A^rt. 77. Gratificação a Marino Miguel F rã n.-' •"2ÍHÍ/,. encarregado de .trabalhos. estatísticos- , i>(í)Í;);£000- rs. -- . ' • - . - _

(v) Sr-.- Barjona disse, que elle sabia que o S'r> .Fknniitti hão tinha nunca recebido si.mil h a ale' •gratificação:- queoSr. Rodrigo da Fon seca Alaga l i i àes^,- q u a ndo, .foi M i n j stro ,- ^.l.-he.:.d éraA aq-ii.el"?-la gra-iiíii-:açâo, conhecendo que elle tinha muito 'trabalho i .:e"para; quê' S."- S. li.vesseV"quèin--.õ> "ti ju.dasse ;* 'porém .o c]uè era verdade-Jé ."que .o-Sr-. F i a ti zífí ú "n u n'c a'> rcce bera l a l g rã 11 fíc á q àb".r-

ria ue

r.esso que

'O Sr;. ^Franzi n i; disse: q.ue-fòra préven ido";'pelo S f. B ;u j 6. li n h ao á .

O Congxesso_ap.provou a sua eliminação. - llhlro-u: 'ehi -discussão a verba "~-A<í- is.='is.' que1='que1' josé='josé' do='do' joaquim='joaquim' dito='dito' ca.fátà0.-teiienle='ca.fátà0.-teiienle' p='p' ás='ás' erve='erve' _2924900='_2924900' _.ordens='_.ordens' v='v' tag5:_='_-lea-l:_' _='_' xmlns:tag5='urn:x-prefix:_-lea-l'>

Depo-i* de uma longa discussão foi approva-da esta verba. . ,, . c.?-^-

C) Sr-. Barjona .notou-,-'que: esta.ndo^"p'r.e?en,te õ M bnibte.r:iò,'--j:ulgava..ser esta a. occasi'ã9-xh>\ter .a.;pa.lavr.a^iparu.,taxei- a interpellação - sobre" as bccorreiicías:de lioiitem. • •' .

Assim o decidiu o'. Congresso * ~-

-.O.Sr. Barjona disse ^ que :betn, sabidos eram os acontecimentos de hontem , e por isso:eicu-de dizer o. .que todos:sabiam ; porem que-o Miui>ter.io informasse'-o Cotiyr.essi sobre quaes tinham-, sido ,os 'motivos por hontem a Guarda; Nacion.ahcésteve éin-.quaes erum os.fins^disso }.e •quaes'èr.am^òsMíieios •por .que se quer.ia.nv conseg.ui.r esses--iVnsv-- èí >^v-•'•!.O. Sr. D.erraaiaHo d.isse ^- q>u-e elle -bem a .fázer>^uma interpellacão ao; 'Sfiii ji resposta .á qu'al, eilejulgava (^ue^n-ão- podia, liaver di'scussã'õ alguma ; que esta in-ler-pellaçãoj era,'

O Sr. PresidtííVte-. do. Corisélho de' Mlnvstr-os 'disse : — Sohre a. i-nle^elTaçâo que- me.";áGa-ba ;.ÍH,^, e a

l i herdade do' '•Qofigres*ò •-•, em ..quãn tcr-vsle. M.i n:is* terio, ao menos eu , estiver á testa dèlle j a Lei' ha de ser mantida; >Se alguém, ainda que, poif u'm excesso dé°rel'ó^rfòr. alérn do que quer a Lei, o Governo procurará pelos meios, suaves y

, ou pelos meios da fòrça°com que cada um en* trè-nos seus devores; isto é'$ com quê a Lei se observe, (Longos ^apoiados.} porque sem Lei$ soiri- ordem, acabourse tudo. (Apoiados ger.áes») Pôde fazer-se um"a^révòluçàò para reformar as Instituições ; mas a repetição deites movtmeh-

