O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

14 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011

Por isso, Sr. Deputado, quando o vejo do alto daquele púlpito a administrar o seu sermão, agarrado ao seu «livro das certezas», faço um pequeno exercício inofensivo: tiro-lhe o som!

Risos.

E fica o Sr. Deputado a pregar o verdadeiro socialismo e a denunciar o falso socialismo — mas sem som!

Risos.

O falso socialismo da direita disfarçada de esquerda, numa palavra: do Partido Socialista.
O Sr. Deputado gesticula e fulmina como um reformador dominicano do século XV: o sistema financeiro faz de cúria dos cardeais e o offshore da Madeira é, porventura, o equivalente moral das indulgências. São os «malandros de cartola», como muito bem os delimitou neste inovador conceito o Sr. Deputado.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Foi o Sr. Primeiro-Ministro que inventou esse conceito!

O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — Por isso está o Bloco tão bem instalado na sua palavra de ordem, que é também uma palavra da salvação: «Os bancos que paguem a crise!» É que o problema do Bloco não está nas políticas económicas; está no modelo económico, está no modelo de sociedade, está no pluralismo, está no mercado, está na NATO, está na Constituição Europeia.
Mas o Sr. Deputado nunca denunciou a ETA com a ferocidade com que denuncia a NATO.

Aplausos do PS.

Vozes do PS: — É verdade!

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Que vergonha! Que baixaria!

O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — Por isso, não o aflige excessivamente preconizar uma política de «terra queimada«,»

O Sr. Presidente: — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — » a si, Sr. Deputado, que ç o sumo sacerdote da teologia dos direitos fundamentais, a que o senhor reduz a política externa.
Para o Bloco de Esquerda não há paraíso na terra enquanto houver bancos e banqueiros, não há paraíso na terra enquanto houver lugar ao spread e à usura.
E soluções, Sr. Deputado? Aqui estamos, no meio da maior crise dos últimos 100 anos, sujeitos a socorrermo-nos da ajuda externa,»

O Sr. Presidente: — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — » a conduzir o País por um caminho estreito e cheio de incertezas. E aqui estamos, Sr. Deputado, com um partido esquerdista e ultra-radical, que, se pudesse, nacionalizava a economia por sectores, a discutir as vantagens e os inconvenientes de, a tudo isto, somar uma crise política.
É um bom retrato histórico do trotskismo, nesta transição de século e de milénio. A tragédia cede lugar à farsa, o entrismo dá lugar ao Entrudo.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Francisco Louçã.

Páginas Relacionadas
Página 0007:
7 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados,
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 estudarem; milhares de desempregados perder
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Sim, há limites, mas a direita passou todos
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Aplausos do PS. Cinco erros fundamen
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Mas o maior e, provavelmente, o mais inace
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Aplausos do PS. Risos do BE. S
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados
Pág.Página 13
Página 0015:
15 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Francisco Louçã (BE): — Sr. Presiden
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 porque assim o sabemos da realidade dos fa
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Deputado pretende que toda a polític
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 risco para a manter pública, enquanto a di
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 É um episódio único porque, logo que foi a
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Ora, seis ano
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Em 2007, o crescimento económico foi de 2,
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Começa a vozearia com o objectivo de não m
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Neste sentido, este debate não é o de uma
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Temos um Estado que deve 151 000 milhões d
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 que deve seguir as normas, os padrões e os
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Ó Sr. Deputado, quer ouvir?! Desculpe lá!
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — E quer fa
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Aplausos gerais. Tem a palavra o Sr.
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Também lhe quero dizer, Sr. Deputado: ao l
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Como se qualificará uma pessoa que diz que
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — O Sr. Pri
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Mas
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Este Governo não tem resposta para os 287
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Se actuar desta forma, Sr. Primeiro-Minist
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Comissão, Sr. Primeiro-Ministro, é muito c
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Que Estado social é o seu, Sr. Primeiro-Mi
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Jorge Duarte Costa (BE): — » quando
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!<
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Srs. Deputados, esta degradação da linguag
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Mas o que é pior, talvez, é que os dois pa
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Primeiro-Ministro: — Pode dizer-se q
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Adão Silva (PSD): — Só agora é que d
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. António Filipe (PCP): — Não sabia qu
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Aplausos do BE. E assim está, Sr.as
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Talvez melhor do que ninguém, Natália Corr
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Isso é um
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 dificuldades com que estamos confrontados,
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Francisco de Assis (PS): — » de um P
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Nós confi
Pág.Página 49
Página 0050:
50 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 A Sr.ª Francisca Almeida (PSD): — A cada n
Pág.Página 50
Página 0051:
51 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Governo e o PSD e o CDS apresentam-se aqui
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O País sabe bem que o PSD e o BE têm atitu
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O que o Sr. Primeiro-Ministro acabou por d
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 quanto mais o senhor fala de extrema-esque
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Vozes do PCP: — Muito bem! O Sr. Ber
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 E este intervalo do debate político leva-m
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Francisco de Assis (PS): — Não é mui
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 favoravelmente a sua moção e o Bloco de Es
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Afinal o Governo quer governar ou quer ape
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Esta cimeira é uma cimeira da zona euro. R
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Vozes do PS: — Muito bem! O Sr. Mini
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 » para substituir escolas que segregavam,
Pág.Página 62
Página 0063:
63 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Pe
Pág.Página 63
Página 0064:
64 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Francisco Louçã (BE): — Foi, aliás,
Pág.Página 64
Página 0065:
65 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 entre jovens com qualificações; que há 1 m
Pág.Página 65
Página 0066:
66 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Dizia o líder parlamentar do Partido Socia
Pág.Página 66