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15 DE JUNHO DE 2018

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VOTO N.º 562/XIII (3.ª)

DE LOUVOR AOS ATLETAS PORTUGUESES PELOS RESULTADOS ALCANÇADOS NO

CAMPEONATO DA EUROPA DE CANOAGEM

Depois do brilhante resultado alcançado na Taça do Mundo, em Szeged, na Hungria, com duas medalhas

de ouro e uma de prata, o canoísta Fernando Pimenta voltou a subir ao pódio, conquistando três medalhas no

Campeonato da Europa de Canoagem, em Belgrado.

O atleta sagrou-se campeão europeu, conquistando a Medalha de Ouro em K1 1000, a que se somaram a

Medalha de Prata em K1 5000 e a Medalha de Bronze em K1 500.

No referido Campeonato, as canoístas Teresa Portela e Joana Vasconcelos sagraram-se campeãs da

Europa em K2 200 metros.

Assim, a Assembleia da República, reunida em Plenário, saúda e felicita os atletas portugueses que

participaram na competição, enaltecendo os resultados alcançados por Fernando Pimenta e por Teresa Portela

e Joana Vasconcelos.

Palácio de S. Bento, 15 de Junho de 2018.

Os Deputados do CDS-PP: Nuno Magalhães — Telmo Correia — Assunção Cristas — Cecília Meireles —

Vânia Dias da Silva — João Pinho de Almeida — Hélder Amaral — Ana Rita Bessa — Álvaro Castello-Branco

— Filipe Anacoreta Correia — Ilda Araújo Novo — Isabel Galriça Neto — João Rebelo — Pedro Mota Soares —

Patrícia Fonseca — Teresa Caeiro — António Carlos Monteiro — João Gonçalves Pereira.

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VOTO N.º 563/XIII (3.ª)

DE PESAR PELO FALECIMENTO DO POETA ALBANO MARTINS

Faleceu, no passado dia 6 de junho, o escritor e professor Albano Dias Martins.

O poeta e tradutor nasceu em 1930, na aldeia do Telhado, concelho do Fundão.

Licenciado em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Albano Martins foi

professor no ensino secundário e, mais tarde, na Universidade Fernando Pessoa, no Porto.

Albano Martins é autor de obras como O oiro do dia (1979), Os remos escaldantes (1983), Uma colina para

os lábios (1993) e Escrito a vermelho (1999).

Em 1986, foi distinguido pela Sociedade Brasileira de Língua e Literatura.

O primeiro livro, Secura Verde, data de 1950 e o segundo, Coração de Bússola, de 1967, passando então a

publicar regularmente.

«Tive de trabalhar muito para ser professor», disse o poeta, em março de 2009, quando foi homenageado

na 1.ª Tertúlia de Poesia Primavera, em Vila Nova de Gaia. Por isso há um interregno na obra, nos anos de

1950/60.

Nessa sessão de homenagem pelos seus 80 anos, transcrita no blogue da Biblioteca Municipal de Gaia,

Albano Martins disse que não gostava de falar em carreira literária.

«Os poetas não têm carreira literária», assegurou. «Escrevem porque a escrita é uma necessidade, porque

é imperioso escrever.».

Albano Martins esteve envolvido com o grupo da revista Árvore e foi colaborador da Colóquio-Letras e da

Nova Renascença. Em 1998, recebeu o Grande Prémio de Tradução Literária pela tradução de Canto Geral, de

Pablo Neruda (Campo das Letras, 1998) e em 2012 o Grande Prémio de Tradução Literária da Associação

Portuguesa de Tradutores/Sociedade Portuguesa de Autores pela tradução da Antologia da Poesia Grega

Clássica (Edições Afrontamento).

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