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latorio do Decreto ? Aonde leu o digno l»ar» aonde e a quem ouviu que attribuiamos muito ufanos á nossa medida o aogmento de prosperidade na-quelle ramo de agricultura e coínmereio ? Gmcío-«dade do dígoo Par! Quiz-nos cercar cora mais essa aureola de vaidade; emb&rt nenhuma cousa tivéssemos dado á tumente e apaixonada aceusa-çao que "nos dirigiu. E em quanto S. Ex.a não declarar aonde leu, ou aonde nos ouviu esses gabos que nos imputa, faa de permittir que pelo menos eu lhe assegure.que nos aceusou movido só da má vontade que nos tem. A prosperidade que tem havido na exportação e preço deste género, nunca nós a atlríbuimos ao Decreto de que fallou o digno Par; mas S, Ex.", exagerando as suas aceusações, veiu, em quanto a mira, a proferir um ímmenso absurdo, e uma grande heresia em economia política applicada ao caso; disse o digno Par, se me não engano, porque uao quero fazer-lhe injustiças, e só sim defender-me, que

— a diminuição da producção augmentou a procura, por consequência encareceu o género, e d'ahiéque vem essa prosperidade, que aliás é uma desgraça!

— Eu não sei ao que o digno Par chama desgraça? Se teme, como eu, como todos tememos, | que continue o flagello da moléstia das tinhas, fatalidade será a carência de género tão precioso, tão rico para Portugal 1 isio sim: mas para se verificar a máxima económica apresentada porS. Ex,1, devia ter faltado no mercado o género para a exportação. O género não faltou ; e tanto não faltou, que na realidade a exportação foi dobrada da que ba muitos annos tinha tido logar pela foz do Douro. Não foi portanto a diminuição no pro-dueto que augmentou a procura. Poderia augmen-tar o preço, se no mercado houvesse escacez; mas o facto demonstra que a não houve. Concorrência grande de compradores, essa sim, foi extraordinária, porque os mercados de consumo au-gmentaram muito. Tal concorrência fez subir o valor; mas, repito, não faltou o genoro ; e tanto que, tendo sido a exportação regular dos vinhos de primeira qualidade entre vinte e cinco e trinta mil pipas, esta exportação quasi duplicou; e pôde supprir-se abundantemente.

A moléstia das vinhas diminuiu a producção, segundo se calcula, de um 3.a terça parte da eo-Iheita; mas em alguns annos a mesma colheita, não existindo a moléstia, ha sido menor do que a passada; e os vinhos tiveram o preço ordinário, com pequena variação; qaando, pelo contrario, os vinhos da producção do anno passado, se renderam por preço mais que dobrado. Logo as causas do fenómeno commercíaí são outras, e são muitas. Agora é força referir-me ao fulminado e fatal decreto do Governo: — por eile se abriram muitos mercados que não podiam ser abastecidos pelos nossos vinhos directamente — a qualificação dada aos vinhos de simplesmente exportáveis, facilitou a sua exporíaçã© sem detrimento da sua qualidade—libertou-os do monopólio — acabou com o artificio da carência do produeto, que tinha por objecto suslenttr-lhe o preço, eem resultado empobrecer o produetor pela abundância dâ produeçao. Abolida a distiucção entre primeira e segunda qualídida, e aberto o mercado de Inglaterra, como todos os do mundo, ao vinho exportável, a procura cresceu. — O vinho do Porto pode ir directamente do Douro para toda a Europa, America e Ásia, assim como para os novos j paizes da Oceania e Austrália—novos mundos de consumo, que augnaentará, espero em Deos, pelo espantosa augmenlo da prospridade que appa-rece nessas regiões. (O Sr. Conde de Thomar— Apoiado.)

Nos paiies aonde novissimamente se tem descoberto ricas minas de meíaes preciosos, e cuja população cresce com tamanha rapides, se abrirão também mercados aos nossos vinhos, que excedem em valor a todos os outros conhecidos, e jaó estimados pelos ingieies, raça principal dos novos povoadores. Todos estes mercadas estavam fechados ao rosso género. — O Decreto de ti de Outubro os abriu 5 e nesta parle ao menos, parece-me, que se pôde reconhecer, sem que me tachem de iramodeito, que algum beneficio recebeu a nação daquelia medida — funesta, segundo o juiso do digno Par, que não tem muitos companheiros na opinião que apregoa. Não quero af-firmar que sejam só estas as causas do augmenío do valor e da exportação doi nossos vinhos: não tenho essa vaidosa pretenção. Não desço a enumerar outras circumstancias, que podem ter concorrido para a elevação do valor daquelle abençoado produeto, porque se não tracta agora de uma discussão sobre tal objecto : parece-me de-montrado que a alteração no systenaa antigo da legislação da Companhia, algum tanto concorreu para melhorar esse ramo da nossa agricultura; e que o juizo lúgubre que o digno Par fgz dessas medidas, é só filho da sua imaginação exaliida. Quem nos df*ra muitas desgraças destas! Espero que Deos affastará de nós os casos com que S. Ex/ nos ameaça em suas medonhas profecias.

