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isto offenda a alguém, mas eu heide dizer o que entendo.

Por consequência, o Governo não podia conceder estes privilégios a este estabelecimento em uma lei de contracto, quando outros estabelecimentos dizem — nós fazemos ludo isso que vós quereis sem esses privilégios , sem ter aberto a concorrência — mas não, senhor, o Governo somente diz «não quero nada couitigo porque não tenho confiançn em ti, porque es da <_.pposição mesma='mesma' aos='aos' confiança='confiança' serem='serem' soccorrido='soccorrido' mais='mais' toda='toda' verdade='verdade' tem-se='tem-se' isto='isto' ministério='ministério' amigos='amigos' pés='pés' tem='tem' em='em' ao='ao' as='as' na='na' nessas='nessas' eram='eram' letras='letras' neila='neila' tinha-se='tinha-se' que='que' protestadas='protestadas' companhia='companhia' comniercial='comniercial' se='se' delia='delia' essa='essa' para='para' então='então' urgentes='urgentes' demais='demais' não='não' oecaziões='oecaziões' va-iido='va-iido' lançaram='lançaram' ora='ora' _='_' cazos='cazos' accresce='accresce' a='a' e='e' lhe='lhe' é='é' espantoso='espantoso' quando='quando' p='p' união='união' nenhuma='nenhuma' agora='agora'>

Art. 5." Este artigo deu causa a eu ter feito uma pergunta, se acaso já estavam effectivainente estabelecidas as caixas económicas, a que o Sr. Cabra! respondeu, que não estavam; entretanto, eu fiz esta pergunta, porque, do que tinha dito o Sr. Miranda, percebi que S. S.a tinha entendido também que ellas já existiam , e que agora segundo a doutrina deste artigo a companhia iria estabelecer as caixas filiaes desde já independentemente da lei que as devia auctoiisar, isto é o que o illusrre Deputado entendeu , e foi a isto que o Sr. Silva Cabral fez algumas reflexões combatendo com expressões bastati-te folies, e lambem arnim, porque fiz essa pergunta. Eu perdo-o-lhe essas expressões, porque sei que são filhas da sua susceptibilidade; mas sempre levanto a luvn que S. Ex.a deitou na Camará relativamente á interpretação doart. 5.° Eu, já se sabe, não quero medir-me com S. Ex.a em cousa nenhuma; mas somente direi, que li hermenêutica, e também sei alguma cousa de interpretação.

O Sr. Silvestre Pinheiro vio íio artigo um escar-neo, por o considerar uma nuctorisação, independente do contracto, e sua approvação; o Sr. Deputado diz que al!i se tracta d'outras caixas, e não das do contracto ; ha grande dbporidade na maneira de ver o artigo, e não admiro a doutrina, que o Sr. Deputado expendeu, fallando do art. 5.° do contracto ; por quanto a historia de todos os tempos nos ensina, que não tem apparecido opinião, por mais absurda que seja, que não tenha seus defensores.

Porem eu faço justiça ao nobre Deputado, acreditando que S. Ex.a assaz conhece o quanto ha torturado o espirito e letra daquelle artigo só para escapar ao anathema fulminado pelo Decano desta Camará.

Se eu quizesse retribuir-lhe com expressões condignas, podelo-hia fazer, mas entendo que me não convém; e só me desforçarei, deixando-o entregue ao pungente remorso, que hacle acompanhal-o sempre, não só de ter forçado a genuína interpretação; m a s de ter usado de expressões menos cabidas para com os Deputados que seguem a opinião contraria.

Entremos na matéria, desçamos a uma miúda analyse, vamos a ver se a interpretação que deo o Sr. Silvestre Pinheiro, é a genuína ou se é a que o Sr. Deputado lhe deu ; no primeiro caso o Sr. Deputado combateu um erro, que estava só na sua cabeça ; no segundo, é uma inépcia o artigo. SESSÃO N.° 5.

Se alli se tracta das caixas constantes do contracto, é um escarneo, se d'outras auctorisadas por direito commum, e que já existe, é uma inépcia auctori-sar o que já o está? O Sr. Deputado não foge deste dilema; ora note a Camará , que o art. 5.° diz, as caixas económicas • as laes caixas não podiam ser outras, se não as que a companhia já tivesse creá-do , e a companhia Confiança Nacional não tinha ainda estabelecido caixas económicas nenhumas, foi necessário que o Governo lhe tocasse nesse objecto; ella reflectio, e finalmente debaixo de condições que estão estipuladas no projecto , obriga-se a estabelecer essas caixas ; por consequência dizendo no artigo as caixas económicas, está claro = as = não se pôde referir senão ás caixas estipuladas no contracto, por isso que a companhia ainda não estabe-leceo nenhumas. Conseguintemenie em referencia a este contracto, em referencia á !ei que estamos discutindo, é que as caixas se hão de estabelecer, por tanto está em pé a interpretação do Sr. Silvestre Pinheiro; mas supponharnas ainda que isto não e' assim, supponhamos que não é exacto o que eu digo; então segue-se que a companhia Confiança Nacional, tracta de outras caixas e não destas. (Ordem). (Eu dirijo-me ao Sr. Deputado e creio que não offen-do nisso a Camará , creio, que não prejudica nada este modo de failar, conheço que é uma maneira de argumentar escolástica, mas creio que é a mais conveniente (apoiados). Continuando direi, que a companhia Confiança Nacional se podia estabelecer estas caixas, então estamos discutindo uma inépcia, e não as podendo estabelecer, então vigora a doutrina do Sr. Silvestre Pinheiro.