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rando-os indispensáveis pa/a poderem pôr em execução o determinado no Decreto de 2 de Novembro de 1836, pedindo outrosiin a observância do que dispõe o Artigo 12." do mesmo De-

* creio, relativo ás gratificações que devem ser "aib'it'rad'as aos Membros, de taes Commissôeá;

E desejando Sua Magestade conciliar o inte-'resse d0 Serviço com a nfaior economia da Fa-' «enda Publica : Manda, pelo Thesóuro Publi-.co" Nacional, Declarar ao Administrador Ge-^ral do Districto de Lisboa , doriio Presidente 'da, Cornmissão de Prestações dos Egressos, qUft para coadjuvar a dita Commissâo em seus trabalhos, podem ser chamados os Egressos, que ''para esse fini se julgarem hábeis, e indispensáveis, gosando estes em attenção a tão ponderoso motivo, do mesmo beneficio que gosam os outros Membros da Commissâo, recebendo em dia suai respectivas Prestações, quando'para isso se achem compelentemente habilitados; Cumprindo no mesmo-Administrador Geral o propor pelo Thesouro, quanto antes, o numft-'ro dos que forem indispensavais, declarando os nomes, ordens, e conventos a que pertencem'; .e pelo' que diz respeito ás gratificações de que 'iracta o Art. 12. do citado Decreto: Manda 'Óutrosirtl Siia Magestade, que o referido Admi-'nistrador, em vista do orçamento dn receita .provável que possa pertencer á mesma Commis-•frão, proponha com urgência ^as gratificações •'àuelhes podem ser conferidas. Thesouro Publi-' to Nacional, 4) de Setembro de 1837.=E:/oáo de Oliveira.' ,

Idênticas se expediram a todos os Administradores G-íraes do Reino , e Ilhas Adjacentes.

~,t.''; .'',', , 3.* 'ReparliçSõ. TT>ELO Thesourò Publico Nacional se annun-. jL "ci.5,-^j'sobre ai bnsos seguintes: 1." A ar-re-" 'rriàtaçSo' será feita por letnpo de tres^armos", "contados do 1." de Janeiro de 1839 ern diante j: 2." A sobredita arrematação comprehendorá tap .somerriõhte a UrzeHa que se colher depois do i;corh^ço do contracto: 3.* O preço d'arreruatn-;'ção'séúi pago aos semestres adiantados, a«U .gnando,,os arrematantes, ou seus sócios e fiado- ,

• rés-,-Letras..pelos soturna» correspondentes a to-•dó;ò tempo do contracto^ pagáveis á ordem !âó" Pfesideníe' do Tlíèsouro Publico Nacional, ,-rtas epochas designadas : 41a-A propagação dá .Planta ficará debaixo dá inspecção e. fiscalisff» •'.cão das Aulhoridndes. Administrativas das Ilhas,

• i&gundo OS inslrucções que para este fim lhes ' fo'rérri transmitidos: Ô.a finalmente. Toda a , Ujzelln, que se colher até 31 de Dezembro do corrente anno, será preparada ,. arrecadada , e vendida por conta do Gqverno, na conforrni-'dade dus'ordens em vigor, devendo, as sobreditas propostas ser dirigidas ao Secretario distado dos Negócios'da Fazendo , em carta fechada,,, e entregues na 3." Repartição da Contadoria do mesmo Thesouro. Thesouro PubILco Naciòhali em "6 de Setembro d« 1837. = Do' mingos António Barbosa Torres. ------ ' «•nqijnauiB" mi-------------

Parte não OffidaL

SEBãÃO DE 7 DE SETEMBRO DE 1837.

A BUIU-SE a Sessão ás 11 horas e meia, es* tando presagtes 60 Srs. Deputados.

Leu-se a Acta da Sessão antecedente, que foi approvada. -

Entrou em discussão o additámcnto ao Orçamento da Repartição das Justiças.

Relator do Tribunal Supremo de Justiça Militar., 1:400,$ rs.