Não me lembro de que o digno Par fizesse menção de objecto que merecesse sérias considerações, mais do que estes.

Agora, Sr. Presidente, tenho qae oceupar-me de algumas censuras feitas pelo digno Par O Sr, Ferrão.—S. Ex.* tractou de assumptos que foram já avaliados pelo Sr. Ministro da Fazenda ; e eu, depois do que S. Ex.a respondeu ao digno par, não ousos não sei mesmo diter coosa que ralha a pena de ser escutada: não «'• por tanto desses assumptos que hei-de oceupir-me. O digno Par, porém, apresentou sérias observações sobre o convénio feito mm a Caria de Roma, 'sendo negociador o Sr. C»nde de Tboinsr: examinou este cpnveai» á »u? vontide, segundo intetideu, e de certo cora tr-ân a candura peía JLai ««a Decreto da ãi nmin -a do S-nhor D Ve-ito* o-Ministério actual tinha estabelecido (paire Trihunaes de legacja: O digno Pdr cen urim fortiaeaíe o reatabelf cimento da Buiía da GrwHtfia j*r mais de um motivo; mas

um delles pareceu-me inteiramerite novo* f «f>or certo inesperado. Se eu me não engano, se ouvi, bem a S. Ex.*, a repetição da concessão da Baila da Cruzada foi um meio de augmentar os crimes nests reino ! (Riso — e Vozes—Poí isso mesmo, foi.) Se lato é inexacto a culpa tem-na os meus, ouvidos, e os dos meus visinhos. Mas, pois que, segando ouço, não intendi mal, affirmoaV.Em.* que só ouvindo-o eu acreditaria qae tal dissesse o digno Par. Não sei eftmo possa affirmar-se que as indulgências da igreja, solicitadas pelos fieis, contribuam para desmoralisar a sociedade. Esta doutrina contraria a da mesma igreja, por eila sustentada desde o princípio do Christianíimo. (Apoiados) Eu não devia maravilhar-me ao eicu-tar a observação do digno Par, porque tenho obrigação de avaliar quão vários são os juízos humanos. Para se concluir como concluiu o digno Par, devíamos suppôr tamanho o embrutecimento doa portugoezôs, tão arreigada a sua desmoralisação, tão pervertidas as doutrinas do seu clero; n'oma 1 palavra, tão bárbaro o nosso estado, e a tal ponto corrompidas as nossas crenças, que nos achávamos sepultados na ignorância de alguns tempos da idade media, quando a absolvição dos pecca-dos chegou a ter um preço designado. Sim, hoave nesses tempos de obscuridade e barbaria a absurda persuasão de que os maiores peccados podiam ser remidos desta sorte; mas estamos dós nessas épocas desgraçadas? Bem sabemos que não. ás indulgências da igreja, em beneficio dos fieis, são dadas a rogo delles; os que as sapplieam crêem na sua efficacia: se acreditam é porque professam a religião catholici ; eieia professara estão convencidos de que? para qae o beneficio aproveita, é necessário que os preceitos da religião sejam observados: não é ama compra^ i um sa~ críficio. que os fieis offerecem para serena dispensados de certas praticas penosas « muitos, e tie qae ficam isentos fazendo-o. Co»o se eohtribo® desta maneira pára desmoralisar oi homens1? Nao é ara mandato, é ara conselho apenas, se tanto é. (OSr. Conde de Thomar—apoiado) A;indulgência pois só aproveita a qutra a acredita ; e qaenr a acreditar 0I0 se deiaiarUlta áetde que intende que ella lhe serva como refUeúh espirita*]. (O Sr. Conde de thomar — Maito berfi) NIo posi©, digo, conciliar com esta doutrina» qae me parece a verdadeira, a opínilo do digoo Pir quanto á desmoralisaçio que recebe incremento pala concessão da Baila da Cruzada.

