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I SÉRIE — NÚMERO 61

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Diz o Sr. Deputado: «Bom, mas há um problema com a TDT». O PCP foi mais longe, ao menos disse o que

queria da TDT: quer canais em HD (high definition), quer mais canais, quer mudar o multichannel, ou seja, fez

propósitos para melhorar a TDT. Mas, porventura, o erro até está na origem, porque, ao pôr no contrato que a

cobertura é de 85%, basta cumprir no litoral e fica cumprida essa faixa de 85%, o que deixa todo o interior a

descoberto.

Mas os Srs. Deputados não vêm dizer: «Mude-se o contrato, mudem-se as regras e vamos investir na TDT».

Sobre isso não dizem nada, como também não dizem sobre os postos fixos — esqueceram-se! O contrato refere

um posto por freguesia, o que julgo que está a ser cumprido pela Altice.

Então, o que é que os senhores vêm fazer? Aliás, também o Deputado Hugo Pires não disse de forma clara

o que o PS ia fazer, porque o PS tem de dizer se está do lado da esquerda radical ou se vai votar contra. Ou

seja, para além de tudo aquilo que foi dito, fez uma espécie de missa Urbi et Orbi a dizer que só temos de estar

atentos.

Sr. Deputado, sei que dá jeito que o Bloco venha ilibar o Governo, mas o culpado pelo que aconteceu nos

incêndios e pela falta de proteção a pessoas e bens tem um nome: Partido Socialista, Bloco de Esquerda e PCP.

Protestos de Deputados do PS, do BE e do PCP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Nem na aritmética os senhores acertam!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — As falhas por incumprimento do contrato da Altice têm um nome, porque,

Srs. Deputados, é ao Governo que cabe controlar o SIRESP, é ao Governo que cabe controlar a qualidade e a

prestação do serviço de forma regular, é ao Governo que cabe controlar a TDT, é ao Governo que cabe controlar

o serviço de rede fixa. Ou seja, se temos um Governo incompetente para controlar os contratos que assina, é

possível acreditar que tenhamos um Governo capaz de gerir, ele próprio, essas matérias? Não, e o senhor sabe

que não.

O senhor também sabe, e bem, porque ainda está do lado bom da história, que a introdução de capital e

inovação é muito útil para as smart cities, é muito útil para a vida dos portugueses e das empresas, e é, até,

muito útil para a vida do Bloco, que utiliza profusamente as novas tecnologias e as inovações do 4G e do 3G.

Mas, sejamos claros, o Partido Socialista tem, de uma vez por todas, de decidir de que lado está: se está do

lado da economia moderna ou se está do lado da economia retrógrada, e também se patrocina…

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — … estes simulacros de oposição, estes simulacros ideológicos, em que

o Bloco de Esquerda, às 10 horas da manhã, é o amigo certo das horas incertas do grande capital e, por volta

do meio-dia, odeia o grande capital. Decidam-se, Srs. Deputados!

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para encerrar este debate, tem a palavra o Sr. Deputado Bruno

Dias, do PCP, para uma intervenção.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: O problema da PT foi ter sido transformada em

caixa multibanco dos grupos económicos que dela tomaram conta, ano após ano, para o saque que, durante

anos a fio, tem sido feito e o desmantelamento que foi feito pelas sucessivas gestões da administração privada

e dos seus acionistas.

Então, os Srs. Deputados já não se lembram do extraordinário gestor Zeinal Bava, que até condecorado foi?!

Vozes do PCP: — É verdade!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Os senhores não se lembram dos negócios do Grupo Espírito Santo, da Rioforte,

e daquilo em que andaram a meter a mão por baixo ao longo dos anos?!

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