O' Sr.' J. Sámora ponderou que este Magistrado tinha'mais trabalho, e menos emolumentos do que os Presidentes das Relações: que além disso padeceu, muito, e tem mérito; oqu.e íiffiançou por o conhecer pessoalmente: votou pelo Parecer da Commissâo.

O Sr. F. de Castro orou no rríesmo sentido.

O Sr. Branquinho Feio disse, que equiparando este Relator.com os Presidentes das Relações, parecia.não dever te/ um ordenado supe* i-ior ao dos Presidentes; porem que reflectindo que tem móis trabalho, e nenhuns emolumentos em comparação dos P residentes, votava pelo Paiecer da Commissâo.

O Sr. Sá Cabral'pondêrouj que ainda que a graduação do Relator seja, iguaJ' á dos Conselheiros do Supremo Tribunal de JusUçay com-tudo S«u trabalho é muito maioria não.tendo amoiútnentos votava pelo'Parecer .da Commis-são. " . , i .

O Sr. Costa Cabrar] disse, que' n Sb1 podia1 íar em quanto não tiv«9ie alguns esclqtecimentos de que carecia, e por isso pedru se passasse á verba seguinte,1 até que tivessem chegado os escl.ireci mentos.

Assim se decidin.

. Um Ajudante com 1:000$ ré.: a Cdrtrmisaão é de parecer que seja um sói! i

O Sr. Vasconcellos Pereira ponderou-que esta vnm juntos os'dous tribunacs de Guerra, e de Marinha; que por conseguinte tira mais o trabalho; por «só deveria scfnir-se fulta no expediente sendo um só,- o por isso vbtava porque •fossem dous: com tudo que pedia que se pas-saâse á verba* seguinte', ale' que chegando» o1 Sr; Ministro 'dtcJarasse se só podia dispensar um delias. . . . ••

O Sr. Leonel orou no meárno sentido: concluindo jx»f volar-por dous Ajudantes.

• O Sr. Ferreira de Onjtro votou por dons, declarando que também votava porque tivesse cada um y um conto de reis t cm q tia n to ;se não achu mais bom esclarecido u dite' resr/efto:

OSr.Braflquinho Feio disse, cjue aCòrnnm-são niib Unha obrado a esmo; que tinha edinpuf rado èsteitnLcuiiarcoií) o de Justiça Givtt', que teiido a seircargo lodo o Reino não tem miais que dm Ajndante: Òom tudo'que .Ibfnfto parece .quê rt grnduaçfio seja. iguút ádqs Juiaefda Relação, porquanto este Jogar e' de Com missão) e pôde ollc si>r chamado um 'Juiz de-Ditíitrfv

• Consultado o Congresso decidiu este qua fif-•Casse éíta verba até^cstarani presente^osMinií-tros de'Justiça , t Guerta. • '"

Auditor Oorsl crá MaHnJia 1?000/: foi ap-pr.ovado. •' - "•• ': •, _

O Sr. B. dá R. de Sabrntrnuado'

• O Sr. João Victorino dls«é que- agora mais que nunca se carecia de muitO'sangue frio para se tráctar da Lei da Liberdade 'da Imprensa, para que hào'aconteça sàhir uma- Lei má.

Tendo-se consultado o CorigfessVsôbre só se devia entrar já na discussão da L«i dn Liberdade de Imprertsa : este decidiu que não.

Õ Sr. Gorjão respondendo ao Sr. Deputado por Vizeu'disse, que se acha sempre com inalterável sangue frio,'e que: está a^gra com a mesma frescatara com que se achava quando, ha quatro rnézès, entrou no Coflgresso. (Risadas.1)

O Sr. Lopes Monteiro pediu que entrasse em discussão o resto dó Orçamento da- Marinha.

Entrou ertl discussão o Aíligo do Registo do Poito. • " ; '

O Sr.'Ferreira de1 Castro disse, que se se íía-"récem de mais rernèiroS d'o-q«e o^que pôde fornecer a guaròição da'CorVe(a de registo, que em tal caso se ernprègirern'd'éntr{i os horriena que se arbitraram pára a servido do Arsenal da Marinha. • . • ' .

