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I SÉRIE — NÚMERO 11

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Já agora, convém lembrar, como ainda há pouco o Sr. Deputado José Moura Soeiro fez, que, para o PCP,

as medidas são más na Assembleia da República, mas já são boas quando são usadas nas autarquias,…

O Sr. António Filipe (PCP): — Não são boas!

O Sr. António Carlos Monteiro (CDS-PP): — … designadamente nas suas autarquias.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. António Carlos Monteiro (CDS-PP): — É assim em Évora. É assim em Setúbal. É assim em Peniche.

É assim em Loures — exatamente, em Loures, que é governada por um ex-líder parlamentar do PCP. É assim

em Benavente. Das 20 câmaras municipais que mais usam estas medidas, 5 são do PCP e 10 são do Partido

Socialista.

Protestos do PCP.

Ou seja, a atual maioria, nestas 20 câmaras, representa 75%. É caso para dizer: «Bem prega Frei Tomás;

faz como ele diz…», no Parlamento, «… não faças como ele faz», nas autarquias.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. António Filipe (PCP): — Não sabe o que diz!

O Sr. António Carlos Monteiro (CDS-PP): — Neste jogo do empurra entre PCP e Bloco de Esquerda, o que

nos diz o PS? Temos curiosidade! O PS mudou de opinião? Sabemos de várias autarquias que estão neste

momento à espera que sejam aprovados os estágios e ainda não têm notícia do Instituto do Emprego e

Formação Profissional. Agora, o PS deixou este consenso em volta do modelo social europeu e passou a ser

contra as medidas que criou?! Temos curiosidade em saber. Vão votar a favor do projeto de lei do PCP e do

projeto de resolução do Bloco de Esquerda?

O Sr. António Filipe (PCP): — Isso é desonestidade!

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Pedia-lhe que terminasse, Sr. Deputado.

O Sr. António Carlos Monteiro (CDS-PP): — Termino já, Sr. Presidente.

Era bom saber, até para se avaliar a coerência deste debate, porque, em relação ao PCP, quanto a coerência,

estamos conversados.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. António Filipe (PCP): — Isso é uma desonestidade!

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Também para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado

José Luís Ferreira.

O Sr. José Luís Ferreira (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Seja através de contratos

a prazo, seja através de contratos de trabalho temporário ou até do recurso a recibos verdes, seja através de

contratos emprego-inserção ou de estágios profissionais, a verdade é que, de há uns anos para cá, a

precariedade parece querer tomar conta da realidade laboral em Portugal, um problema que, aliás, cresceu

assustadoramente com o Governo anterior.

A precariedade laboral atinge hoje mais de 1,2 milhões de trabalhadores, sobretudo jovens, que passam a

vida forçados a saltitar entre o desemprego e o trabalho sem direitos. E o Governo anterior não só fingiu que

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