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26 | I Série - Número: 006 | 27 de Setembro de 2008

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia para uma intervenção.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Em nome do Grupo Parlamentar de Os Verdes, quero saudar os subscritores desta petição, assinada por 40 000 cidadãos, o que é profundamente significativo, e também os representantes dos órgãos autárquicos, presentes nas galerias, que bem têm acompanhado esta luta por melhores condições de saúde no concelho do Seixal.
De facto, o Seixal confronta-se com problemas de saúde extremamente graves. Não têm faltado promessas, o que tem faltado é a concretização efectiva dos equipamentos necessários para garantir àquela população o acesso à saúde que é um direito constitucional.
Lembremo-nos da discussão que aqui já tivemos relativamente à construção do novo centro de saúde de Corroios, questão permanentemente adiada apesar de todos os grupos parlamentares a considerarem uma prioridade.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Exactamente!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — A Câmara Municipal já cedeu o terreno, está tudo pronto, mas falta vontade política para concretizar a obra.
Lembremo-nos das sucessivas discussões que aqui temos feito em torno do novo hospital do Seixal. Até agora, o que sabemos sobre a matéria é que está em fase de constituição o grupo de trabalho para definir o perfil do futuro hospital. Perguntamos, pois, quando é que a população do Seixal vai poder contar com este equipamento fundamental.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Exactamente!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Neste momento, estamos a discutir o encerramento de serviços de atendimento permanente.
A este propósito, Sr.ª Deputada Marisa Costa, o que disse é verdadeiramente extraordinário: não queria chamar SAP aos SAP do Seixal e de Corroios, mas gosta de chamar SAP ao da Amora cujo horário de funcionamento é exactamente o mesmo dos outros dois! O Governo, contra a vontade das populações e da autarquia que bem conhecem a situação real, encerra dois SAP, mantendo em funcionamento apenas um para servir 160 000 habitantes. É inacreditável! A Sr.ª Deputada e o Partido Socialista dizem que, agora, já só há mais 41 000 habitantes sem médico de família, e estes resultados são aplaudidos pelo Partido Socialista.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Exactamente!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Portanto, Sr.ª Deputada, consideram que fizeram uma reestruturação magnífica, que os cidadãos ficaram bem servidos — não haja dúvida! Mas só o Partido Socialista é que tem esse entendimento, porque a população em concreto, os que utilizam os serviços de saúde, considera que está afastada dos equipamentos de saúde, que não houve reestruturação dos meios de transporte para garantir maiores acessibilidades, que há maior congestionamento nos serviços da Amora, que há um maior congestionamento no Hospital Garcia de Orta… Este é o resultado concreto da política de saúde do Partido Socialista, concretamente, no concelho do Seixal.
Sr.ª Deputada, isto é uma vergonha, mas os senhores têm de assumir claramente as consequências da vossa política. Ela é má para os cidadãos. Assumam que ela é má para os cidadãos!

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Semedo.

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