Sr. Presidente, qoasi qae enlouqa*§o quando ouço estas cousas. (OSr, Conie de Thomar — Não caia nisso). Bem não quero eu cair, mm"uío está isso nas minhas nãos; 0 talvei o digaoPar coo-corra para a queda. (Riso) O facto, poréra, foi este: o digno Par perguntou de quesertiaaBulla da Santa Cruzada!? Eu poieria pedir-lhe que o perguntasse aos fieis, que concorrem a pro?èr-se delia, com a louvável persuasão da que lhes serve para tranqoíiíisar os escrúpulos da sua conicíen-cia; e o homem qaq precisa de recorrer á igreja para obter este fino, tudo pôde eíle e*tar, menos desntoraligado; e a maior prota eoosíitc oô crédito que dá ao poder da mesma igreja, e á etfi-Câcia da suí» indulgência, (O Sr. Conde de Thomar— Apojado) Não sei, pois, sendo isto, como é, de ínnegavei exactidão, porque o digno Par pôde conceber que a acceitação e a concessão da Bulia da Cruzarfa era um incentivo para augtnen-tar o numero dos crimes!

Em quanto á restituição da Bulia, foi el!a ajustada no convénio de 20 cie Setembro de 1881. (O Sr. Conde de Thomar — Outabro) digo» Outubro ; isto é, antes do acto addíeional. Este convénio teve desde logo um começo de execução, ou por diíer melhor, executou-ie logo. faltando apenas o acto do Governo sobre a forma da administração da Baila; nunca se intendeu qae fosse necessário par» isso approtação prévia do Corpo legislativo.

Não se tractava da «ma constituição tposto-liea, era que houvesse disposição geral nova »• era a coQtinaação da que «iisííra por mais de qua-Iro séculos, e darára até á deâintelligettcía eom a Santa Sé em 1834. O Governo p-rtuguez nonca descontinuou de solicitar a renovação da Bulia. O sea estabelecimento nunca fdra consíder-ado extincto : achava-se suspensa a sua execução ; e tanto se nio tinha como abolido, que em 4850 se regularam os ordenados dos seus empregados, apesar de já nesse tempo ha?er cessado o exercício.

A sua renovação era desejada por todos os quê se interessam nos estabelecimentos eeclesiasiícos, a favor dos quass tem applieação o prodacto da Baila; era desejado por muitos e muitos fieis, cujas consciências delicadas precisavam desta ín-duigeocia apostólica. O Ministério actua! recebeu este negocio no estado em que o encontrou, como resultado necesiario dos a justos celebrados com a edrte de Roma, presentes ás Cortes em j 1819, e sabidos de todo o psis. Segundo a íntel* ligencia qae teaapre se deu á Carta nos §§. 7," e 8.° do artigo 7S.°, o Governo se tinha por au-thorisada a concluir e executar as suas negociações com ms cortes estrangeiras, salvo o caso exee-peional do §. S.° (alienação de território). Esta intelligeneía fói a própria qae deu ao negocio o Ministério anterior; porque a execução dos ajustes começou lago, e se teve alguma'interrupção, foi esta devida a causas estranhas ao objecto, como o cumprimento da parte qae pertencia io nosso respeitável collega o Ex.mo Arcebispo de ^ Palmysra. Todo isto foi da maior notoriedade, sem que jámds apparecesie reclamação alguma. Ãc«;rflsce ainda* que os diplomas da exeenção dos mencionados ajasies, tanto a respeito da Boil» : dâ Cruzada, como das secções da 3/ inftancíaj nas causas ecclesksttca*, foram apresentado! áò^ Cfrpo legisíatúQ com os demais Decretos 4i~Í^Í' «owiasda dicta-iura ; e foram approvados^^ráa^" bã& as Gamaras, sem qtje hauvetse umi^ótfbiír^!* wç;í0 em contrâri-. Neífe caso frajfcrilírSftetè^ leríô considerar necessária a prdvía * prevê &MçW* éê Cúftej? (ÁpoiaJútjt Jg dirje-it qm ú&m1

ft|||a jaesrno 3>edir eisa approvaçâo para rítifi-i^|S||p9l©s já postos em execução? Como ha-