Passou^ee á votação'das dlfíerentes «árbasdes-'te Artigo, e se1 vericeú

Um criado .(do Officia*)' cora 'Foi approvado. •••••" t •

' .Treze rèmeiros. —Foi eliminada. . ,; • Seisofficiaesinferioreíassoldadados, com 000 e tantos mil réis.—i Foi approvado.

Entrou em discussão Orçamento do Ministe* rio do Reino; . . .' ,

T*endorse observado,que se nào-poderiai discutir o principio deste Orçamento., sem que estií vessâ-presente o.Sr; Ministro dtí Reirío,. por èIJe mesmo,ter:manifestado este desejo secorneçou a discutir o Gapjtulo 4.."—i Administrações Ge? raes.

Administração- Geral de- Lisbda.1 • 'Procedeu-se á votação do-modo seguinte:. •

Uai Administrador Geral,' l:200$.rs. —Ap* provado; >.-•',,

Secretario Geral,-. 800$ n. -z Approvado.

Cinco Chefes de Repartições1 a 600$tf. •:-* -Approvado; . > *

Cinco Sub-Chefes a-400j£ rs.-^-App

Cinco Amanuenses do l.1" Classe a —iApprovado. ;

Dez ditos dei 2v" Classe a 'ado.'

Um Tlíesdurefro^ òti$ ré.—-í

Um Porteiro, SOO^rs.—i Approvado-

Cinco Contínuos a 175^200 rs. —* ApproJ iado. . ;

Dous Correios á pé a 175/rt.-— Áppm.vadòí 1 Dousf Officiaès de diligencias a

.

rsv— Appro-

f *

. • < • Secção 2.1 •

Um Aráhivista,-. áOO^rs.—• Apprdvadcl. ,•

j-Ajudante-do dilo> I75$200'rs.—Approvado. , Secçiio 3.-?

' , • . , Guarda Nacional. • •

Jiotíré" aJgumss.. reflexões, a 9uppfunii>-~íé d efba; - '.-.,"' ' .. •

•Tecido entrado, o Ministério 4 obteve a pala* rã,' e disd , ...

•O Sr. Miríistra do's Negócios do Reino:—í

íií só esta.manha'recebi o- O.íficio 'dp Sn SeJ

crcturio dasCórtcs, pnrticipando-.trie' que o.Or*

-}a!hkts(o do'Atiriisteriò do' Rtíinof. estava d.ido

tara. Ordem, do dia do fípje,, e erri con.^éi|uenJ

ia n~to me pude .habilitar para. dar ás Corte» '

s-precisas LifcJnrnaç.õeâj e pfoí isío- re'qdeFÍU' que

ste Orçamento' ficasse addrado para o primei-

o dia de áassão, tt-fun-de ou poder habilitar-

le paru dar os e&clarecimeutos necessários* .

Propondo a Sr. Pfesidente.se-diiviá ficar adiado para Sabbado, deCid'ru»se qne.srm.

O Sr. tí. da Ribeira de Sabrosa fitllon ou-:ra vez sobre o- artigo AtíJ^acionàl^.o pôr falta 'e espaço; darçmos a^sua-.integro, em.a. N'J° se» uinle.

O 9r. Ministro'. dasiNegocioí do Reino disse, que não. saliva de tal isrtigo, nem -deliu-' ti-trlta Ooticia^ é'qtae apenas a tivera agora pelei leitura .que acabava de fazer" o Sr. Batão da Ribeira de Síib-rosa ; quê pof esta occasiúo di> ia que quando enteou para o Ministério achou icença dada para se imprimirem os Jofnaes = Nacional, e Periódico dosPobrcS=z y e que- en-Lão 'deixou ficar as cousas como estavam; mas ' que a sua opinião era que ou deviam i.mprnnir» ;e todos, ou aenhun», fosse qual-fosse a sua uma vez que as soas1 expressões fosserd modificadas; que á vista porém do, que- acabava de ouvif ler < era1 da obrigação do Governo'o .ornar as providencias que o negocio exige, declarando desde já que o Governo será inexora*-vel cm castigar todoa quantos infringirem a» Leis, sejam elles quem quer que forem, porque está resolvido a f aze-1 as sustentar a-todo ocusto. - O Sr. Gorjão^—Daremos o seu discurso.

