O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

31 DE OUTUBRO DE 2018

101

O Sr. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — O debate, na generalidade, do

Orçamento do Estado para 2019 permite-nos uma constatação principal: o País tem uma oposição em estado

de negação. A oposição insiste em negar a realidade do País e a realidade do Orçamento.

Verdadeiramente, este estado de negação não é algo de novo nesta Legislatura. De facto, começa quando

o PSD e o CDS não conseguiram aceitar um dado elementar da democracia parlamentar: a rejeição pela maioria

dos Deputados do vosso Programa e do vosso Governo e a livre escolha, pela clara maioria deste Parlamento,

de um outro programa e de um outro Governo.

Aplausos do PS.

Por vezes, parece que, ainda hoje, três anos depois, essa simples normalidade democrática continua a

perturbar os partidos e os Deputados da oposição.

Aplausos do PS.

Mas a verdade é que não existe só uma outra maioria, um outro Governo. Mais importante do que tudo isso

existe, sim, um outro programa e uma outra política para o País. Um programa que permitiu, efetivamente,

melhorar a vida das portuguesas e dos portugueses e devolver-lhes a esperança.

Chegados aqui, ao quarto Orçamento do Estado desta maioria e deste Governo, que a oposição continua a

negar, assistimos, de facto, não apenas ao debate sobre o Orçamento do Estado para 2019, mas também a

leituras distintas, diferentes de uma Legislatura e das opções fundamentais que aqui foram tomadas desde o

final de 2015. Estarmos a discutir o Orçamento para 2019 é a prova conclusiva de que, afinal, havia outro! Afinal,

havia outro caminho e havia uma alternativa aos dogmas da direita mais ou menos unida.

Aplausos do PS.

É por isso que aqui chegámos e é por isso que estamos aqui a consolidar essa alternativa, consagrando

aquilo que os portugueses têm vindo a reafirmar: esta é a alternativa positiva, estável e sustentável em que uma

larga maioria dos portugueses deposita, hoje, a sua confiança. E não têm razões para duvidar dessa confiança,

não têm razões para temer que ela falhe.

Aplausos do PS.

É a alternativa que lhes provou que o País está melhor e que os portugueses também estão melhor. É a

alternativa que conduziu a uma economia mais próspera. É a alternativa que conduziu a uma sociedade mais

justa e a uma renovada confiança no nosso futuro coletivo.

A direita pode tentar negar, mas Portugal cresceu mais e melhor com este Governo e com esta maioria. É

por isso que a confiança atinge máximos de há muitos anos a esta parte.

A direita pode tentar negar, pode falar em nome de quem entender, mas a confiança dos consumidores, a

confiança das empresas e dos empresários está nos níveis mais altos desde há muitos anos, nalguns casos

desde a existência da série estatística do Instituto Nacional de Estatística.

Aplausos do PS.

A direita pode tentar negar, mas essa é a verdade.

A direita pode tentar disfarçar, mas esta Legislatura chegará ao fim com mais de 380 000 postos de trabalho

líquidos criados.

Aplausos do PS.

E fá-lo-á fazendo crescer o salário mínimo e recuperando a contratação coletiva. É por isso que a esperança

é, hoje, mais sólida, a esperança é mais consistente.

Páginas Relacionadas
Página 0110:
I SÉRIE — NÚMERO 19 110 «No passado sábado, 27 de outubro, na Sinagog
Pág.Página 110