I tosCnão pód« f

j o'sGíheas-Collega'.s ;Òn'ada por ora accrescehtarei,

i r'c?eryando-r!)e, seánéuassario for," pára tomar a-palavra no progres"sovdtista discussão>

.'•.O Sr..Leonel .disse ,, que depois'do que acabava do dizer o Sr. Presidente do Conselho, uraodo que nem o Thronxjj nem as Cortes seriam otlendidos-ievemente .nos seus Direitos, elle julgava que este-incidente devia terminar. [.V ozes : ^N'Cida-^--ín

'-'••-'O Sr. Minis-lro do Reino diàfe^ que o Ministério hònlem^ió.ra informado de que os Corpos da Guarda; Nacional estavam em armas, e-im-mediãlàmeiítê-tinha tractado de se infonnar dos hns--para~q"ue ella se conservava neste estado; que emquan'to árrèunião esla era conforme com.

' -VjCIiTÍ • . • TA j

a Lei, porq"ue:,rscn"ao ò primeiro Uommffo de Março, e dev.endõ reunir-se todos os primeiros Domingos-dò mez-j-ella-t-inha- obrado conforme a Lei; poréòi que á Administração Geral foram- chamados todos osCommandantes dos Cor* pôs-da iiiesma .Guarda , em.'vir.tudtí pria fazer um elogio ao geral; da Guarda Na« cionalj que com 'tà'o =bom «sensô^obedeceu ásor-* dens que se.lhe deram, conservando-se fiel exe* ".eatopa-.ciasiordens- q.ue;}.egal;inentev IhèjAforam da» das;, q.ue igualmente • lhe cumpria1 dizer "que o br. Administrador Geral logo qiie Aii chainado-' ú s.uaspríse.nça^xecutQuâaordens que lhe dera, para que .a Ordem',rião fosse perturbada ; e qiie àbseguráva^que.nem um só insulto se linha com--níettido. Que. declarava lambem que o Ministério linha feito tudo para manter a Ordem, e deu as providencias para atalhar a desordem ,.-se por venlura a houvesse; que era verdade qua um dos Corpos da.Guarda Nacional, nào-tern1 querido abandonar o quartel, no qual não;tinha parte o seu Comina-udante-';-1- e q.ue outro Corpo qiie não pertencia-á Guarda Ná'ciònal tinha'fí* ;eado vinle-e quatro.;horas em arrnas • poférn i-jue ò: primeiro com.'! a presença do Sr. "Aiirni-listrado r Geral se tin lia-dissolvido, e'que Õ se" -gund-o por meio persuasivos tinha também lar-gâfHo as. armasv Que-elle declarava que reprovava-altamente este facto;- e os ssus desejoso e-3pera.ncas.eram de que el:les se não' repélissein; |>oi'é(u que se elles continuassem" o Ministério com a Lei na mão, havia defazer cumprir a Leu , O Sr. V. de F. Arcada disse, quê "elle não negava a lodo o Cidadão o direito que tinha de represehlar; mas que- os acontecimentos de, liontem, tinham excedido os limites de representar.,, porque a Guarda Nacional linha eslado cm armas:, quando pertendia pedir; que isto erâ;N; sàhir de todas as formas cotistilucionaes, que era fa-zer cahir a Libardáde; que elle com tudo muilo elogiava a Guarda Nacional pela: í-ua obediência á Lei , quê honleiu-fez com que

não, ho"uves=e aanarcliia em Lisboa ; porém que* eHe="não confiava nada no Coinmandante da 'ii)Ksrirar Guarda , que com uma política d i-fie--rente da--do Ministério, Irabalhava para o dei-i.tat abaixo;v quê era inconstitucional que u:ma a-uthoridàdViexMstisse sem ter a politu:a do Go--v-firno; e por isso elle queria saber q.ue garan-t-ia lhe dava :o Minislerio da se. não repetirem actos desta natureza-, se o Sr. Administrador :Geral, quando lhe parecia, convocava os-Coí3-mandantes da Guarda Nacional ,. e produzia-uiii a-larme similhante ao dê h ontem-.-

