O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

35 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011

Comissão, Sr. Primeiro-Ministro, é muito clara: a Comissão está totalmente disponível para reafectar esta verba a outras obras, a outros projectos.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — O que queremos saber, Sr. Primeiro-Ministro, é se, neste momento, o senhor vai ou não manter»

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Vou terminar, Sr. Presidente.
A questão, Sr. Primeiro-Ministro, não é de mérito da obra, a questão não é meramente técnica nem ideológica. A questão, Sr. Primeiro-Ministro, é tão-somente a da possibilidade de o País fazer ou não esta obra, neste momento, em que Portugal tem uma dívida pública de cerca de 90% do seu PIB, 30% acima do que os tratados prevêem. E, sobre esta questão, o Sr. Primeiro-Ministro, neste debate, tem de dizer: vai reavaliar ou vai manter a construção, em grande velocidade?

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado António Filipe.

O Sr. António Filipe (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, o senhor afirma-se um defensor do Estado social. É preciso, portanto, perguntar-lhe que Estado social é o seu num País em que a pobreza aumenta a olhos vistos! Que Estado social é o seu quando mais de meio milhão de portugueses não têm médico de família, quando o seu Governo se propõe encerrar as unidades de saúde que tenham menos de 1500 utentes e quando corta, de forma drástica, nas comparticipações para transporte de doentes!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sabia? É verdade!

O Sr. António Filipe (PCP): — Que Estado social é este que o senhor defende, Sr. Primeiro-Ministro? Que Estado social é o seu quando 500 000 famílias perderam o abono de família, Sr. Primeiro-Ministro, por decisão do seu Governo?!

Vozes do PCP: — Exactamente!

O Sr. António Filipe (PCP): — Que Estado social é que o Sr. Primeiro-Ministro defende quando o seu Governo pretende poupar 49 milhões de euros, à custa do despedimento de dezenas de milhares de professores?! É este o Estado social que defende, quando, depois de ter encerrado mais de 3000 escolas, na anterior Legislatura, o seu Governo se propõe, ainda, encerrar cerca de mais 700 escolas nos próximos tempos?! Sr. Primeiro-Ministro, que Estado social é que o senhor defende quando aponta para um programa de privatizações que prevê privatizar empresas como os CTT, as linhas suburbanas da CP, a EMEF, a TAP, a ANA, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo?! Isto é defender o Estado social, Sr. Primeiro-Ministro?

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Boa pergunta!

O Sr. António Filipe (PCP): — Que Estado social é o seu quando as famílias portuguesas estão asfixiadas pelos cortes salariais, pelos baixos salários, pelo sobreendividamento, pelo aumento do IVA, pelo aumento dos transportes, pelo aumento dos bens essenciais, quando muitas famílias portuguesas estão em seriíssimas dificuldades para satisfazer os seus encargos, para prover à sua subsistência?!

Páginas Relacionadas
Página 0007:
7 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados,
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 estudarem; milhares de desempregados perder
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Sim, há limites, mas a direita passou todos
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Aplausos do PS. Cinco erros fundamen
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Mas o maior e, provavelmente, o mais inace
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Aplausos do PS. Risos do BE. S
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Por isso, Sr. Deputado, quando o vejo do a
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Francisco Louçã (BE): — Sr. Presiden
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 porque assim o sabemos da realidade dos fa
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Deputado pretende que toda a polític
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 risco para a manter pública, enquanto a di
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 É um episódio único porque, logo que foi a
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Ora, seis ano
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Em 2007, o crescimento económico foi de 2,
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Começa a vozearia com o objectivo de não m
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Neste sentido, este debate não é o de uma
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Temos um Estado que deve 151 000 milhões d
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 que deve seguir as normas, os padrões e os
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Ó Sr. Deputado, quer ouvir?! Desculpe lá!
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — E quer fa
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Aplausos gerais. Tem a palavra o Sr.
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Também lhe quero dizer, Sr. Deputado: ao l
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Como se qualificará uma pessoa que diz que
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — O Sr. Pri
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Mas
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Este Governo não tem resposta para os 287
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Se actuar desta forma, Sr. Primeiro-Minist
Pág.Página 34
Página 0036:
36 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Que Estado social é o seu, Sr. Primeiro-Mi
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Jorge Duarte Costa (BE): — » quando
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!<
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Srs. Deputados, esta degradação da linguag
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Mas o que é pior, talvez, é que os dois pa
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Primeiro-Ministro: — Pode dizer-se q
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Adão Silva (PSD): — Só agora é que d
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. António Filipe (PCP): — Não sabia qu
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Aplausos do BE. E assim está, Sr.as
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Talvez melhor do que ninguém, Natália Corr
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Isso é um
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 dificuldades com que estamos confrontados,
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Francisco de Assis (PS): — » de um P
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Nós confi
Pág.Página 49
Página 0050:
50 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 A Sr.ª Francisca Almeida (PSD): — A cada n
Pág.Página 50
Página 0051:
51 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Governo e o PSD e o CDS apresentam-se aqui
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O País sabe bem que o PSD e o BE têm atitu
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O que o Sr. Primeiro-Ministro acabou por d
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 quanto mais o senhor fala de extrema-esque
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Vozes do PCP: — Muito bem! O Sr. Ber
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 E este intervalo do debate político leva-m
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Francisco de Assis (PS): — Não é mui
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 favoravelmente a sua moção e o Bloco de Es
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Afinal o Governo quer governar ou quer ape
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Esta cimeira é uma cimeira da zona euro. R
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Vozes do PS: — Muito bem! O Sr. Mini
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 » para substituir escolas que segregavam,
Pág.Página 62
Página 0063:
63 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Pe
Pág.Página 63
Página 0064:
64 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 O Sr. Francisco Louçã (BE): — Foi, aliás,
Pág.Página 64
Página 0065:
65 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 entre jovens com qualificações; que há 1 m
Pág.Página 65
Página 0066:
66 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011 Dizia o líder parlamentar do Partido Socia
Pág.Página 66