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II SÉRIE-B — NÚMERO 55

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Serafim Ferreira organizou a antologia Poesia Portuguesa do Pós-Guerra (1945-1965) e, com Liberto Cruz, uma

recolha de Raúl de Carvalho, Poesia (1949-1958), ambos publicados em 1965.

Ao longo da vida, exerceu aquilo a que ironicamente apelidava de «atividades de emergência». Foi

funcionário público, bibliotecário das bibliotecas itinerantes da Fundação Gulbenkian, revisor tipográfico e

livreiro, mas foi no jornalismo que encontrou a sua ocupação principal, aquela que exerceu até à reforma,

passando pelos jornais República (de 1965 a 1968), O Século (de 1977 a 1982) e A Capital (de 1982 a 1996),

onde, ao longo de 12 anos, assinou a Crónica do Planeta Terra.

Destacou-se pela autoria de inúmeros artigos sobre temas que até então não eram abordados, como a

poluição dos rios, a plantação de eucaliptos, a ocupação industrial de Sines ou a central nuclear de Ferrel,

“dezenas de reportagens sobre o «verde’ e o ‘negro’ deste país», como ele mesmo chegou a descrever.

Enquanto cidadão consciente e interventivo, destacou-se, logo após a Revolução de 1974, como fundador do

Movimento Ecológico Português, onde criou e dirigiu o jornal Frente Ecológica.

Recentemente, voltou a dar livros à estampa, mas privilegiou a sua produção poética, com a publicação de

Campa Rasa e Outros Poemas (2011) e Lama e Alvorada – Poesia Reunida 1953-2015 (2017).

Apesar de desalinhado e libertário desde 2013, era filiado e militante no PAN, Partido Pessoas-Animais-

Natureza.

Reunidos em sessão plenária, os Deputados à Assembleia da República homenageiam, assim, a memória

de Afonso Joaquim Fernandes Cautela, e transmitem à sua família, amigos e companheiros de causas as mais

sentidas condolências pelo seu desaparecimento.

Palácio de São Bento, 1 de julho de 2018.

O Deputado do PAN, André Silva.

Outros subscritores: Luís Graça (PS) — Rosa Maria Bastos Albernaz (PS) — António Sales (PS) — Alexandre

Quintanilha (PS) — Maria Antónia de Almeida Santos (PS) — Carla Sousa (PS) — Maria Augusta Santos (PS)

— Vitalino Canas (PS) — João Gouveia (PS).

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VOTO N.º 586/XIII (3.ª)

DE LOUVOR AOS BAILARINOS PORTUGUESES PELOS RESULTADOS ALCANÇADOS NA DANCE

WORLD CUP 2018

O Conservatório Internacional de Dança Annarella Sanchéz, de Leiria, conquistou mais de 30 medalhas —

entre ouro, prata e bronze — na final da Dance World Cup 2018, que decorreu em Sitges, Barcelona, na última

semana de junho.

A Dance World Cup é a maior competição de dança de todos os géneros no mundo para crianças e jovens

adultos. A edição deste ano juntou mais de 20 000 concorrentes, tendo Portugal, no total, alcançado o terceiro

lugar entre os 54 países participantes.

Já em 2017, a Academia de Ballet Annarella Sanchéz, fundada em 1998 e que deu origem ao Conservatório

Internacional de Dança em 2014, foi eleita a melhor do mundo com o prémio Outstanding School Award,

atribuído pelo Youth America Grand Prix, em Nova Iorque.

Assim, a Assembleia da República, reunida em Plenário, saúda e felicita os bailarinos portugueses que

participaram na competição, enaltecendo os resultados alcançados.

Palácio de S. Bento, 3 de julho de 2018.

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