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I SÉRIE — NÚMERO 45

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recessão económica, não a uma qualquer recessão mas a uma profunda recessão económica que, segundo

as estimativas que se podem fazer, poderá conduzir à eliminação da produção de riqueza, em 2012,

equivalente à despesa total com a educação no mesmo ano.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Muito bem!

O Sr. Francisco Lopes (PCP): — É disto que estamos a falar, da marca deste Orçamento, da marca desta

política!

Aplausos do PCP.

Recessão, retrocesso, que representam um salto de 10 anos para trás, com centenas de milhares de novos

desempregados e a dívida, que dizem querer pagar, a aumentar e cada vez mais impagável.

A fria opção desta política provoca injustiça, vai reduzir a esperança de vida de centenas de milhares de

portugueses, vítimas da degradação das condições sociais e da impossibilidade de acesso aos cuidados de

saúde, vai expulsar do País centenas de milhares de jovens, a que este Governo apresenta como único

caminho a emigração.

Sim, foi assim afirmado! Portanto, a perspectiva que têm, para os jovens, é convidá-los a sair do País.

Vozes do PCP: — Uma vergonha!

O Sr. Francisco Lopes (PCP): — É a confissão do fracasso, é a confissão do falhanço, é a confissão da

abdicação.

Aplausos do PCP:

À medida que os dias passam, as dificuldades aumentam. O desastre está em curso, é preciso impedi-lo! É

uma política de «terra queimada», que não pode, não está e não vai ser aceite.

Há soluções, como as que o PCP apresentou, para ir buscar o dinheiro onde ele existe, taxando os

patrimónios de luxo, a especulação e eliminando os favores ao capital financeiro. Há soluções, como a aposta

na produção nacional e no emprego, a renegociação da dívida, o aumento dos salários e das pensões, o

combate à precariedade, a defesa dos direitos laborais e sociais e dos serviços públicos, o controlo público

sobre sectores básicos e estratégicos, a afirmação da soberania nacional. É urgente a ruptura com o rumo,

podemos dizer, de autêntico suicídio nacional. É cada vez mais necessária uma política patriótica e de

esquerda.

Hoje, como em outras fases decisivas da vida nacional, o caminho é o da exigência de mudança. O último

mês, a greve geral de 24 de Novembro, mostra a imensa força dos trabalhadores e do povo português numa

luta que continua hoje.

Vozes do PCP: — Muito bem!

O Sr. Francisco Lopes (PCP): — Daqui saudamos todos aqueles que não se calam e não se resignam.

Daqui saudamos os trabalhadores, os jovens, os reformados, os pequenos e médios empresários, os

profissionais das forças de segurança, os militares, todos aqueles que usam os seus direitos com o dever

patriótico de assegurar um futuro diferente e melhor para o nosso País.

Aplausos do PCP.

É uma luta forte, serena e determinada, uma luta que vai continuar num grande movimento popular para

libertar Portugal da ditadura do grande capital e do domínio estrangeiro a que está sujeito, para libertar a

Constituição da República das amarras que a amachucam e espezinham e aplicar os seus valores, ou seja, o

projecto de democracia, desenvolvimento, justiça social, soberania e progresso social que consagra.

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