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Para 2018 é esperado um crescimento do PIB de 2,2%, desacelerando por via de um

menor contributo da procura interna, enquanto a procura externa líquida deverá

apresentar um contributo nulo.

O consumo privado continuará a aumentar, acompanhando as perspetivas para as

remunerações e rendimento disponível real, perspetivando-se uma estabilização da taxa

de poupança. O investimento (FBCF) manter-se-á como a componente mais dinâmica

da procura interna, refletindo o dinamismo do investimento empresarial e do

investimento público. O consumo público estará em grande medida associado às

dinâmicas do emprego público e da contenção do consumo intermédio, enquanto a

evolução do respetivo deflator refletirá sobretudo o impacto das medidas previstas de

descongelamento das carreiras na administração pública.

O contributo da procura externa deverá ser nulo, com a desaceleração das importações a

ser compensada por uma desaceleração das exportações, que convergirão para o

crescimento esperado da procura externa relevante. Assim, a balança comercial deverá

melhorar (de 0,9% do PIB em 2017 para 1% em 2018), enquanto a capacidade de

financiamento deverá melhorar 0,2 p.p. face a 2017.

A evolução do mercado de trabalho continuará a ser marcada por uma descida do

desemprego e pelo aumento do emprego, a um ritmo naturalmente inferior ao de 2017, à

medida que o desemprego se aproxima do nível de desemprego estrutural. Assim,

espera-se um aumento do emprego de 0,9% enquanto a taxa de desemprego descerá

para 8,6%, ou seja, uma evolução positiva da produtividade aparente do trabalho. Por

outro lado, os desenvolvimentos do emprego deverão continuar a refletir a reafectação

de recursos em favor dos setores de bens transacionáveis e mais produtivos da

economia.

II SÉRIE-A — NÚMERO 41____________________________________________________________________________________________________

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