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9 | I Série - Número: 006 | 20 de Novembro de 2009

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Não, Sr. Presidente. O meu pai era alemão e pronuncia-se «Michael».

O Sr. Presidente: — Muito bem, está fixada a pronúncia do nome próprio.

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Muito obrigado, Sr. Presidente.
Gostaria de dizer que é com muita honra que estou aqui, nesta Câmara, e que espero trabalhar com todos os grupos parlamentares para o enobrecimento da mesma e para solucionar os problemas do nosso País.
Sr. Deputado Duarte Cordeiro, gostei de ouvir os problemas que enunciou em relação à falta de acesso ao crédito devido à crise internacional, mas o que o Partido Socialista não explica nem fala aqui é da diminuição do acesso ao crédito por causa dos grandes projectos de obras públicas que o Partido Socialista continua a defender.
Também gostei de o ouvir falar do desemprego, e do desemprego jovem, mas é um facto que continua a ignorar que, em Portugal, são os jovens mais qualificados que sofrem todos os dias com o aumento do desemprego.
É, de facto, importante ajudar os jovens a encontrar novos empregos, mas com programas como o das Novas Oportunidades e com políticas de facilitismo na educação, como o Partido Socialista defendeu e continua a defender, nesta Câmara e no Governo, não vamos lá! Mais qualificação no papel, mais qualificação com um «canudo» que de nada vale não retira os jovens do desemprego. E nós não vamos lá — é a nossa posição — com facilitismos! A pergunta que formulo, a si e à sua bancada, é se estão ou não dispostos a apoiar, por exemplo, o emprego jovem através do aproveitamento do empreendedorismo dos jovens, jovens que têm facilidade, vontade de criar novas empresas, com o apoio de capitais de risco a empresas constituídas e lideradas por jovens; se estão ou não dispostos a apoiar reduções de IRS, de IRC e de taxas sociais a empresas nesses casos.
Com as políticas que temos vindo a seguir, o que acontece é que se tira esperança à nossa geração. A nossa geração recebe «canudos» que não valem nada, «canudos» que não são reconhecidos e, com isso, roubam a nossa esperança.
Aquilo em que acreditamos e em que eu acredito, Sr. Deputado, é que a nossa geração não precisa de ajudas artificiais, precisa é que a deixem trabalhar!

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Eu já ouvi isso»!

O Sr. Presidente: — Para formular o último pedido de esclarecimento, tem a palavra a Sr.ª Deputada Rita Rato.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Duarte Cordeiro, é com alegria que podemos ver que, um dia depois de fazermos uma declaração política sobre as questões da precariedade aqui, na Assembleia da República, também as preocupações da qualificação e do desemprego se manifestam nesta Casa por parte da bancada do Partido Socialista.
De facto, também o PCP se preocupa e entende que é prioritária a questão da qualificação dos trabalhadores num cenário ainda mais preocupante, quando os desempregados com baixa formação profissional e científica são os que se encontram em maior número no nosso País, pese embora também seja um problema gravíssimo o desemprego entre os licenciados.
Mais uma vez, os números que conhecemos são diferentes da propaganda estatística do Governo: são números que chamam mais para a tabela dos 50 000 desempregados entre os licenciados, se tivermos em conta os falsos recibos verdes, os estágios curriculares e os estágios do IFP. Portanto, também nós enquadramos a questão do desemprego entre os licenciados como uma das prioridades da nossa intervenção.
No plano da qualificação dos estudantes e, sobretudo, dos trabalhadores, entendemos que há passos seguros que têm de ser dados. E, a este propósito, permita-me questioná-lo se entende que qualificação profissional significa que os estudantes do ensino profissional tenham no programa, no manual de português

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