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3682 I SÉRIE-\NÚMERO 101

O Sr. José Junqueiro (PS): - Sr. Presidente, Sr. Deputado José Cesário, meu Caro Amigo, devo dizer-lhe que sei que é difícil essa tarefa que tem e, por isso, elogio a sua coragem de vir aqui tentar «tapar o sol com a peneira». Não é, de facto, fácil!
Em primeiro lugar, gostaria de dizer o seguinte: não refutou qualquer das obras que aqui enunciei e, portanto, está convidado para acompanhar o seu líder a visitar essas obras, que são reais, que não estão apenas no papel, estão lá e são de pedra e cal, onde o Sr. Deputado pode entrar e até usufruir de todas elas. E, depois, diz, que somos um partido de projectos!
E a «Loja do cidadão» - como o senhor contraria o PSD local! -, que mereceu os maiores elogios...

Vozes do PS: - Em acta!

O Orador: - ... e em que se exigiu, inclusivamente, a intervenção da autarquia local, em acta, a qual foi enviada para aqui - os senhores nem se lembravam de concorrer a isto - e funcionará em Viseu a partir do primeiro trimestre do próximo ano, sendo a terceira logo após Lisboa e Porto, com instalações próprias, escolhidas ou sugeridas pelo seu presidente de câmara, do PSD!

Vozes do PS: - É verdade!

O Orador: - Mas, quanto à questão dos serviços, é melhor a gente não falar, porque eu não gostaria de lhe lembrar que foi o Ministro Durão Barroso e uma pessoa que está aqui muito calada, que é o Sr. Deputado Falcão e Cunha, que também era ministro, que consentiram que tudo isto se desertificasse e saísse de Viseu, e, com um enorme despudor, não elogiando - não vale a pena! os novos serviços que Viseu vai tendo, pelo menos, não digam mal e não neguem a realidade.
Por último, ou quase, não quero ser desagradável consigo, Sr. Deputado, e peço-lhe encarecidamente que nunca mais volte aqui a falar do aparelho de Estado e nas pessoas que o senhor lá encontra, porque o senhor, no aparelho de Estado, não encontrará lá a minha mulher nem o meu irmão à sombra do exercício do poder...! Portanto, peço-lhe para nunca mais voltar aqui a falar nisso, para que eu não me esteada para outras áreas.
Sr. Deputado, termino reiterando aquilo que já lhe disse: enviarei ao líder do seu partido uma relação das obras do distrito, concelho a concelho, para que ele, quando for a Viseu - e oxalá que recupere rapidamente! -, as possa visitar e sugerir mesmo um roteiro para as obras reais e não para as obras virtuais.

Aplausos do PS.

O Sr. Falcão e Cunha (PSD): - Sr. Presidente, peço a palavra para uma interpelação.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Falcão e Cunha (PSD): - Sr. Presidente, é para, através de V. Ex.ª, dizer à Câmara que eu estava já extremamente admirado, porque cada vez que o Sr. Deputado José Junqueiro fala sobre Viseu invoca o meu nome. Julgo que - porventura, será alguma vaidade da minha parte - ele pensa que esta invocação que normalmente faz lhe dará maior prestígio. Enfim, cada um sabe das suas insuficiências!...
Depois destas duas intervenções a que assistimos, gostava que, através de V. Ex.ª, esta Câmara soubesse duas coisas: primeiro, se, em relação aos centros regionais de segurança social, alguma atitude foi tomada por este Governo para os fazer regressar aos distritos; segundo, se, em relação à celebrada duplicação do IP5 - que os Srs. Deputados do PS insistem em chamar de nova auto-estrada -, há alguma nova informação sobre aquilo que o Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas nos disse aqui, isto é, que as obras não poderiam começar antes do ano de 2001, é que ouvi, há pouco, o Sr. Deputado José Junqueiro dizer-nos que começarão no primeiro trimestre do ano que vem. Não vou deixar de acreditar, naturalmente, no Sr. Deputado José Junqueiro, mas gostava de saber se já há alguma correcção do lado do Governo em relação às informações contraditórias que aqui fez recentemente.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, para situações dessas existe a figura do requerimento ao Governo, peço-lhe, portanto, que formule o seu requerimento, o qual será endereçado ao Governo.

O Sr. José Junqueiro (PS): - Sr. Presidente, peço a palavra também para uma interpelação.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, temos uma longa agenda hoje, portanto peço-vos que sejam muito comedidos nas vossas intervenções.
Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. José Junqueiro (PS): - Sr. Presidente, é apenas para dizer que sempre que refiro o nome do Sr. Deputado Falcão e Cunha o faço com a elevada simpatia e consideração que tenho por ele, fazendo até votos para que, no entanto, o meu prestígio dentro do PS seja diferente do dele dentro do distrito de Viseu.

O Sr. Presidente: - Desde Coimbra que o acompanho nesses sentimentos!
Srs. Deputados, inscreveram-se cinco Deputados do PS para usar da palavra ao abrigo do artigo 81.º, n.º 2. Como sabem, se lhes der a palavra, têm direito a usar dela durante 10 minutos e, se houver pedidos de esclarecimento, terão direito a resposta. Não temos tempo para «meter este Rossio na Betesga», portanto, peço aos Srs. Deputados que não usem da palavra durante 10 minutos, sob pena de não a poder dar a todos vós.
Para o efeito, tem a palavra a Sr.ª Deputada Rosa Albernaz, com o pedido de contenção em matéria de dispêndio de tempo.

A Sr.ª Rosa Maria Albernaz (PS): - Sr. Presidente, Sr.ªs e Srs. Deputados: Estamos a escassos dias do terminus da 4.º ,sessão legislativa da VII Legislatura, e um ciclo parlamentar está prestes a fechar-se.
Assim, não podia deixar de tecer um conjunto de considerações sobre um tema que nos deve tocar a todos, devido ao cariz humanitário e político que lhe está subjacente, estou a referir-me à situação que se vive no Chipre.
Com efeito, a situação no Chipre é o assunto que maior tensão gera entre a Grécia e a Turquia. A invasão turca, ocorrida em 1974, não foi reconhecida por Estado algum,

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