, dêfiiè^,f?|tè|ífffcâsíô -dependente de simllhante 1 tòCôj/^^^^^j^Ois 4©'ioís #onos deptoo effeito, ¦ 9|^|e*tíiiiô fwiá« se tenha sasciíado sobre eft# |i^o tta tttnhuma das setiSes da legísla-' tlÃ^JieiB^jirii ão Paílafteato! ¦ ,': <_5Rfti0i mesma='mesma' uerbtfao='uerbtfao' fi='fi' quaes='quaes' tw51pfímalgaçio='tw51pfímalgaçio' ctíetâ='ctíetâ' do='do' artigo='artigo' negoo='negoo' apresentado='apresentado' por='por' _8.='_8.' durante='durante' teve='teve' cfti--sas-.='cfti--sas-.' regímenjçipoiados.='regímenjçipoiados.' çôjflsi='çôjflsi' fegnnio='fegnnio' _='_' a='a' carta='carta' os='os' e='e' adíiíeiíonal='adíiíeiíonal' j-ette='j-ette' er='er' _-regendo='_-regendo' oonáftet='oonáftet' esse='esse' o='o' p='p' ás='ás' aeto='aeto' iiteiío='iiteiío' _7.='_7.' fb='fb' da='da' come-a0j4emttr='come-a0j4emttr' sua='sua' dutâtó--feglmttiía='dutâtó--feglmttiía'>

Mm^iitto ao oatro ponto, fsto^i, as secções de '8.*iij§t«n£ia nas causas do foro ©eclesiástico, o dlpi^gj disse, que em lopr de um Tribunal deCejfttajô Governo instituíra quatro | e eu af-firmò^jite nenhum.

'Cosia % ptréeber sobre que base o digno Par %&llft|i t> seu argumento, buzinais Claramente, 1 C0ojoò digno Par teve coragem de a.príisentar tal aif^tioiettto, Ea nlo SQ« canonfsita, %etn se vé isto êíèfefo modo porqae f*llõ stfbtè estes obje-Clot-^riéj, mas intendo qae imecução dada pelo Jloverao i paFte dos ajustes a que me tenho referido, rel&tiva a este pbjectt, nènbuma alte-raçfp fez no direito c^âouieo* recebilí sempre e atóll b,ejjô no nosso fâiz (0 Sr, "ptíõtte Leitão «—Apoiado,). O Deereto da diçtalpra tão poaco o alterou tsaa aadt; as cansas do férO eccleaias-tico devem, jeçundo esse direito, x««r decididas em três in|tanci|lí frltfv« uma fflii interrupção do Tribttitffl da|iefá|iai e fssi igteCà|tava deu-se-lhe. Odígno>|»ar^ntfnâtV"âW;l>íra taes causas Tcuiiipria^ q# bouttSfel|*eiíu[f»ò Me revista, como 0 ha nas Mttstt«:âô tico ci#l| mas isto é ú que o Ikeíta 5eSB#ntgto^ ~t> direito ca-noaleo, repito, -M^tètKÊtiâ-íâs/ítres jnstancias (apoiados). "-- - .; -~\-"i*. í: N-f: J

Qaa fez, pois, oSofêriofôètòiltt assumpto, quô tanto recisSfta uma ^r%v|#lo ^eflnitiva, cuja ftlía prodwM grivea^mbtftlçtelWeã vigo-. rar o direito caaotóco- t««#J|li»;r^iS;«s rsinos. Com que faniamenfo arfom'eiia^jo,4:íí^oo Par ai oêmm, que ©m legaf fle «tia^lV^tnd/líe legacia o Governo creoti Quatro è^sè| Trlbanaes? O faffldamênto é nesiram, IpSÇovertto proveu a falta que era geralmente reeouitecida. Níò tractou de legacfasi asm de uma, nem deifiatroj instituiu legitimamente a terceira fecçte-vfiai ^ajusas para que a Letsa deíerojinávai; e#%to. nfft feg itmo-vaçlo algèin*. ^i4,.qiAttts"po»õ,:'dfcôr sobre as quatro legacías {apoiaies^ -'\? -> 'c^; ?v;

