O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

70 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008

educação e visa reforçar o papel da escola pública como factor de realização desse direito.
Se o orçamento da educação e do ensino superior sobe fortemente em 2009 é para que continue a modernização do parque escolar, o apetrechamento tecnológico das escolas, o enriquecimento das actividades curriculares, o desenvolvimento do ensino profissional. Numa palavra, é para que haja mais alunos, mais sucesso e menos abandono, porque é assim que se realiza na prática o direito à educação.
A nossa terceira meta é a melhoria dos cuidados prestados pelo Estado social. E falo sobretudo da área da saúde, onde os objectivos a que o Orçamento dá sustentação são ambiciosos, seja na organização da medicina familiar, na saúde materno-infantil, nos cuidados aos idosos, nos programas de prevenção ou nas cirurgias.
Ora, tudo isto se faz para que os cidadãos disponham de oportunidades, para que estejam à partida em igualdade de oportunidades e possam recorrer e beneficiar, ao longo da sua vida, de novas oportunidades.
«Oportunidades» é a palavra-chave da política pública para este Governo. Para nós, não cabe ao Estado tutelar a vida de cada um, nem substituir-se-lhe na iniciativa, no trabalho e no mérito. O Estado deve garantir uma estrutura de oportunidades recorrente e aberta a todos, para que cada um possa fazer as suas próprias escolhas e realizar e expandir o seu próprio potencial. Para isso, cada um deve ter apoios e a lógica da política pública deve ser alargar tais apoios.
É isto que o Orçamento do Estado para 2009 exprime no plano financeiro: incentivos à natalidade, com o abono pré-natal e a majoração das deduções fiscais para famílias com filhos pequenos; melhor rede de equipamentos sociais; mais apoios às famílias no cuidado com as crianças, na habitação, nas despesas escolares e de transportes; novas condições para a formação dos jovens, com a triplicação dos beneficiários da acção social escolar ou o sistema de empréstimos para o ensino superior; novas oportunidades para a formação certificada das pessoas em idade activa; mais direitos e mais oportunidades.
Esta é a chave da política que o Orçamento sustenta.

Aplausos do PS.

Para levar a cabo esta política de mais direitos e mais oportunidades é preciso vontade e determinação.
Em primeiro lugar, é preciso saber orientar-se para a modernidade, para o futuro, para o progresso. Estar na linha da frente da tecnologia e da inovação.
Modernizar a Administração Pública com o Simplex, com as lojas do cidadão de segunda geração, os regimes de licenciamento mais amigos da iniciativa.
Generalizar a difusão e o uso das tecnologias da informação, com a distribuição maciça de computadores no universo escolar e a facilitação do acesso de todos à banda larga.
Modernizar a economia, favorecendo os investimentos intensivos em tecnologia e as áreas estratégicas — desde logo, a energia.
Modernizar, enfim, a sociedade, removendo barreiras que ainda hoje existem à participação social das mulheres ou superando obstáculos à valorização das famílias como comunidades de afectos.
Em todas estas áreas, os portugueses, hoje, sabem bem quem representa o progresso e quem representa o conservadorismo retrógrado.

Aplausos do PS.

Em segundo lugar, é preciso fortalecer o Estado social. É para isso, Srs. Deputados, que consolidamos as contas públicas e impomos uma rigorosa disciplina financeira, para que o Estado não seja um problema mas um recurso ao serviço dos que efectivamente dele carecem.
Em terceiro lugar, é preciso ser exigente com os serviços públicos. A escola, o centro de saúde, o hospital, a repartição pública existem para servir as pessoas e servir as comunidades. Devem ser económicas nos seus recursos, eficientes no desempenho, eficazes no serviço prestado e devem ser bem geridas e avaliadas.
Em quarto lugar, é preciso apoiar a criação de riqueza e de emprego, sobretudo em momentos difíceis. O investimento público, o regime fiscal, os sistemas de crédito, a política salarial da função pública e o sistema de apoios sociais devem ser todos utilizados como instrumentos de resposta à crise e de apoio aos trabalhadores, às famílias e às empresas.

