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Di

do Senado

César Justino do Lima Alves. Ezequiel de Soveral Rodrigues. Francisco Vicente Ramos. Henrique Maria Travassos Valdês. João Galantes de Meueses. João Namorado do Aguiar. Joaquim Celorico Palma. Joaquim Pereira Gil de Matos. José Augusto Artur Fernandes Torres. José Jacinto Nunes. José Joaquim Pereira Osório. José Machado Sorpa. José Mendes dos Reis. José Miguel Lamartine Prazeres da Costa.

José Nunes do Nascimento. José Ramos Preto. Júlio Augusto Ribeiro da Silva. Júlio Ernesto do Lima Duque. Luís António de Vasconcelos Dias. Manuel Augusto Martins. M-inuol Gaspar do Lemos. Nicolau Mesquita. Pedro Alfredo de Morais Rosa. Pedro Amaral Boto Machado. Pedro Virgolino Ferraz Chaves. Raimundo Enes Meira. Silvério da Rocha o Cunha. Torcato Luís do Magalhães.

Pélas lõ horas e 15 minutos o Sr. Presidente manda proceder à chamada.

Tendo-se verificado, às l õ horas e 20 minutos, a presença de 22 Srs. Senadores, S. E;s.a declara aberta a sessão.

Lida a acta da sessão anterior, é aprovada sem reclamação.

Menciona-se o seguinte

Expediente

Ofícios

Do Ministério das Colónias, satisfazendo o requerimento n.° 363, do Sr. Vasconcelos Dias.

Para a Secretaria.

Do Juízo do Direito da Comarca de Ovar, pedindo a comparência naquele Juízo, para depor como testemunha, o Sr. Pedro Chaves.

Para a Secretaria.

Do Juízo de Direito da 3.a Vara, da comarca de Lisboa, pedindo a comparên-

cia, naquele juízo, do Sr. Celestino Germano Pais de Almeida. Autorizado.

Do Ministério da Guerra, satisfazendo o requerimento n.° 397, do Sr. Herculano Galhardo.

Para a Secretaria.

Pedidos de licença

Do Sr. Raimundo Enes; Meira,-pedindo dois dias de licença.

Para a comissão de faltas.

Do Sr. Armindo de Freitas, pedindo oito dias de licença.

Para a comissão de faitas.

O Sr. Bernardino Machado :—Sr. Presidente: no sábado não tivemos sessão, outcn: foi domingo, e por isso não me foi possível vir aqui exprimir o que penso, que será o sentimento de todo o Senado, trazendo a expressão da homenagem de toda a nação portuguesa à memória de Fernão do Magalhães.

São datas memoráveis, que não podem ser esquecidas e que temos o dever do conservar sempre gravadas no coração.

Depois da passagem do Cabo da Boa Esperança por Bartolorreu Dias e do descobrimento do caminho marítimo para a índia, dopois da descoberta da América, por Colombo, o século portentoso de todas estas épicas viagens e descobertas foi encerrado pela passagem do Atlântico até o Pacífico, por Gsso extraordinário homem, que circuncidou toda a glória: Fernão do Magalhães.

E essa glória, Sr. Presidente, é fundamentalmente portuguesa, embora ao serviço cia Espanha; é uma glória filha do Portugal, uma glória derivada da Escola de Sagres, dessa escola que vciu a ser a escola duma nação inteira, a escola, pode dizer-so, dos séculos xv o xvi.

Da Escola de Sagres brotaram homens que brilharam r.o mundo, espantando com a sua audácia.

Foi a m.ção inteira, foi Portugal, que, por assim dizer, se transformou em tro geográfico do mundo.

E é por isso que a ropa ó inicialmente portuguesz

jDe todas as nossas coes, quantos motrtf^parJa a para a Arte!