O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

18 | I Série - Número: 082 | 21 de Maio de 2009

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Não há manifestamente nenhum tema de actualidade neste debate. Não há nenhuma urgência que tenha obrigado o PSD a, de manhã para a tarde, marcar um debate, a não ser uma urgência: dar a conhecer o seu candidato Paulo Rangel.

Aplausos do PS.

Esta é a operação política que está aqui em causa.
O candidato a Deputado ou o Deputado candidato instrumentaliza, tenta instrumentalizar as questões educativas e as escolas, apenas para conseguir mais uns minutinhos nos jornais televisivos de logo à noite.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Esta é que é a operação política que está em causa.

Aplausos do PS.

Para isso, o PSD não hesita perante nada. Sobretudo, não hesita na condição que o diminui, que é de ir a reboque da agenda política de uma certa direcção sindical.
As escolas estão a realizar agora as provas de aferição dos seus alunos, a eleger os seus novos órgãos de direcção, a avaliar os seus professores, a prepararem-se para os exames que estão marcados a partir do próximo dia 18 de Junho. As escolas vivem em paz e é isto que aflige o PSD. É isto que aflige o PSD! Portanto, Sr. Presidente, quero denunciar aqui, com toda a clareza, esta operação política de tentativa de instrumentalizar as escolas, os alunos, os professores, as famílias, as questões educativas, apenas para a necessidade de corrigir certas más notícias de sondagens e dar algum protagonismo a um candidato Deputado, que é Deputado candidato.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Rangel.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Em primeiro lugar, é lamentável que o Governo não se faça representar pela Ministra da Educação.

Vozes do PS: — Ah!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Mas nós compreendemos, nós compreendemos!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Já agora, o Primeiro-Ministro!»

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Se viesse o Primeiro-Ministro, também estava bem, não era nada demais! É tão grave a situação que não era nada demais!

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — É o primeiro responsável!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — É lamentável mas, enfim, têm um Ministro que trata de qualquer assunto e trata-o sempre da mesma maneira, isto é, sem discutir a raiz dos problemas e fazendo aquele exercício, que o próprio, aliás, já confessou, que é o de malhar nos seus opositores,»

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Exactamente!

Páginas Relacionadas
Página 0022:
22 | I Série - Número: 082 | 21 de Maio de 2009 forma justa. E, como o Governo sabia que es
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 082 | 21 de Maio de 2009 escolar com uma situação de estabilidade e
Pág.Página 23
Página 0028:
28 | I Série - Número: 082 | 21 de Maio de 2009 O Sr. Presidente: — Queira fazer o favor de
Pág.Página 28