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mas também c certo que se naquele transito poder roubar e matar qualquer viandante, o faz a sangue itío, sem que esle tenha outro crime mais do que levar uma gravata aops?coço; não sentindo aqoeiles malvados retnorbos, alguos por cometter tão horrorosos crimes, nem lessiendo ajusta cólera d'um Deos que eiies exteriormente pertendem mostrar que adoram ; pois que estes Serranos trazem grandes imagens de Ghristo crucificado penduradas ao pescoço, e as mulheres pela mesma forma, r_e!relos da Senhora da Rocha, com aqueiie de D. Migue! pelo lado opposto ; chegando a tanto o seu fanatismo, que, quando nega» o trilho dos guerrilhas, e para ver se confessam o seu paradeiro, são ameaçados de que vão ser fusilados, e sempre a sua resposta, não sei ríelles, nunca os ?i, e se me quererá tu atar façam-o., }iorque morro pala fé' de Nosso Senhor Jesus Christo. Ta! e' a sua constante linguagem.

Eu não queria por mais tempo abusar da bondade desía Assembiéa, corotudo sempre descreverei o que eram os Serranos do Algarve em 1827; e o que são hoje. Naquella época não havia na Serra um só ladrão, porque todo aqueSIe que para ali fugia, era logo preso pelo povo, e entregue-ás Auctoridades; não havia um desertor, e finalmente não havia um uialfeitcr, porque todos tinham a sorte de íadrõeâ. Quando se preparou a usurpação do ex-Infante D. Miguel, os Capilâes-Móres, Parochos, e todos os mais incumbidos desta fatal operação, tractaram de desmoralisar o povo, o que em fim conseguiram era 1828, fonvando destes pacíficos e laboriosos habilan-tes, bandos de guerrilhas que em 1833 chegaram a 12:000 hoitipns. Em 1828, tendo-se D. Miguel da-clarado Ht:i Absoluto , fugiram para aqueSIa Serra muitos Ofíleiaes d'Aríi!heria n.° 4, e de outros Corpos, e muitos cidadãos de todas as classes, indo ua:a grande parte delies armados; mas não obstante isso nenhum escapou, todos foram presos pelos Serranos, e conduzidos ás Cadêas do Litoral, sem que D. Miguel empregasse um só soldado. Quando o nobre Duque da Terceira deoembarcou no Algarve em 1833, estes povos reunidos ás guerrilhas;, lhe fizeram muito •uai, e en.bara^ararn parte dos seus movimentos militares, accontfcendo outro tanto com o nobre \7"is-conda de Sá durante o tempo que ali commandou as operações, pois que esteâ povos de todo desmora-tisados pelo fanatisr.jo, desceram ao Litoral, bale-ratn-so tom as tropas da Rainha, espalharam a desordem, a. morte, e o roubo em muitas povoações pacificas; tudo queimaram, tudo arrasaram !.. . Diga-o Albufeira, Loulé, Villa Nova de Portimão, e mui» fas outras terras que foram victiuias destes vândalos.. . tímfim á força de perdas que soffreram, e mesmo porque poucp ou nada já tinham para roubar, e destruir, elles se recolheram a suas casas, largando apparentemente as armas, mas conservando-se sempre sequiosos de saque, e do sangue de seus concidadãos.

Foi d?po:s destas correrias que o Remechido se escondeu era ura barranco, aonds esteve dezoito mezes, ç?ndo aSi socccrrido por urn Serrano; porem, sabendo eSle do porfio caso que as Auctoridades faziam dos guerrilhas que íars comettundo as suas costumadas atrocidades, de novo apparoceu em publico, e tornando o cotiimnndo gera! dcs mesmos, fez dar áqm-Hes malvados uma forma regular, conforme já demonstrei, íi porque os povos não têein a protecção

ou apoio de que necessitam , continuam a v:''or cora elies, e a dar-lhes toda a qualidade às soccorros.

Portanto aquelle foco de absolutismo que existe no Algarve, e baixo Alem rejo, não poderá ser inteiramente destruído em quanto nno se l:-var a effiito o piano geral de que lenho fallado, e q

O Sr. Conde da Taipa:—-Sr. Prosidenl", levan» tando^rne para faSlar sobre a Resposta ao Discurso do Throno peço licença para um «ninuio ô/; egotis-mo. Hl u sou amigo cio Ministério: tenho anoiado o

O T, i

Ministério, estou pró m p t o para lhe dar o meu fraco apoio, se acaso eile conrirMmsse a exercer as altas furse-coes que lhe estão cominetiidas por S. 'V'., mas apoio o Ministério, Sr. Presidente, poique juj^o que e!ie tem um princípio de governe, eesíe principio á conforme corri os meus principies; ever.i n ser, que tem na sua bandeira, ccrno aqui se tem dito, a devisa «i e Liberdade e Ordem publica; e essa devisa tem «U ]e tenção d? "umprir fi£'!rrsr»te.

S?. Presidente, logo q-.;-- >-o forrron este Minisis» rio agradou aalguí-nn o ospalhar qu- cedia devia incorrer eu -na reíponsr»bilida<ís como='como' com='com' nunca='nunca' comeste='comeste' relações='relações' sr.='sr.' eu='eu' mcrril='mcrril' tive='tive' t='t' políticas='políticas' qae='qae' menos='menos' tido='tido' tenho='tenho' ministério='ministério' presideute='presideute' declaro='declaro' não='não' pois='pois' porque='porque' nenhum='nenhum'> do nenhumas desde que elles entraram no Minis''.". rio; ainda não os cuvi tratar uni único negocio pó iltico, nuniísi soube de negocio nenhum politicr» senão pelo Diário do Gove.no, lend as Portarias e os Deere;or-; não pedi nada a nenhun destes Ministros; só uma vez entreguei «m papel ao Sr. Ministro da JufLica para uni Eacritào cíc Joiz C):dinario de unia terra; rnas cons!ou-r/:? r-.^pnss que não havia ninguém ria terra em disponibilidade d-? r.ab^r ler e escrever senão o indivíduo fira (^ueàtào. Disio dou a minha palavra d'hcnra, e invoco o Issiemimbo dos Srs. Ministros, (O Sr. Ministro da Fazenda: — E* verdade). Um dos Ministros que eu igualnaenie respeito, e que lodo o Portugal respeita , e que eu estou convencido que seria uma d?s :n^iores calai>iija» dês o sahir do Ministério, e o Sr,, Ministro da Fazenda ; não sai onde e!!e ír»6ru ; s

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