O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 41

42

O Sr. Sérgio Azevedo (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Secretários de Estado, Sr.as

e Srs. Deputados: A

presidência irlandesa, que se inicia sob o lema «Pela Estabilidade, Emprego e Crescimento», apresenta um

programa oportuno e necessário quanto às suas prioridades e intenções.

Da intensificação das reformas para a União Económica e Monetária, de resto, definidas no último

Conselho Europeu, à necessidade da real abertura ao mercado comum, envidando esforços para uma maior

mobilidade laboral e estudantil no seio da União, representam desafios importantes que, embora tarde e

motivados pela crise, é certo, representam passos significativos para uma maior coesão e harmonia entre os

Estados-membros.

Tem sido este, aliás, o caminho defendido pela maioria e pelo Governo português: o caminho de uma

Europa solidária e o caminho de uma Europa mais responsável. E é também isto, afinal, que define o Two-

Pack, em complemento ao Six-Pack, como metas preferenciais de convergência e integração entre os

Estados-membros e que esta presidência irlandesa se compromete a levar por diante.

Sr. Secretário de Estado, o PSD fará uma segunda intervenção sobre esta matéria, mas, para já, gostava

de deixar-lhe a seguinte questão: de que forma o Governo português encara estas prioridades,

nomeadamente no que respeita à aplicação efetiva do Tratado de Estabilidade Económico-Financeira, à

criação de políticas comuns e à mobilidade no emprego e na educação, aos desafios da governação

económica e, naturalmente, às propostas de uma maior coesão, estabilidade e crescimento, que esta

presidência pretende colocar na agenda e levar por diante no próximo semestre?

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Serpa

Oliva.

O Sr. João Serpa Oliva (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados:

As prioridades de uma presidência semestral do Conselho Europeu devem continuar a merecer a atenção

deste Parlamento e do Governo português. Desde logo, porque elas continuam a fazer sentido no quadro das

políticas comunitárias setoriais onde — espera o CDS — se continuem a defender os interesses de Portugal.

Depois, porque é uma oportunidade para cada Estado-membro colocar na agenda temas que lhe possam

ser caros e que, de outra maneira, não estariam no centro do debate europeu. Isto vale tanto para uma

presidência irlandesa como para uma húngara, belga ou portuguesa.

Por fim, é uma das poucas oportunidades que o Estado que preside ao Conselho tem para tornar os

assuntos europeus mais presentes no debate político nacional.

Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados, vale a pena insistir neste ponto: a política europeia é

política nacional; a legislação europeia é legislação nacional; o nosso presente discute-se na União Europeia e

o nosso futuro passa, necessariamente, pela União Europeia.

A Irlanda vive um tempo semelhante ao nosso. É um dos países sob assistência financeira e está a fazer

tudo para voltar a ter autonomia administrativa. Esta é também a vontade do Governo português e, estou

certo, de todos os partidos com representação nesta Câmara.

A Irlanda tem feito uma progressão notável no equilíbrio entre ajustamento financeiro e dinamismo

económico. É uma economia aberta, competitiva e fiscalmente constante, fatores absolutamente vitais para

dar a volta a situações de emergência nacional, como a que vive há um par de anos. É neste quadro de

conjugação de fatores positivos que trabalhou as prioridades do semestre que presidirá.

A começar por uma palavra aparentemente vã mas imprescindível para a boa governação e dinâmica

económica: estabilidade. Eu diria mais, estabilidade duradoura. Estabilidade duradoura!

A crise financeira e económica denunciou as fraquezas da arquitetura europeia. É evidente que lidar com

os assuntos imediatos e a curto-prazo tornou-se uma prioridade e nenhum líder europeu, nenhum parlamento

nacional, nenhum representante eleito pode fugir a isso.

Para nós — e, felizmente, também para a presidência irlandesa — é tão ou mais importante estabelecer

bases duradouras para a estabilidade. Essas bases têm sido instituídas pelos sucessivos Conselhos

Europeus, designadamente a união bancária, o semestre europeu, a próxima fase de reformas para a União

Páginas Relacionadas
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 41 56 A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Sr. Presidente
Pág.Página 56
Página 0057:
17 DE JANEIRO DE 2013 57 É também por respeito que esse princípio se deve manter e
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 41 58 A dádiva de sangue, considerada uma dádiva à c
Pág.Página 58
Página 0059:
17 DE JANEIRO DE 2013 59 A Sr.ª Maria Manuela Tender (PSD): — O diploma que alterou
Pág.Página 59
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 41 60 Portanto, não vale a pena ter palavras
Pág.Página 60
Página 0061:
17 DE JANEIRO DE 2013 61 de sangue do pagamento de taxas moderadoras no acesso às p
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 41 62 Pelo que atrás foi exposto, somos favoráveis à
Pág.Página 62
Página 0063:
17 DE JANEIRO DE 2013 63 Vozes do CDS-PP: — Exato! A Sr.ª Isabel Galr
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 41 64 Srs. Deputados, está encerrada a sessão. <
Pág.Página 64
Página 0065:
17 DE JANEIRO DE 2013 65 Figura 3 — voltar Administrações Públicas: Despesas
Pág.Página 65
Página 0066:
I SÉRIE — NÚMERO 41 66 Figura 5 — voltar Adminis
Pág.Página 66
Página 0067:
17 DE JANEIRO DE 2013 67 Figura 7 — voltar Rácio de dependência da população
Pág.Página 67
Página 0068:
I SÉRIE — NÚMERO 41 68 Declaração de voto enviada à Mesa, para public
Pág.Página 68