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46 | I Série - Número: 075 | 20 de Maio de 2011

É óbvio que, não fosse a forma como o Governo geriu esta matéria, esta infra-estrutura — primeira questão — poderia estar resolvida há muito tempo. Perderam-se, no mínimo, dois anos para chegarmos a esta conclusão.
A segunda linha de questões relevantes tem a ver com os trabalhadores. Depois de muitas discussões e de muita polémica — vários de nós aqui, que estamos presentes nas reuniões plenárias, tivemos ocasião de reunir e de falar com os trabalhadores e com os sindicatos — , depois disto tudo, o número de trabalhadores que se viu prejudicado (e alguns indiscutivelmente prejudicados, mesmo que integrados de outra forma na ARS) é diminuto. Ora, se é um número diminuto, aquilo que perguntamos é, precisamente, por que é que essa questão não se resolveu?! Trata-se de um pequeno número de trabalhadores, os que ficaram de fora são 39.
Por que é que essa questão não se resolveu? É culpa da nova administração privada? Não! É, essencialmente, culpa do Governo!

Risos do Deputado do BE José Manuel Pureza.

O Governo é que contrata, o Governo é que protege o interesse público. O Governo e a ARS é que têm a obrigação de proteger, designadamente, o interesse dos trabalhadores.

Protestos da Deputada do PS Maria Antónia Almeida Santos.

Portanto, foi o Governo que falhou!

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — É uma vergonha!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — O Governo que se apressou, de resto, a fazer, mais uma vez, uma inauguração — com o Primeiro-Ministro que ainda temos à frente dessa inauguração — com pompa, circunstância e balõezinhos, quando, na realidade, como denunciámos por mais de uma vez, os acessos ao hospital estão completamente por acabar, são um estaleiro a céu aberto, sendo ainda um problema o funcionamento desses mesmos acessos. Mas, como há eleição, há festa e há inauguração! É assim com o Partido Socialista.

Aplausos do CDS-PP.

Protestos da Deputada do PS Sónia Fertuzinhos.

Em relação aos acessos, nem sequer sou só eu que o digo: o insuspeito Diário do Minho de anteontem, terça-feira, dia 17 de Maio, escreveu «Duas horas para chegar ao Hospital de Braga».

A Sr.ª Maria Antónia Almeida Santos (PS): — A partir de onde?

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — De perto! Porquê? Porque os acessos estão por fazer, estão por acabar e a pressa era inaugurar, sobretudo em período eleitoral.

Aplausos do CDS- PP.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — A pressa era em servir!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Em relação à questão das parcerias público-privadas, nós, CDS, temos uma posição muito clara nessa matéria.
O nosso programa é muito claro: obviamente, um encargo de 60 000 milhões de euros não é aceitável.
Queremos que não haja novas PPP, queremos rever, renegociar e encontrar novas soluções jurídicas para as

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