Mas diz ú 4ipa& 'Rar —• i|tt# %# ;m conseguiu com falta da 4%aW4de1 e 1* jâtcbío |a Coroa c ' do Gowno, $oa_|i- mtí, #ít|yMfa? /|l terceira instancia ecelpfljfttóa''Mi eittêijecillt,éom Juizes portagaezei, em logar iô«pr^|g_roi^;qne dantes eram (O 8r.yU&fràe\4è;Mm^\6arreít — Apoiaáo); rots «ttss"ittít4r"-*«tjS| *fftt^as5 não podia» reeSiíer jajEÍi|í|çtt"t#nti áà^Utthoridado JB«t}J#lwftíca, '«-fl jurlldíé§Io ihes fêí àaã^ por essa Aulhortiaâe, em «oiftor»idft4e flo direito respectivo. Remi3i#u>fe a grande falta que geralmente se lamentava por todos os homens competentes do pak sobre esta matéria (apoiado$)t Bís«aquí o que tn& ptreee bastante para respõli-i der ao digno Pari laoto sobre aaeceitaçffo eeicê»; cuçto da Bulia da Craztda, como sobre os qíie' S. Jgx.' denomina qu&tro legacias. Era ntfociií concluído, e daâô á exeenção, tinha sido apresente ás Cortes, fdra depois apresentado pelo Mi- > nisterio actual ao Oorpo legislativo com todos: demais Actos da dictidura, cão continha nenhum desses ajaítes conititaiçlo nova. Diz o digno Par, que o Corpfcltttifstívo nem sequer tocou em tal assumptos ptíl tooâfâe (apoiados). Quem impediu o digno Par te «>pór-SQ t elle? Se então dormitou, 'e 'úeixm panar o momento opportuno da soa oppMÍfio, -eamo iateode qae pôde aeor- . dar agora, e iuup retiver a qaeftía já decidida? Vale 00 ilo 'wh i3gQ»i eot»a a saneçao dada pelas Cortes a e««é Decretos todos? Supponha-mos que elles Irão defeituosas na saa fórraa, que alguuâs Mtaf contínfeasn qae deviam ser sanadas; é ínaega^il que a aaiíiorídade competente para eonteder é «aneção é o Corpo legislativo; e esse appr#tandoj eomo approvou, o que se havia deeretaáoy lantm quaesquer defeitos, se os houvesse (apoiaãú$J. Por eomefuencía a per-tenção eiqttlsita qoe, depois de dois annos de exesaffô pí#na e pacifica, vem apresenfar o digno Par, de se dar por nulío tttdo qfta<á> se con-traetou, se deeretoa, e teve os seui legítimos effeitoi, «Obre taés matérias 4 ínaimíssivel; é mesmo impossível de discutir-iô, B&tí preciso restítair as esmolas recebidas? fi «pra me oc-correa—que se fará em quaoto |s èausas que tenhaar sido julgadas no foro ^eclesiástico, passadas pela terceira instancia dj mesmo foro? Ainda bem que me lembrei jlesíe «j>ef ueno in-conveaiente (riso). «^

Também o digno Par tractou com toda a proíl-ciencia da segurança publica do paíz; mas como eu fui mais agrgrèdíio s#bfe e»le pnto «pelo 8r, Conde de Thomarj permitta-me S. Êx? qae responda depois. Não ê qae eu nld tenha em todo o apreço as s«as obs^wtçoes; pêlo «oaiprio, S. Ex.a merece*ínè &; niator conaíder«|t|| mnito mais do que pensa. Digo isfo pOT§Uè?:t|fc de que modo tenho sitio traettdo pelo "d!|Í|:f%i O qae , lífe tffirmo é, qoe se pospífio^>/^g(^;^ objecto fotíre que desejava respoo<Í0r-qiie _-o='_-o' de='de' digao='digao' ríflíésoiaar='ríflíésoiaar' do='do' dai='dai' argffíltôplr.='argffíltôplr.' nem='nem' um='um' me='me' dis--afso='dis--afso' também='também' ea='ea' sãbilfrofstpp='sãbilfrofstpp' par='par' escrevi='escrevi' fdrmai='fdrmai' fffftecervfbe='fffftecervfbe' vá='vá' amimamaq-asâísnèfíem='amimamaq-asâísnèfíem' _3e='_3e' as='as' phrpiilo='phrpiilo' irepalf='irepalf' desneceisarías='desneceisarías' furças='furças' cu-ikt='cu-ikt' aííàí='aííàí' fo='fo' muito='muito' paft='paft' tag1:_='_:_' qíi='qíi' preorre-las='preorre-las' creio='creio' modos='modos' tag2:fípgoniâ-toconeilsavi='pugíkipí:fípgoniâ-toconeilsavi' _4ei-de='_4ei-de' faílecém='faílecém' umiaplttéas='umiaplttéas' embora='embora' éja='éja' _-mm='_-mm' e='e' f='f' faltar='faltar' o='o' p='p' comppp='comppp' gfs='gfs' da='da' tag3:llfj-='aiganm-:llfj-' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_' xmlns:tag2='urn:x-prefix:pugíkipí' xmlns:tag3='urn:x-prefix:aiganm-'>

ao que devo a mini, e a S. Ex.* Tractarei só da defender-me como bouieni, que tendo a comeian» cia das suas licitadas torças, n.io ousa sair dai linhas da pura defensa, procura mi o apenas jugli. íicar-se das arguições qu-; lhes 9.I0 feitas.

