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se levantaram , approvanclo que o Requerimento fosse admillido á discussão, foram em minoria; jnas se ha duvida sobre não ser admittido á discussão , ponha V. Ex.a outro vez o Requerimento á votação, e se acaso por a nova votação, o que não espero, for admittido o Requerimento , pedirei a palavra porque quero fallai contra o Requerimento, que importa o transtorno de todos os princípios Constitucionaes (Apoiados), e porque ao Governo compete o direito de nomear, e dimitlir os Empregados de Fazenda como lhe parecer melhor. Entre larito se o Sr. Deputado entende que o Governo commetteu abuso de poder, então accuse-o, e não venha com Requerimentos desta maneira, porque elles são ate contra as conveniências Parlamentares e ordem publica (Apoiados) , e e por isso que não foi admiltido á discussão pela Camará; mas se V. Ex.a entende que é necessário manifestar-se bem, qual é a opinião da Maioria, queira ter a bondade de o submeller á nova votação , ou rectificar a já feita.

. O Sr. P?esidente:•—Eu não pude'perceber se estava , ou não votado.; porque foi tão pouca a al-tençâo que os Srs. Deputados deram, que não sei o que e que se decidiu. Isto não foi só do lado esquerdo, foi de toda a Camará , á qual peço atlen-ção, porque assim conto eu nesta Cadeira tenho obrigação de cumprir o Regimento, igual dever incumbe aos Srs. Deputados devendo estar com at-lençâo nos seus logares, para não acontecerem destas cousas. (Apoiados.)

O Sr. Moura Couliníio: — Era igualmente para pedir a V. Ex.a que quizes&e renovar a leitura, e votação ; porque deste lado da Carnarq não se ouviu. A leitura foi tão rápida que a maior parte da Camará não a percebeu, assim como me parece que aconteceu a V. Ex.a, porque não conheceu se a Camará tinha ou não approvado a Proposta que lhe havia feito. Por consequência parece-me que se deve proceder a uma nova votação, porque a Camará não deixará de admiltir o Requerimento á discussão afim de declarar a sua opinião a tal respeito.

Sendo proposto novamente o Requerimento á votação iião foi admiltido.

O Sr. Moura Coutinho:—(Sobre anrdem). Era para pedir a V. Ex.a quizesse ter a bondade de fazer uma Proposta ú Camará, afim de conceder-me a palavra para uma explicação sobte esta matéria. Sr. Presidente, ainda que o negocio não está no sentido, ou na regra estabelecida do Regimento; por uma deferência que espero a Camará use comigo , em negocio tão grave, e que loca de perlo com a minha honra e dignidade, porque a pessoa a quem se dirigem os tiros, talvez seja mais a rnim do que ao Empregado de quem se falia nesse Requerimento, vistn achar-se elle ligado a rnim pelos vínculos de sangue; por todas estas razões desejava que o Requerimento tivesse sido admittido á discussão; e como, por o r\ão ser, não tive a palavra, pediria que V. Ex.a propozesse á Camará se me concedia a palavra paia desaggravar não só o credito deslc Empregado, s«não lambem o do Governo,

O Sr. Presidente. — O Sr. Deputado não fatiou na matéria porque não esteve em discussão; mas a Camará por unia votação especial pôde conceder a

palavra ao Sr. Deputado para se explicar: todavia, segundo o Regimento, estas explicações só podem ter logar na hora de prorogação. Vou consultar a Camará se concede que o Sr. Deputado dê a sua explicação na hora determinada.

O Sr. Moura Coutitikp : — Eu pretendia que fosse agora.

O Sr. Presidente:—Eu não posso consultar a Camará senão nos termos do Regimento; no entretanto a Ca/nara pôde conceder-lhe essa graça se for sua vontade.

O Sr. Moura Coutinho: — V. Ex.a não pôde consultar a Camará senão nos termos do Regimento; mas não tendo ninguém fallado nesta questão, torna-se a minha pretenção urn caso especial que não está no Regimento, demandando portanto urna graça especial da Camará. Esta pois abranje tanto a permissão de fallar sobre o Requerimento, como a de fíillar agora: e sobre estas duas partes e' que eu peco a V. Ex.a que consulte a Camará.

O Sr. Presidente:—O caso em que está o Sr. Deputado, é realmente um daquel|es que devia ser providenciado pelo Regi mento ; mas como não o está, a mim não me pertence senão consultar a Carna-ra, se quer que se dê a palavra ao Sr. Deputado, para se explicar.

folava-se, mas ao contarem-se o? votantes disse

O Sr. Presidente :—Não ha numero legal para se obter uma deliberação da Camará; por conseguinte fica a Proposta reservada para quando o houver.

O Sr. Secretario Peixoto leu a

ULTIMA REDACÇÃO. — Do Projecto A".° 120, que foi approvado.

ORDEM DO DIA.

O Sr. Presidente: — Continua a discussão sobre o art. 17.° da Lei dos Foraes. Paliou na Sessão antecedente em ultimo logar, o Sr. Castel-Branco, apresentando uma Proposta sobre o artigo: vai ler-se para se consultar a Camará, se a admille á discussão.

(Peja-se a Sessão de hont&m).

Lendo-se foi logo admillida.

O Sr. Presidente: — E um Additamento, e como tal ha de ser votado no fim.

O Sr. Cardoso Castel-fíranço: — Sr. Presidente, eu desejava que a illu&tre Comrnissão me explicasse. ...

O Sr. Presidente: — Peço ao Sr. Deputado que não falle em quanto na Sala houver sussurro. Peço á Camará que se conserve em sile.ncio, ao menos que me deixem ouvir o Sr. Deputado que falia. (Recobrado o silencio disse)

O Sr. Presidente:—Pôde continuar o Sr. Deputado, o seu discurso.

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