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I SÉRIE — NÚMERO 85

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O Sr. Heitor Sousa (BE): — Face a este problema, o atual Governo comprometeu-se, há mais de 6 meses,

a que entrariam para a empresa 30 trabalhadores para colmatar a falta de maquinistas. Esta integração deveria

estar concluída até ao final do ano passado mas continua sem ser cumprida.

Na área da manutenção a situação também é crítica. Houve uma redução nos meios humanos e de peças

sobressalentes necessárias à manutenção das carruagens, devido à imposição da redução de custos, o que, a

par com o natural desgaste do material, comprometeu e continua a comprometer o normal funcionamento do

serviço.

Uma das mais alarmantes falhas do serviço do metro prende-se com o problema da estação de Arroios. Em

2012 foi decidido, desastrosamente, reduzir o número de carruagens a circular em cada composição, passando

de quatro para três, em funcionamento como uma unidade tripla. Atendendo a que a Linha Verde é uma das

que tem mais utilizadores, cedo esta opção começou a causar enormes transtornos.

Hoje, dado o declínio dos serviços já descrito, afigura-se, mesmo que se quisesse, não haver meios

disponíveis para voltar a ter quatro carruagens, como havia anteriormente, pelo que o mais urgente é que

comecem as obras de alargamento da estação de Arroios para permitir que unidades com seis carruagens

comecem a funcionar na Linha Verde.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — É verdade!

O Sr. Heitor Sousa (BE): — Isto porque, Sr.as e Srs. Deputados, a estação de Arroios funciona, hoje em dia,

como o gargalo de uma garrafa. Não podem parar lá comboios com mais de três carruagens. Ora, se arrancaram

imediatamente as obras na estação, é possível assegurar um serviço com seis carruagens, desde que essa

estação deixe de ser utilizada. Mas para que isso seja possível é preciso começar a planear o reforço das

carreiras da Carris que poderão começar a substituir parcialmente o metro naquela área.

Para tal, é preciso que a Assembleia aprove uma recomendação para que o Conselho de Administração da

Metropolitano assegure a contratação imediata de 30 maquinistas, assegure a entrada imediata, nos quadros

de pessoal da empresa, …

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Heitor Sousa (BE): — … de trabalhadores na área da manutenção, necessários à reparação das

carruagens paradas, para que estas voltem, o mais rapidamente possível, à circulação e se reponham os níveis

de qualidade em todas as linhas, incluindo na Linha Verde, da Metropolitano de Lisboa.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Para apresentar a iniciativa do Grupo Parlamentar do PSD,

tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Santos Silva.

O Sr. Carlos Santos Silva (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Inicio esta minha intervenção

começando por saudar os projetos de resolução de Os Verdes e do PAN, na medida em que enunciam um

conjunto de preocupações muito pertinentes.

Sr.as e Srs. Deputados, o PSD participa neste debate acompanhando as preocupações dos colegas

Deputados de Os Verdes e do PAN com a Linha Verde da Metropolitano de Lisboa, mas acrescentamos um

tema que é o da reposição da situação de normalidade na Linha Azul.

Atualmente, a Linha Azul, que serve o eixo Santa Apolónia/Reboleira, no município da Amadora, onde efetua

o interface com a Linha de Sintra da CP, transporta milhões de passageiros anualmente. Lamentavelmente, ao

dia de hoje, apenas metade das composições chega ao destino final em hora de ponta. Esta situação configura

uma severa limitação ao direito se mobilidade dos cidadãos, bem como à segurança de todos os que utilizam

esta linha.

Sem qualquer aviso prévio nem alternativa, a Administração da Metropolitano resolveu reduzir a frequência

dos comboios que servem as estações do município da Amadora, aumentando em hora de ponta — reparem

bem, em hora de ponta! — o tempo de espera de 4 para 10 minutos.

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