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I SÉRIE — NÚMERO 19

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A direita pode tentar desvalorizar, mas o rendimento das famílias cresce, tal como cresce a saúde das

empresas e a força e a qualidade das exportações. É por isso que o futuro é mais sustentável e o País mais

justo.

O Sr. José Pedro Aguiar Branco (PSD): — Onde é que eu já ouvi isto?!

O Sr. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — A direita tenta não falar, mas as contas

públicas melhoram, cumprindo todos os compromissos do Governo, com a diminuição da dívida, com a saída

do procedimento por défices excessivos, com a qualificação da dívida pública.

O Sr. Bruno Vitorino (PSD): — E o Sócrates?!

O Sr. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — Tudo ao contrário do que a direita

ameaçava, tudo de acordo com aquele que foi, desde início, o nosso compromisso com os portugueses.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Basta lembrar o que disseram os vários dirigentes da oposição nos debates sobre os Orçamentos do Estado

de 2016, 2017 e 2018.

Alguns diziam que eram Orçamentos sem credibilidade técnica e política. Um líder parlamentar do CDS

estava convicto, em 2016, de que logo em abril teríamos de apresentar um Orçamento retificativo.

Vozes do PS: — É verdade!

O Sr. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — Em 2017, era o líder do PSD e antigo

Primeiro-Ministro que acusava o Governo de ter falhado as metas e garantia que, cito, «A estratégia desenhada

pelo Governo falhou».

Protestos do PSD.

No mesmo debate, a ex-Ministra das Finanças criticava as «previsões delirantes» do Governo, antecipava

uma economia sem crescimento e um Orçamento de «ficção» que, estou a citar, «afetava a credibilidade do

exercício orçamental».

Protestos do PSD.

Sr.as e Srs. Deputados, pois bem, em 2017, nesse mesmo ano, quem desmentiu a ex-Ministra das Finanças

foi a União Europeia! Foi nesse ano que Portugal saiu do procedimento por défices excessivos, no ano em que

estaria a cumprir um Orçamento sem credibilidade!

Aplausos do PS.

Só que a credibilidade não está em quem profere estas palavras.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — E os 60/40?!

O Sr. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — Há um ano, no debate do Orçamento

de 2018, um Deputado do PSD acusava o Governo de «otimismo inconsciente» e de ser «incapaz de proteger

os portugueses para o presente e para o futuro». Sr.as e Srs. Deputados, esse «otimismo inconsciente» é, afinal,

o menor défice da democracia e contas públicas próximas do equilíbrio orçamental.

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