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21 DE FEVEREIRO DE 2020

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Reunida em Plenário, a Assembleia da República presta a sua homenagem à memória de Tozé Martinho,

endereçando o seu sentido pesar à família e amigos.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Passamos ao Projeto de Voto n.º 186/XIV/1.ª (apresentado pelo PSD e pelo CDS-PP) — De pesar pela morte

de António José Bastos de Oliveira Martinho, que vai ser lido pela Sr.ª Secretária Helga Correia.

A Sr.ª Secretária (Helga Correia): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Com uma reconhecida carreira como ator e argumentista, António José Bastos de Oliveira Martinho,

conhecido por Tozé Martinho, faleceu no passado dia 16 de fevereiro, com 72 anos.

Filho da atriz Maria Teresa Bastos Gonçalves Sarmento Ramalho e do médico António Martinho e irmão da

escritora Ana Maria Magalhães, de Theresa Ameal, de Helena Rocha e Mello e de Manuel Maria Martinho, era

casado com Ana Rita Louro Martinho. Pioneiro na indústria das novelas portuguesas, foi um dos mais bem-

sucedidos argumentistas da ficção portuguesa.

Responsável pelo lançamento da carreira de dezenas de novos atores, Tozé Martinho é sobretudo recordado

pela sua inesgotável generosidade e pelo seu carácter.

A sua ligação ao Ribatejo e às suas tradições era conhecida e dividia o seu tempo entre os concelhos de

Salvaterra de Magos e de Benavente, onde chegou a ser autarca eleito pelo PSD.

Foi cavaleiro tauromáquico praticante, frequentou os cursos de Medicina Veterinária, Economia e Direito,

chegando a exercer advocacia.

Em 1977, a sua vida profissional mudou ao participar no programa A Visita da Cornélia. Em 1982, estreou-

se como ator em Vila Faia. Roseira Brava foi a sua primeira experiência enquanto argumentista.

A Tozé Martinho devem-se algumas das mais populares novelas do nosso País, como Vidas de Sal,A Grande

Aposta, Todo o Tempo do Mundo,Olhos de Água,Amanhecer,Dei-te Quase Tudo e A Outra.

Participou em filmes nacionais e estrangeiros, como La Guerillera, Le Cercle des Passions, Tricheurs e

Contrainte par Corps. Por cá, participou em Sem Sombra de Pecado, de José Fonseca e Costa. A sua última

participação televisiva ocorreu em 2018 na série Sara.

Foi ainda docente na Universidade Moderna, responsável da Atlântida Estúdios e diretor de programas da

RTP-USA. Publicou um livro de contos Coisas do Dinheiro e o romance Dá-me apenas um Beijo.

Neste momento de perda e luto para Portugal, a Assembleia da República manifesta o seu mais profundo

pesar pelo falecimento de Tozé Martinho, presta um merecido tributo à sua memória e endereça à família e

amigos as mais sentidas condolências.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do PSD, do BE, do PCP, do CDS-PP, do PEV,

do CH, do IL e da Deputada não inscrita Joacine Katar Moreira e as abstenções do PAN.

Srs. Deputados, estão presentes nas galerias familiares de Tozé Martinho, a quem quero apresentar as

minhas condolências.

Vamos guardar 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Srs. Deputados, vamos votar o Voto n.º 171/XIV/1.ª (apresentado pelo BE) — De condenação e preocupação

pelos atropelos aos Direitos Humanos em Caxemira e Jammu.

Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PS e do CDS-PP, votos a favor do BE, do PCP, do

PAN, do PEV, do IL e da Deputada não inscrita Joacine Katar Moreira e abstenções do PSD e do CH.

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