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1114 | I Série - Número 019 | 03 de Dezembro de 2004

 

Risos do PSD e do CDS-PP.

… tinha de ter a capacidade de imaginação de fazer isto. E, pelas minhas contas, isto poupou ao Estado cerca de 25 milhões de euros de juros, que os senhores pagavam.
Esta é que é a realidade! Não vale a pena os senhores repetirem até à exaustão uma coisa que não é verdade, porque ela não se transforma em verdade. A verdade é esta: temos as contas controladas. Subir, de 2002 para 2003, 0,4% e, de 2003 para 2004, 4% a 5% é caso único. E são aumentos nominais!
E, já agora, uma outra questão: se no ano de 2003 as despesas seguissem a média que os senhores tiveram de 1995 a 2001, que foi mais ou menos de 11%, 2003 teria despesas de 7900 milhões de euros, o que, na prática, é mais 800 milhões do que nós fizemos. Não fora a nossa gestão e se continuasse a gestão ruinosa da vossa parte, em 2003 teríamos uma despesa do Serviço Nacional de Saúde que, em lugar de ser, como foi, de 7155 milhões de euros, seria de 7900 milhões de euros, isto é, mais 800 milhões de euros, que foi o que poupámos à população portuguesa. É esta que é a verdade, Sr. Deputado, e é isto que os senhores não querem saber.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Não vale a pena fazer malabarismos, porque estes são os números que constam no nosso aparelho estatístico nacional e os que vão estar presentes no INE em todas as estatísticas.
E, já agora, deixem-me dizer-lhes o seguinte, Srs. Deputados: a política que seguimos foi a de conter despesas, mas sempre dissemos que a reforma da saúde que está em curso, que é uma reforma profunda e estrutural, não se fez para poupar dinheiro, fez-se para gastar bem. E é esta a mensagem que tenho sempre transmitido a todos os hospitais e a todos os centros de saúde por onde tenho passado.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

É possível - e é bom que se diga isto - fazer racionalização de recursos e dar melhor serviço às pessoas, dar melhor serviço à população portuguesa. Foi o que fizemos. Nos hospitais SA aumentámos claramente as cirurgias. Aliás, deixe-me dizer-lhe, os hospitais SA tiveram um contributo muito importante - e os outros também - para resolver um problema que os senhores nos deixaram. Os senhores deixaram-nos 123 000 pessoas à espera de uma operação, com uma duração média de espera de cinco anos e meio e, neste momento, a duração média de espera aproxima-se dos oito meses e já resolvemos o problema de todas essas 123 000 pessoas. Foram os senhores que nos deixaram esse ónus e nós resolvemo-lo em nome das pessoas.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Prova-se, assim, que, com uma política de verdade, que é dura… Sr. Deputados, claro que é dura, porque há muitos lobbies das várias culturas que existem no sector, aos quais os senhores não resistiram, que, obviamente, vêm para a comunicação social dizer várias coisas. O que fizemos nós? Tomámos uma linha de rumo, bem firme e bem clara, e estamos a ter resultados.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

E não sou só eu que o digo. Leiam, por exemplo - creio que os Srs. Deputados já o leram -, o relatório da OCDE, que, ao que parece, não é nenhuma entidade partidária do espectro político nacional, que diz claramente que esta é uma boa reforma e que estamos na direcção certa, embora faça algumas recomendações, porque, obviamente, nem tudo é perfeito, podemos ter cometido um ou outro erro.
Estes foram dois anos de rigor, mas de rigor no sentido de dar às pessoas melhores capacidades de serem tratadas, enquanto os senhores, ao longo de vários anos, e em alguns casos, limitaram-se a declarar frases altissonantes para a televisão. No fundo, é isto. Isto condensa bem a história e a diferença entre a nossa gestão e a vossa.
Só para terminar…

O Sr. Honório Novo (PS): - Não me diga que já vai terminar!

O Orador: - Sr. Deputado Honório Novo, aquilo que era mais importante, creio que V. Ex.ª já o percebeu.
Em relação à reforma da saúde que estamos a introduzir, trata-se de uma reforma que está a meio

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