O Sr. José Estevão disse que tmha sido um dos Deputados mais mal Iractados por este Jornal, mas que declarava-que r porque esto papel tinha sido contra elle, não queria tirar uma vantagem) pouco cavalheira-;- que entende que o artigo n que se refere o Sr. Barão da Ribeira de Sabroza contém uma passagem histórica que se pôde apresentar em qualquer papel, mas não se pôde tirar a illação de que toes factos sejam geguidos ;• c que declara francamente, sem querer lisonjear alguém, que-não obstante as medidas do Governo 4 e a sua vigilância nada re-ceaviij jiem receia do^Povo Port;ngucz, e menos do Povo da Capital. (Apoiados.)

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Srs. Deputados as sympatbias (Apoiado), pois que por muito tempo foi elle o único que sustentou os princípios da Liberdade (Apoiado); que nisto não quer dizer que o Governo não proceda contra elle como entender.

Terminou o incidente, e teve a palavra para «ma explicação

O Sr. Ministro dos Negócios do Reiqo, e disse : que lhe parecia que o Sr. Deputado por Abrantes arguira o Ministério, por fraqueza, e por se deixar influir por alguém ; e que se o Jllustre Deputado tem notado fraqueza no Governo, e' porque elle não sabe o que cousa e coragem, porque o Governo tem a. necessária, tanto para destruir os revoltosos, como para todos aquelles que attentarem e promoverem a rebellião; tem para isto coragem bastante(Apoia-dos geraes): quanto á influencia, se c por receber conselhos, o Governo recebe-os de todos; mas obra como entende.

O Sr. Gorjão ainda teve a palavra para uma explicação, mas terminaram a requerimento do Sr. Leonel.

O. Sr. Ministro dos Negócios do Reino deu alguma noticia doestado do Paiz, referindo-se ao Boletim de hoje.

O Sr. Presidente deu a palavra ao Sr. Faus-tino da Gama- para ler o Parecer da'Commis-são de Fazenda sobre o Projecto n. "'75. -r- Lido foi julgado urgente, e mandou-se imprimir para entrar -Sabbado em discussão.

O Sr. A. Garrett: — Acaba de dar-se para Ordom do dia de Sabbado o Projecto que uJti-mamcnle se leu, e que foi declarado urgente, e como faço tenção de entrar na discussão deste Projecto, e de votar contra elle, desejo ter outra cousa sobre que votar, e não lendo que votar senão pelo Projecto do Sr. .Conde da Taipa , peço a V. Ex.a que este Projecto, seja dado com aquclle, e se. é preciso oftercço tomo meu ; desde já o fa^o da melhor forma que de direito for. * • .

C Sr. Presidente: — O Projecto do Sr.Con-dc chi T u i pá está. impresso, c entrará em dís-cussuo com este, e os outros. ' >

Passou a discutir-sc o 2.° Artigo da Lei da Liberdade de Imprenea. . .'

Teve a palavra o Sr.' João Victôriho,' que

largamente fallou sobre a matéria. . . •

. Deu a hora , e passou-se ao expediente que

teve o competente destino.

• Leu-se um Ofticio do Sr. Deputado Francis-

co de Paula Leite, pedindo licença para ir a

sua casa tractar de negócios urgentes.

Foi-lhe denegada.

Tinha dado a hora, e prorogou-se a Sessão.

O Sr. José' Estevão offereceu um requerimen-

to , pouco mais ou menos isto ai que se chamem

os Deputados ausentes , e que uâo comparecen-

do se chamem os Substitutos. — Foi approvada

a primeira parte, e a segunda foi á Commis-

•suo dos Poderes.