O Sr. Ministro do Reuio deu â'1-gurwar ea&« plicaçôes ao Sr. V., de F. Arcada,-' -

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DUUUO JXQ

n-

que esta discussão era sobre uma intcrpellaçâo feita aoMinlsterio pelos acontteci mentos dehon-tem ; que o Ministério era o único responsável, e que era a eHe soque*» deviam dirigir, porque se se fossem envolver em personalidades, deixando os factos, que era o de que unicamente se devia tractar, esta questão levaria um caminho muito desagradável, eque já o Sr. V. de F. Arcada envolvendo-se em personalidades, tinha elevado o Sr. Administrador Geral mais alto do q\ii^è%facJl|K'/ '•* . .' , ,-

Mais a%unjfeSrfiPti»eram á palavra Ordem, d*£

O Sr. Soam tíírfdéfôa: disse qtl« mui trigas se tinham formado contra a Revolução de Setembro; que os inimigos delias debellados DO campo, tinftam passado á intriga, e que esta lhe tinha sido sempre desfeita, eque a Revolução havia de apparecer sempre triumfante apezar de que os Srs. Gorjâo, e V. de F. Arcada eram inimigos delia. Passou a narrar os acontecimentos de hontern , e accrescentou , que muitas vezes tem elle reunido osCommandantes da Guaida Nacional , e os ha de continuar a convocar, porque estando esta força a fazer ha muito tempo um serviço voluntário, tern de combinar com elles sobre o melhor rneio de se fa^er este «erv iço; que em quanto aos acontecimentos de hpn tem. "elles tinham procedido de novas intrigas contra a Revolução, que se elle as podesse dizer, apresentaria ao Congresso. . . (Vv&s f a lie— ro%es não, nâofalle). O Ora-•dor ficou hesitando seliavia de dizer o que que-Tia ou não.,—- Às vozes geraes de falle , e nào ia lie passaram da Camará para a Galeria ge-çal , « toniQU-se a Saía em grunde confusão.

O Sr. Presidente tocou a campainha, e levantou a Sessão; muitos Srs. Deputados, e os Srs. Minisiros dirigiram-se mesmo da Saia ás Galerias pedii^do^lhe ordem; asGalerias começaram a grilar ordem a ai mesmas, e proporcionalmente se foi restabelecendo o socego, e o Sr. Presidente tocou novamente a campainha, e n ordem se .restabeleceu inteiramente.

O Sr. Presidente mandou sentar o Sr. Soares Baldeira, que se conservava de pé, e disse: — Se me não lembrasse do logar que occupo nesta Casa, se me não lembrasse de que sou Deputado , e SG me esquecesse de que sou Portuguez, depois de um acontecimento tão estranho, como o que &e acaba de passar neste Congresso, eu não voltaria a elle; lembrado porém do ^ue sou sinto, tão desagradável acontecimento, * espero fazer manter a ordem, e a liberdade «Utediscusaões.

. O Sr. Soares CaWei/a disse, que «lie n ao tinha promovido a desordem que acabava de ter Vogar, porém que elle ia resumir-se qnanto fosse possível para nâoe.xacerbar mais o» ânimos; «continuou sobre a matéria dizendo, qu« os acontecimentos de liontcm foram filhos cTintri-£as^ que forçosamente haviam de ser desfeitas.

O Sr. Menezes pedi»u que se interrompesse a Cessão, por uru quarto de hora.

