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Diãiio chis Sessões do Senado

cussão, porque todos estávamos acordes em que por cmquauto a amnistia era inoportuna. (Apoiados/.

Fe/ ainda o Sr. Presidente do Minibti!-río uma outra declaração da maior importância, qual foi a de que o Governo coiiiiderav.i, não só conveniente mas necessária, a re\ isão cie todos os processos, i

Eu entendo que assim como o Senado apoiou a declaração da inoportunidaclo (La amnistia, também apoiou a declaração do que ó mais conveniente <_ de='de' fazer='fazer' dos='dos' bem.='bem.' delas='delas' nos='nos' empolgante='empolgante' um='um' pavorosas='pavorosas' monárquicos='monárquicos' proccob.='proccob.' são='são' a='a' júho='júho' os='os' e='e' iniquidudos='iniquidudos' julgamentos='julgamentos' pinheiro.='pinheiro.' revisão='revisão' processos='processos' sr.='sr.' noto-se='noto-se' o='o' p='p' cometidas='cometidas' necessária='necessária' as='as' quadro='quadro' orador='orador' acaba='acaba' todos='todos'>

O1 tribunal que tiver de pronunciar-se como tribunal do revisão, há-de instaurai-os processos, não só aos protagonistas da insurreição monárquica do norte, mas também aos protagonistas de toda essa fase calamitosa, de toda essa tragédia, de que a insiirreição do Porto não foi senão o neto fácil que vai de 5 de Fe\ereiro até Outubro do ano seguinte. (Apoiado*}.

Não quero preceder a obra desse tribunal, mas é Gvideuto que não se podem separar as rcsponsabilidades da leva da morte das rcsponsabilidades da traulitâ-nia. (Apoiado*j.

São solidárias!

L eu queria que se instaurasse uni processo completo de todos os criminosos desse período calamitoso, rnesrno para se poder ia/e r justiça aos lioinoos que, d

E preciso que só faça essa seleção, e então boparar-so hão aqueles que são dignos do uma absolvição.

Porcuo se praticaram as maiores desigualdades, não se deve seguir a confusão eníre os inocentes e os criminosos.,

O que ó necessário é do si u dar aqueles que merecem a consideração de todos nós e aqueles que devem ser réus perante a Nação e u República. (Apoiados}.

luoportunidade de amnistia e revisão dos processos. 'Tal é o sentir do Governo!

E ainda bem. porque Gsse é também o voto da povo republicano português.

Não se pretendam iiunca opor ao po~\ o os seus dirigentes por mais que êlc-s valham porque não ''alem como dirigentes senão qjando representem a alma e a5 aspirações populares.

Sr. Presidente: a hora do perdão há-de chegar. *

Eu espere-a e deseje-a ardentemente, mas ó preciso, Sr. Presidente, quo esse perdão seja, não reclamado poios nossos inimigos, não imposto pelos nossos iuimi-gos, mas reivindicado como um direito nosso e por todos aqueles que sofreram desclc õ de Dezembro ale Fc\ereiro do ano pasmado.

Esses c que têm o d reito cie dizer ao Parlamento que ftiea esquecer esses crimes, propondo-lhe a clemência para com os nossos inimigos.

E eu teria muita 'lonra em ser então dos primeiros, corno o fui em 1914 na proposição da amnistia aos criminosos monárquicos.

Sr. Presidente: em 1914 fui dos primeiros que entendi que, se devia conceder a amnistia; amanhã, quando a República puder perdoar, eu terei muita honra cm ser dos primeiros, não só a assinar uma proposta de amnistia, mas a empeuhar--me com todas as minhas veras para que ela seja votada — mas só quando essa hora chagar, porque ê preciso não esquecer que durante esse período não houve somente vencidos, como aqui se disse, mas sobretudo criminosos e criminosos de traição à Pátria. Atraiçoaram a Naçào, dividindo-a diante do inimigo.

O Sr. Pereira Osório: — Esses crimes são de direito comum.

O Orador: — Já não falo desses, mas daqueles que nos enfraqueceram.

HI preciso notar que a Alemanha ainda hoje não podo tratar livremente das suas questões económicas com as outras ua-ÇÕes, ainda hojo não pode fazer livremente a sua política, entrando como ela desejava para a Liga das Nações. Não. Não.

líá uma justiça e essa justiça é preciso que em Portugal só faça.