Outro do Sr. Cezar de Vasconcellos = se peça ao Governo uma relação dos Duputn-•dos empregados em Com missões ; que se marquem 15 dias aos Deputados. que forem chamados pnra reunirem; e que os nomes dos que não recolherem, por emprego, ou moléstia, sejam .publicados no Diário do Govorno.— Parle foi approvado, e parte foi ú Commissão dos Poderes.

Do Sr. Barjona = que se. ponha no Diário do Governo os nomes dos que não comparecerem no Congresso por doentes, e que se declare ser falta de saúde o que os impossibilita.—

.

Do Sr. Sampayo Araújo = que se declare vaga a «adeira do Barão de Leiria, e que se chame o Substituto. — A' Commissão de Poderes.

O Sr. B. da R. de Sabrosa disse que na Segunda feira ha de propor que se discuta já, e desde já u Constituição da Monarchia Portu-guezu ; que esta era a única questão Nacional, que se deve discutir com preferencia a todus.

O Sr. Presidente deu a Ordem do dia' para a seguinte Sessão, e levantou esta ás 4 horas

LISBOA, 7 DE SETEMBRO.

DEPOIS dos acontecimentos de 1823 estava Portugal ameaçado pelo rancor da Rainha Carlota, do Infante, e dos fanáticos; e ainda

DIÁRIO DO GOVERNO.

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que poucos tivessem tomado as nrmas em favor da Liberdade, muitos a desejavam, mas todos estes estavam votados á perseguição, e extermínio; porque o plano dos déspotas foi sempre acabar com todos .os livres, por meio da ca-lumnia, edasdenuncias ; pore'm nunca no campo pelejando: osLiberaes não tem meio de escapar á perseguição senão .vencendo ; são asar-mas quem só os pôde salvar: um pensamento, um desejo c severamente punido; por vezes se quiz abrir o volcão, mas não era ainda o tempo para passar pela dura experiência qnc precede sempre n emancipação das Nações; o fogo minava sem lavareda. a nossa, existência. Morreu D. João 6.'% e nesse momento vimos o medonlio futuro que esperava, a lealda.de! Ap-pareceu a Carta, e logo'então se viiam osdous grandes fina de seu Auctor, Libertar Portugal, e ao ruesmo tempo aproveitar o partido del8'20, para que apoiasse osdireitos queUnhn noTliro-xio deste Reino,- já que o partido do despotismo tomava a si a causa de D. Miguel , e os direitos sem apoio seriam desejos sem moios, neccssadades sem força. iFoi um contracto tácito em que o Rei e a Nação ratificaram as antigas obrigações, restituiu-nos os foros que eram nossos,, ,para defendermos a Dyoas.tia, ao que já éramos .obrigados. NÃO se enganou , que já a Carta e a Successãò tiveram embaraços para se jurar,1 embaraços que nós vencemos.. Os Nomes Pedro e Liberdade confundirnm-se em nos-soj lijNimos, e corações;' P tanta fqi sempre a delicadeza, que a Liberdade que nos. restituiu, e qs.servjços que ao Turono :fuem'os fornm pela .Nação 4 e pelo Rei, não como obrigTiççie.ã^mas

OomO.U)ÍIU'OS. • , t pi.j : ,'• '