O Sr.. José Kstevào disse, que elle nuo sabia por qu« se havia de interromper a Sessão, jaorque a ordem já exist.ia no Congresso; e que ae ella continuasse, era na sua cadeira que eJle tícvia de esperar que o furor revolucionário passasse f»or cima de cem Eleitos do Povo; que este Congresso que tantas ve/.es tinha sido ameaçado do nome da Convenção Franceza , só hoje é que se lhe assimilhava, estando a fazer o o officio de accusadores; porém que no Congresso nào existia-, nem a ferocida da Montanha, nem as virtude» hypocrilas de La Gíron-dc. Que elle estava sentado em unia cadeira que lha tinha dado quem deu o Throno á RAI-XIVA, e que a RAINHA no seu Direito podia nomear os Ministros que quizcsse; que elle no seu os combateria na inbuna quando o julgasse conveniente. (Apoiados.) Concluiu dizendo, que julgava nào be devia interromper a Sessào.

Depoiâ de mais algumas obseruaçòes, o Congresso resolveu que se nào interrompesse a Ses-

JjLlO.

O .Sr. Vieira de Castro lamentou as occor-rencias de hontem ; elogiou a boa ordem e socego que teve a Guarda Nacional ; fez algumas observações sobre este» acontecimentos, e terminou dizendo, que era preciso que o Ministério se apresentasse com força e energia, e com uma política franca para obler a repetição de s4milhantes factos.

O Sr. Barjona narrou os acontecimentos de ivonteoi, segundo elle 09 tinha presenciado ; disse que a Guarda Nacional muito bem se tinha comportado; porém que achava muito incon-

stitucional que ella toste «rsastada a estes actos por quem devia olhsf ipelaVçJia boa ordem.

O Sr. Gorjâo faliofe ifó jpesmo sentido que o Sr. Barjona> ? !•£_,..»• Jw; -"** ' ,

O Sr. M. 'A;^!^scoÍ|^**'(sobre a Ordem) disse que/a «Uttussícr.fte devia limitar a factos, e não a pessífiWk, «rijoe se ella assim tivesse sido tractada, n nó se teria cahido em«ai-baraços muito grandes; que pedia que os Srs. Deputados |ure|tringissem a falia r só nos factos. .~*Q S|5J^ÁJNofeBeira deu^gum»s explicações IpejtibqÉp' sol|r* «(parte queáriUa< tomado nas oc-cofíeneias de'hfrotem. ^i . í;í*A requerittíénio do Sr. folentirn > julgou-se esta matéria terminada, e resolveu-se que se passasse á Ordem do dia.

Tendo alguns Srs. Deputados mostrado a necessidade de se explicarem.! o Congresso resolveu que se desse a palavra aos Srs. que a tinham para explicações.

O Sr. César disse que elie tinha unicamente a dizer que a Guarda Municipal do seu Cominando, e a Tropa de Linha da Capital tinha conservado a sua posição, úcando estranha aos acontecimentos de hoiiiem, e fiel executora das ordens do Governo. (Apoiado.)

O Sr. José Estevão disse que tile liontem tinha sido chamado pelo Sr. Ministro dos Negócios do Reino a casa do Sr. Visconde de Sá da Bandeira, aonde íòra , e ftlli recebera a com-missuo de ir ao Arsenal, a fim de persuadir á Ordem ; que dizia isto pura que alguém que lá o tivesse visto ir, saibii que foi por cormnissão do Ministério, e =e nào dissesse que sahiu de Ia corn o casaco cheio de nangut!, e com duas cabeças em dous paos na mão.

O Sr. A. GarreLt fe^ algumas reflexões sobre os acontecimentos dehonteui ; ctí$.?e que não estava satisfeito com as respostas do Ministério, e que sobre elle existiam suspeitei;-, de que era necessário que se lavasse perante a Nação.—-Concluiu fazendo um protesto de fé política sobre a revolução d<_:_ p='p' setembro.='setembro.'>

O Sr. Derramado disse, que 3 Sr. Ministro dos Negócios de Reina linha dii.o que a pessoa encarregada de formar o Minasterio, até hontern ás 10 horas da noite ainda nào tinha ido dar conta a Sua Mage^tade da sua missão, nem dado asna desoneração; qje lhe cumpria dizer que hontem não tinha ido a Sua M ages t a de , porque era u

O Sr. Alinistro dos Negócios do Reino confirmou o qne acaijavaaj de di.;t:r os Srs. César, .losé -Estevão , e D

Tendo dado a horu , o Sr. Presidente levantou a Sessão , dando a Ordem do dia para amanhã.