Páginas Relacionadas
Página 0018:
18 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 comunicar ao Parlamento, em que o Presid
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 orçamentais, entrados no fim da Legislat
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): —
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 euros. Aplausos do CDS-PP. A
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 era defeito, agora já nem por isso? Para
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Numa lembrança do tempo mais curto, não
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Este é um Orçamento que quer dar alento
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Neste âmbito, o Governo estabeleceu medi
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Aplausos do PS. Ao mesmo tempo, co
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 conjuntura adversa que nos rodeia. Por i
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Portugal. Daqui se retira que os últi
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 sem atender às suas responsabilidades co
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 apoiar a economia! Não hesitamos em fazê
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr.
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 tem sido o ziguezague de capitais que sã
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 que fez, com as políticas de reforma que
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Presidente (António Filipe): — Tam
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O programa Pagar a Tempo e Horas não foi
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Mas posso evidenciar mais outro exemplo
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Mas há uma questão em que toda a gente c
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 milhões de euros. No fim de 2003, esse m
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Vozes do PS: — É, ç!» O Sr. Minist
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Protestos do PS. O Sr. Presidente
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exactam
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. João Semedo (BE): — Os senhores tê
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 crescimento nominal do PIB e o crescimen
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Sr. Presi
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Ministro de Estado e das Finanças:
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — 200 mil
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Aplausos do CDS-PP. O Sr. Paulo Po
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 ver com o ciclo próprio do investimento
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Presidente (António Filipe): — Par
Pág.Página 49
Página 0050:
50 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Tem é q
Pág.Página 50
Página 0051:
51 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Protestos do CDS-PP. O Sr. Preside
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr. Pre
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 no canal público de televisão, confronta
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 aviões. Protestos do BE. O S
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Ministro de Estado e das Finanças:
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 A Sr.ª Helena Terra (PS): — Muito bem!
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 económico nem o crescimento do emprego s
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — Ora, o
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — Sr. Min
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 inflação prevista será de 2,5%. O
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 em quatro anos de governo socialista, as
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 enfrentamos «não é o momento de preocupa
Pág.Página 62
Página 0063:
63 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 000, o que corresponde a uma taxa de cob
Pág.Página 63
Página 0064:
64 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 E, Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputado
Pág.Página 64
Página 0065:
65 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 mínimo nacional decidido na concertação
Pág.Página 65
Página 0066:
66 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 A situação que lhe vou descrever refere-
Pág.Página 66
Página 0067:
67 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Francisco Louçã (BE): — Exactament
Pág.Página 67
Página 0068:
68 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 colocar com tanta acuidade se se tratass
Pág.Página 68
Página 0069:
69 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Vozes do BE: — É, é! A Sr.ª Sónia
Pág.Página 69
Página 0071:
71 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 É isto que faz o Orçamento do Estado par
Pág.Página 71
Página 0072:
72 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Todos se queixavam da alta taxa do IVA.
Pág.Página 72
Página 0073:
73 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentare
Pág.Página 73
Página 0074:
74 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 As coisas estão, portanto, inteiramente
Pág.Página 74
Página 0075:
75 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O que temos de concluir, Sr. Ministro, é
Pág.Página 75
Página 0076:
76 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentare
Pág.Página 76
Página 0077:
77 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 essa a diferença política essencial em r
Pág.Página 77
Página 0078:
78 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Recapitulando: que devem ser aumentadas
Pág.Página 78
Página 0079:
79 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 passa, mas eu gostaria de responder ao q
Pág.Página 79
Página 0080:
80 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Não, nã
Pág.Página 80
Página 0081:
81 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Protestos do PSD. Mas tenho, sobre
Pág.Página 81
Página 0082:
82 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 — transmitidas à PSP ao serviço da Madei
Pág.Página 82
Página 0083:
83 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Falta de resp
Pág.Página 83
Página 0084:
84 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — » estar
Pág.Página 84
Página 0085:
85 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Não é verdade, Sr. Ministro, que, pela m
Pág.Página 85
Página 0086:
86 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 altos para dar mais aos cidadãos com def
Pág.Página 86
Página 0087:
87 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 português com mais de 65 anos pode ficar
Pág.Página 87
Página 0088:
88 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Mas vamos, finalmente, ao último ponto q
Pág.Página 88
Página 0089:
89 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 desta reforma que foram pedidos inúmeros
Pág.Página 89
Página 0090:
90 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Claro que não vamos reclamar direitos de
Pág.Página 90
Página 0091:
91 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 sociais como ambientais? Por que não? Po
Pág.Página 91
Página 0092:
92 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Dizia eu que o Sr. Deputado, ontem, fala
Pág.Página 92
Página 0093:
93 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, conclu
Pág.Página 93
Página 0094:
94 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Ministro de Estado e das Finanças:
Pág.Página 94
Página 0095:
95 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Não, não pár
Pág.Página 95
Página 0096:
96 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 pago, quanto ao imóvel em causa, os impo
Pág.Página 96
Página 0097:
97 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 Finalmente, uma última nota, Sr. Ministr
Pág.Página 97
Página 0098:
98 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 milhares de vezes — grande novidade! No
Pág.Página 98
Página 0099:
99 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 E esta estratégia de intervenção social,
Pág.Página 99
Página 0100:
100 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 investimentos públicos com despesa em 2
Pág.Página 100
Página 0101:
101 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 PSD, ninguém se entende quanto às propo
Pág.Página 101
Página 0102:
102 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — E esta
Pág.Página 102
Página 0103:
103 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 portugueses que passam, hoje em dia, im
Pág.Página 103
Página 0104:
104 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Honório Novo (PCP): — São contas
Pág.Página 104
Página 0105:
105 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 superficial, face à premência e à gravi
Pág.Página 105
Página 0106:
106 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Adão Silva (PSD): — » porque ç ju
Pág.Página 106
Página 0107:
107 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 pobreza que um qualquer subsídio eventu
Pág.Página 107
Página 0108:
108 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 » que VV. Ex.as sempre esconderam com O
Pág.Página 108
Página 0109:
109 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito obrigad
Pág.Página 109
Página 0110:
110 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 O Sr. Ricardo Martins (PSD): — Muito be
Pág.Página 110
Página 0111:
111 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008 proposta do IVA de caixa. Mas no ano pa
Pág.Página 111