A Abdicação a favor da Senhora D.lM ÁRIA II «átreitou mais os laços: porque ao aroor.-dd Pai «coresceranx .as considerações do sisxo ,- e-da,-ida-de da Filha , que inutto valeram seirtpr.fc» para PortugucWs. jEste.éstedo de esperança.;er,a, apenas perturbado por maquinações, e atneflçe.s impotentes'; quando o Senlidr D.. Pedro (mal aconselhado) tentouiconcilíar a família Portu-•gueza, o ganliarpor cpncessões e favores,p co-ração, do JOéspota. Quiz plantar n paz c,i) Liberdade na ínesma-época. O seu des.ejo ^desxjul-•pa seu .engano. 'Se. nos consultus>ç conheceria mulhor o estado do .Paiz ,.e ds inlençôás de ,0.. Miguel; i porque todos previram os resultados do tahtnedido t que trazia a nossa perseguiçl.Q, -e.a'.desgraço, d.o Paia.; mas demos-lliu uifti •prpva^econsideíaçâo, sujeitando-nos sem murar-awtyraunqijique;nos.odiava ; e esla fiuç» -za'Miston-Uos o que. o.rriundo sabe. A'chegada de D. Miguel seguiurBe logo .a traição, c a esta a.gloriosa Revolução, que teve logar na mesma •heróica Cidade, que em 1820 levantara o brado., a qunl dernbtuia-.o Tyranno a não ser a fraqueza, e talvez a traição dos Chefes. Com este acto de fidelida.de ganhámos nós os exílios, os cadafalsos, e as emigrações; viu-se então o que e a Legitimidade, sem força; que etn procissão mendigou pelo poria dos Lfíg"itimistas os auxílios que lhes foram negados; fecha rnm-se-l lie os palácios; os Allindos foram indifierontes ; e nos próprios parentps, se achou desfavor; só nos corações dos Portuguezes Libejraes se achavam desejos ; só nas Cadêas se faziam votos por MARIA; só nos peitos dos p.erseguidos havia consolação para a RAINHA ; pcrdcram-se as esperanças; mas a lealdade não fraqueou. Nossos pulsos, fracos pelo numero, e pela fome, foram os que atravez de mares de dificuldades, de combates, que se ouviram com pás IDO, .e que farão o mais brilhante, e sagrado volume da nossa historia, elevaram ao Throno a Senhora D. MARIA II. Se este resumo da nossa historia e' verdadeiro, quem poderá nogar, que o partido de 1820 foi o uuico que passou por todas estas experiências; o único que,ainda hoje sustenta a Dynastia, com excepções que nada pesam na balança, com excepções que por desgraça se confundiram com nosco ; mas estes, a quem, a Patrie deve a Liberdade, e a RAINHA o Throno, comeram o pão amassado com as lagrimas do exílio, e dadesgraça , aprenderão) a ser livres, e sabem o que quadiu hoje a Portugal. O Projecto da Constituição; a sua discussão na generalidade; o conhecimento que ternos do Congresso, que é o primeiro que Portugal conheceu digno de o repreienlur, nos livram do medo, dos, extremos que ambos tocam no despotismo! £ e deste .Povo que se receia a democracia? E são estes, aquelles com quem os rebeldes affirmurn está Sua Magesudo -dessidente, que oUsam até. faltarem coacção ! !!? Podia Sua Magestade apartar-se um' só momento doe fieis que a;chou sempre a seu lado; poderíamos nós separar-nos da RAINHA, que

vive para a felicidade do seu Povo? Quem sào os que se attrevcm a conceber tanta maldade? Não é o partido do Miguel, que se ainda existe, occulta-se; e esse linha as feições, ainda que degeneradas , de Portuguez; e um punhado d'ambicio5os, a quem demos indevida consideração; ,que servem só seus interesses; que profanam.'.os nomes mais .sagrados; que, querendo irnpòr um pesado jugo á Nação, se al-trevem a compromc;tlnr o Povo e o Tlirono.

A Senhora .J). MARIA II .reina em nossos corações: o Throno, que soubemos defender e conquistar, será acabado, por nós; quem nós viu ganhar no Campo a jjiberclade, sabe'que a meretíemos ;,açi,ycm a merece não, abula delia.

l /"XUiecRnEDor^ g>articular dasFrcyuezins de S. Clirislot.To . V-' o S. Lourenço aanuncia, que abrirá o Cofre para receber ns Dciciin,i«'o maià Tmposlos dniMlilns 1'regiiezias,' vencidos 'descle 'Janeiro de' 1834 -ale 30 de J anho do concilie atino, por espaço dpi Q'd Ias, que principiarão no dm 12 do corrente, desde as Hl horas dn manhã até I'IB 3 da tarde, na Praço_da Alegijii, IUJH n-° 16. „ f~\ RnciiBUnoii particular da Kreguexin de S. Nicoláo,