AVISOS.

NA Administração do 1.° Julgado desta Cidade, rua da Adiça n." 5^, se acha ern praça para no dia 12 do correiue se arrematar a quem por menos o fizer, os concertos dos telhados, e a factura de itiua cuaminé no prédio do largo de Santa Li^ia n.° l e 2, pertencente á Fazenda Nacional, ser.do paga a importância porque for arrematada esta obra peia Contadoria de Fazeada em prestações mensaes de dez mil reis; o (juo seauimncia para chegar ao conhecimento de todo». Lisboa, 3 de Março de 1&38. = O Administrador do 1.° Julgado, João António dos Reis.

No dia 9 do corrente Março, pelas 10 horas da manhã, na Sala das Sessões da Auditoria Geral da Marinha, se ha de dar começo ao Conselho de-Guerra, que por Portaria do Ministério da Marinha e Ultramar, de 15 de Fevereiro ultimo, se «nanda fazer ao Capitão Tenente da Armada, reformado, Manoel Gonçalves Chrislovão ; podendo todo c qualquer

que se julgue offendido, accusa-lo, e requerer contra elle seu direito no competente Juizo deste Conseino. O que» se-aamincia para conhecimento do Publico. Luboti 5de?Mwçodèl838. = O Interino Audictor Geral da Marinha f Emygdio José da Silva.

V ^

JOSÉ dos Santos, SuBstituto*cTo Administrador do Concelho, da VvUa' de A|{i£à^|ídros, e anne.tas, faz saber ao F^ífblieó 4áPStf'clia 11 , J&jk> moio dia, nas tíisas da da megtnwViBa , íe há de proceder na matação oa re*da_peío teimo de ufóí^anno, 'duaw Mawnha^-la^azèífda rfafenÂftá^ sitas na Xarroqueira da mesma Villa, que eram pertencentes ao extincto Convento dos Padres da Graça de Lisboa : quero as pertender arrendar, pôde dirigir-se áquelle sitio no dia e hora designada ______

PEI.A Administração Geral dos Correios se faz publico, que sahira a 10 do corrente para S. Mtguel a Bscuua Tari^jo e Filhos, — As Cartas serão lançadas até á meia rioite ido dia antecedente.

, T)EL<_ n.='n.' francisco='francisco' carlos='carlos' de='de' desembaraçadas='desembaraçadas' silva='silva' moreira='moreira' jires='jires' do='do' fim='fim' olho='olho' correm='correm' ferreira='ferreira' marido='marido' como='como' fftr-reira='fftr-reira' s00j='s00j' pai.='pai.' ile='ile' edi='edi' herdeiros='herdeiros' vara='vara' poleado='poleado' juízo='juízo' _699='_699' ctos='ctos' seus='seus' asapciices='asapciices' marliniano='marliniano' d.='d.' se='se' vieira='vieira' maria='maria' escrivão='escrivão' _='_' a='a' e='e' jnljtarein='jnljtarein' valor='valor' josé='josé' j='j' _5a='_5a' deseu='deseu' favor='favor' u='u' iintco='iintco' dia='dia' _30='_30' da='da'>000 réis; n. "8:370, do valor ile 300|1000 réis ; e u." S:941 a «:9-14, de 5f)0#000 réis ca