Não posso deixar de começar pelo principio, Ainda que o uku illubire colh^d da fazeoda s« referia já a uiiid pnnoiirão do digno Psr. Esta dissera que o ?>v. Ministro q.i fazenda sentenciara a situação acuial. quando, alludindu a umai palavras do digno P.ir o Sr. Conde da Taipa, d*> ciará que pari accus.c os Ministros não basta* ram arguições vagas, i«ra forçoso acorapanha-Iai de provas ou d"( umciitos, em que laes aceusa-ções se fundasíeiii. Snhrr csla observação do Sr. Ministro da Fez.mi d a u'63c o digno Par, no começo do seu discuriiu, que esta obbervição fora 4 sentença da siUi-çiío actual.

Ora eu confi^so a verd.-ide: uãn atino com a subtileza empti';;>)õa peio di;;no Par. O que é preciso sabintender-ae, ái vezes i?e parece nait que mysteríoso; nao me quer.-) dar tractos para decifrar enygiaas. Sejam inteligíveis as paiavraa e claro o sentido dell.ib; es* quisto a mysterioi 36 creio nos da religião, para os respeitar; dos mais curo pouco ou urda.

Como é que as p(lavras cleras c terminantes, e a ídéa lógica do ãr. Miaisíro da Fazenda sen-tenceiam a sítusçío actual? lito é, a política do Governo, a suo gerência administrativa, os seui defeitos, as sua: \irtuiie3, je slgiimas tivesse, qae dizem não ler; cm uma p.iiavra, todos 01 actos praticados I elo doverno? (Apoiados.) Aonde está aqui 9 ^• nleuça de-ta situação? O Sr. Ministro da Fa-t-nda disce: para me aceusardoa produzi provas ou d jchmentos : isto todos podem dizer; tal peáiuo Icdob podem e devem faser: o digno Par já uso.: (iestci pslatras algumas vetes, (epoiaãôt) então s-c.iíl-uci ju se a si quando as disse? Sentenciaria a sua sitmção quando assim se explicou? N.'O : o digao Par linha a razão que todos teeta s, se aecasa um homem, e &e ci.imi u i-- i- te homem deve ser condemnado, quoui m.rcci1 a eondemnação eão 0$ accusaclores, que pulem cui>i razão ser arguidos de proferirem Culunini.is 'upoiados); mas que o dito do Sr. Ríinistf > da Fr.zenda sentenceie eila situação, não sei p>

Eu não q^itCi* ler 011'.ido da boca do digno Par orna exprtr;,ão, qae tende n fazer desestimar—a lascar i-o d^sp-eso o caracter, n vida de um homem illiirtro. Allligiu-me ouvir-lhe diíer, que o Duque de íulúanha havia descido ao cani' pó da revolta porqv.p linha fome, e pretendia enriquecer-se. Est« Kise proferida pelo digno Par affigura-se-me dí , r-máe ioipropiiedade, filha da nutavel ailacina ã'>, e que piVle ler consequências péssimas (w '•'«'> tipowlai). É polo menos o cutntiio da íoju:-1.¦ 1 upoíudosj; injustiça manifesta, porque to. •> o -laio hme que o Marechal a não merece (&,<_ que='que' rtei-culpaveis='rtei-culpaveis' aiiila='aiiila' culfos='culfos' mii='mii' mais='mais' póae='póae' por='por' enri-qne.er-se='enri-qne.er-se' falsa='falsa' para='para' menos='menos' si='si' louvor='louvor' outros='outros' não='não' pois='pois' iti='iti' _='_' prolongados.='prolongados.' injustos='injustos' híivsr='híivsr' d='d' o='o' _.it='_.it' s='s' ne='ne' iía-iiia='iía-iiia' uns='uns' ji='ji' raoiivos='raoiivos' tqiie='tqiie'>rer ashar senão ui^a causa ignóbil qna obrigasse o Duque g(n I',ir achou esse da mais indigna vileza para o alirihuir ao seu adversário? E quem deste mo, > .•rgue, como pretenderá ser julgado ? (apoie th*}