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I SÉRIE — NÚMERO 73

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desvalorizá-las. Este é o momento que mais demonstra o estado de negação em que esta maioria se

encontra.

Como se pode desvalorizar, Srs. Deputados, o compromisso de redução imediata do IVA para a

restauração?! Como se pode desvalorizar uma medida que causou a destruição de um setor económico

fundamental e fez perder dezenas de milhares de postos de trabalho?! O Sr. Primeiro-Ministro disse «Isso é

marketing!». Será o Sr. Primeiro-Ministro capaz de dizer que é marketing aos empresários da restauração e

aos 50 000 portugueses que perderam o seu emprego por causa desta péssima medida?!

Aplausos do PS.

Como é que se pode desvalorizar a subida, no quadro da concertação social, do salário mínimo e das

pensões mais baixas?! O Sr. Primeiro-Ministro diz que é marketing! Será o Sr. Primeiro-Ministro capaz de dizer

que é marketing às centrais sindicais, às entidades patronais e a todos aqueles que vivem hoje no limiar da

subsistência?!

Vozes do PS: — Muito bem!

Protestos do PSD.

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Num quadro de crise absoluta do setor da construção civil, como é que se

pode desvalorizar a concretização de um programa robusto de reabilitação urbana?! Será marketing, como diz

o Sr. Primeiro-Ministro?!

Como é que se pode desvalorizar uma nova política de financiamento do investimento produtivo?! Será

marketing?! Se é marketing, Sr. Primeiro-Ministro, os empresários deste País estão muito precisados desse

marketing, para poderem, como desejam, fazer crescer a nossa economia e criar emprego.

Que insensibilidade permite à maioria desvalorizar um programa de emergência para apoiar

desempregados sem proteção social?! Que temor referencial, Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, permite

à maioria desvalorizar uma renegociação séria do nosso processo de ajustamento?! A razão é simples: esta

maioria não acredita e esta atitude diz muito sobre o seu estado de letargia, sobre a incapacidade de captar

mais e melhor investimento estrangeiro, sobre a incapacidade de dinamizar as exportações, sobre a

incapacidade de lançar um programa de substituição das importações.

É claro que estas medidas não são uma panaceia, são, no entanto, medidas concretas que o PS se propõe

aplicar, num quadro estratégico que as potencia e que marca toda a diferença em relação a este Governo.

Sim, Srs. Deputados, o PS não desistiu de Portugal nem desistiu de afirmar a nossa liderança em áreas-

chave da modernidade. Os senhores desistiram, nós, não! Nós não desistimos das qualificações, nós não

desistimos da escola pública de excelência, nós não desistimos das oportunidades de formação ao longo da

vida,…

Aplausos do PS.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

… nós não desistimos do investimento na investigação científica, nós não desistimos das parcerias

internacionais.

Não, Srs. Deputados e Srs. Membros do Governo, os senhores desistiram de Portugal, mas nós não

desistimos! Nós não desistimos das energias renováveis,…

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Desistiram foi de as pagar!

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — … nós não desistimos da redução da dependência e do défice energético,

nós não desistimos de atrair novos investimentos nos clusters tecnológicos de ponta.

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