No Juizo de Paz da Freíuezia de Santo* o Velho se ha de arrematar a 23 do corrente raez , pelas dex horas da tuanhS , ires mora» das de caías pertencentes ao casal de D. Polrcarpa Roza da Puriticaçào e Brito, na ma do Machadinho n.° £7 .1 29, d« J.° «miar , cocheira, quintal, e lojas; reiule 564000 réis, foro IgitOfG réis, laudemio de vintena, avaliada em 5 00 £000 réjí; e na culcadd de CasteUo Picão u.08 6 e 7, de 1.° e í.* andar, c;>m quintal e barracas dentro; rende 46-3000 réis, a rã liadas em *50$000 réis, foro 800 réis , laudemio de vintena: e n Ci«e9, avaliadas ein 1 60^000 réis; rende â5|itOO réis, foro SOO réis, laudemio do vitiíe»a

„ T)8LU Tribunal do Conimeruo de J." luitaaeia, Escrivão J[ Pires, «e está habilit«udo João de Almeida Sandora) ., resiliente uesfa Cidade, como filho legitimo e único de Cândido de Almeida Sandoval , a fim de levantar do Deposito publico a herança jacente do dito MU pai , iallecid» a bordo da Charrua Priacoca Real , na sua viagem de Aofola para «sta Cidade. Toda a pessoa que se j u Içar com direito á mesma herança, o venha deduzir ao dito Cartório no prato da Lei, pé* na de rrbelia.

A ASSEMBLLA Geral da Companhia de Seguros Fidelida-J\- rte ha de reunir-se Quinta -feira 8 do corrente mea , pela? seis horas da tarde , na caca da Associação Mercantil , rua do Arsenal u ° 60 , para eleger Substitutos á Direcção do correolo anuo, e discutir o restante do parecer da C i? m missão nomeada para a reforma dos Estatutos. Secretaria da Assem* blea Cltral de Seguros Fidelidade, 5 de Março de 1838. esc Felix éa Costa Pinto, 1-* Secretario.

Companhia da N arejarão do Ttjo e Sado por Bareos

movidos por vapor. - f\$ aiaiffnatarios e portattore* da Kepreaentaçio dirigida.

áquelles Sócio? , que primeiramente tomaram robre si a administração da referida Companhia, julgam do seu dever deciarir iBtii explicitamente, para que conste, que não foram muliro«, iu-Tn considerações-, que possam ter referencia ás pef-soas daquell«^ Sócios, que deram origem á sobredita Representação iii a -i sim oa princípios e razões que nella claramente «e expendem , e os qnaes ainda snbsi-t

. TAfiVEsiinj reunir-se a Assenblea Geral da Companhia de JL/ Navegação do Tejo e Sado por Barcos movidos por vapor . para ouvir o parecer da Comniissfio nomeada para o exame Ao Relatório apresentado na ultima Sessào, e tractar de outros objectos relativos á mesma Companhia: a Direcção convida os S/s. Accionistas que a devem compor, a reunireni-se no dia 9 do corrente mez ás seis horas e meia da '.irde, no escriptorio da Companhia, rtia

io de Registo de Creados f. Creadas dr svrotr, largo do Corpo Sancto n.° ii , 1.° andar. J& A s pessoas que praaisarem deCreados ou Creadas 4^A J\. de qualquer denominação, ou Creatk>« e Crea-f jtó da« que |>recisareni accommodar-se, podem \ \P ao sobredito escriptorio todos o» dias não s -Ji iL

ifos . das dez horas da manha até ás três da

*^** 23 de Março, na Praça publica dos ieildes, sé hão de arrematar, real a real. os rendimentos «fé vá-Itoi nredios urbanos, terrenas, aruiuzens, e tellwíiros ao >ilio da Cn.K da Rocha, á Pampulha, Fre^uezia de Saotoa o» \'e-Iho, e r-.ia diruita de S. Francisco de Paula , c travessa dos Briípos : ú Escrivão da arrematação---Necreitos ;

T HE ATRO N. DA RUA DOS CO.iV/>&.V

Qv uiTA-feira 7 de Marco. .— Polder, o

REAL THE ATRO DE 8. CARLOS.

HO3E 6 de Marro, 30.a representação. Opera — Torqualo Ta«so—~ Dança = A Con-uiàla de Malaca.

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