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I SÉRIE — NÚMERO 49

18

Agora vem falar na obra do século: a ligação ferroviária entre Évora norte e Elvas/fronteira. Sabe o que dizia

deste projeto? Que era para dezembro de 2016. Mas vem dizer que é agora e que a culpa é do anterior

Governo?!

Sr. Ministro, diz também que caducou o estudo de impacte ambiental. Mas, Sr. Ministro, que é que andou a

fazer durante três anos no Governo?!

Referiu-se ainda à TAP, a tal reversão, a grande coroa de glória que, afinal, nada aos privados, tudo para o

público…

Protestos do PS.

Tem a certeza de que manda mesmo na TAP? Acho que é mais um caso em que o Estado paga mas não

manda. A não ser que garanta aqui que a TAP, como anuncia, irá cumprir o acordo de empresa, tal como foi

assinado pelo Primeiro-Ministro, em sede de concertação social, para as empresas públicas e privadas. Se

garantir isso aqui, direi que o Governo manda alguma coisa. Mas teremos tempo de falar sobre o que acontece

nas negociações de manutenção e outras, no Brasil. Faremos isso em sede de comissão, para lhe poder provar

que o Estado paga, mas não manda.

Sr. Ministro, queria dizer-lhe que, de facto, eu não precisava de ir muito longe, para lhe provar, trajeto a

trajeto, serviço a serviço, a degradação a que assistimos dos serviços públicos.

Se o Sr. Ministro achar que não tenho razão, dou-lhe ainda o exemplo da Carris: faltam as 30 UT (unidades

triplas), e o que dizem os trabalhadores? Dizem «trinta carruagens paradas, trinta dias de luta.» Além do que

dizem os utentes sobre a degradação dos serviços.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Então, afinal sempre há luta!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Bem sei que o Partido Comunista nada diz sobre esta matéria.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Tem de se decidir, ou há luta ou não há luta!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Falei de utentes, não falei de sindicatos.

Ontem mesmo — e com isto termino —, os senhores ficaram caladinhos quanto a um aumento inusitado de

horas extraordinárias no porto de Lisboa. Explicarei a seguir por que motivo.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem a palavra, para formular pedidos de esclarecimento, a Sr.ª

Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, não deixa de ser interessante ouvir as

intervenções até agora produzidas, sendo muito provável que venham a ser repetidas durante a interpelação ao

Governo feita pelo PSD e pelo CDS, que quase pedem por favor que se apague o passado,…

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — O da troica?!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — … que se passe uma borracha sobre o passado, que se esqueça

o passado, de modo a que não assumam as suas próprias responsabilidades e ponham agora uma máscara a

fingir aquilo que verdadeiramente não são.

Tendo em conta as responsabilidades que tiveram no passado, não podemos esquecer-nos que a máxima

do PSD e do CDS na área dos transportes foi privatização, foi encerramento de carreiras de transportes e

encerramento de linhas ferroviárias, e poderíamos continuar por aí adiante.

Porque é importante não nos esquecermos do passado? É que estamos a pugnar por uma política alternativa,

de mudança, e por isso em tudo contrária àquilo que foi realizado pelo PSD e pelo CDS, designadamente na

área dos transportes.

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