\J cm observância do Decreto de l G de Agosto ultimo, faz publico',' que no dirt 12 drf corrente mez, com o praso de SÓ dias, ahrin'r o

até ás 3 d» Ir.ide. .' ' _________________________

. /~\ RucuBRnoii p:irli<_.ul.tr p='p' an-='an-' da='da' freguesia='freguesia' incarnação='incarnação'>

\S nuncia , que abrirá o Cofre para receber n Decima c mnis Impostos da dita Fregliezia, vencidos desde Janeiro de 1834 até 3(1 de Jilnhp do corrente anng, por espaço de 80 dias, que principiarão no dia 12 decorrente, desde as 10 I>o-ias'da manhã ntií 11» 3 da l.irde , na rua d» Alecrim n." 2. //~~\ KiiçLncDiiu /i.irlicular dns Freaiiezia du Campo Gran-

\J de , tíiimwr, e Santa CrW do Castello , em ohsel-vnncia do Decrpto de IG da Acosto ultimo, faz publico, que no dia 12 do corrente me:, com o praso de SÓ dias, abrirá o Cofre da sim Recebedoria, no Campo Grande, desde as 10 I,ora9 até úe 3 da tarde. • "'

£,f\ RiíCEBEnoii particular dasíVèc-Ueíins dê Santa Engra-

\J cia, èjS. Barlholomcu do Beato António, em obser-•vnncu.dó Decreto de 16 (!e Agosto ultimo, faz publico que no .dia J3 do coerente ine-í , com o príisu de vinle dias, abrirá o Cpfre da sua Recebedoria, n.i rua do Piiraizo n.° 21, l.°an-dn'r, ilesdc- as 10 horas da immhii até ús 3 da tarde.

(. RBCRBEDOU particular da Freguesia do-SanU Jnoln,

\J em observanuiu du Decratp.de 16 de Agosto ultimo, Jaz publico qnc no dia t£ decorrente me/,, coiii o praso de vinle, dia», abrirá o Cofre d.t suri Rccebudoria, rua das Portas, de Santo Anl!iò n.° 12, 4.° andar, desde as 10 horas da

manha até &í 3'da tarde. .....•_______•._______.

^~f~\ BARÃO de Tilhclras'tem péiluura cm todos os (ruelas,

\~J c em tudo quanto existe uns suas Quintas de Santo António.e Serrado , no I.ogur de Tilheiras, de que é rendeiro. António José dos Santos, pura pagamento das rendas de (íous~nnnos, que lhe esto. devendo1, pnr tudo ser a sua espe-ci»l bypothecft pela escriptura do 'íòn contracto ; e para constar a quem convier, faz este anmmcio , protestando ir havê-los d'ondc quer que se achem , 011 o seu produclo, se forem vendidos: é Escnvilo da e.xeeneilo .fosé Luiz IMalliias. „ A DmucçÃo (Ia Companhia das Lc/irms do Tejo e Sido

_LJL pertende arrendar ns herdades, quintaes, e mais terras du Paul íle Pêra e Comporia , bem como a estalagem e o apanho das bichas, tudo com as condições que serão patentes no acto dos.arrendamentos. quem pretender alguma das ditai propriedades, pude dirigir-se ao Administrador da Companhia cm Sctubul José Pedro de Fúria e Sousa, desde o dia 15 do corrente mez de Setembro. „ * DIRECÇÃO dn Companhia das Lezírias do Tejo e Sado

XjL anouncia que no dia 19 do corrente mez de Setembro hiío de começar em Vulladu os arreudnmentos das terras pertencentes ú terceira Administração, que foram transferidos do dia 23 de Asooto ultimo.

P.IRA o Rio de Janeiro a Galera Dinamnr* quezn , Ospra , bem construída , e forrado. t^ro^—re-u

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f& ^íl MT dos por bons allestndos, para servirem R *Iv« eni J"08 Caías Porlugiiez.is cm Hamburgo; l f" P (Pr aquell68 rjue estivcicui nest.is rircumslanciuj ^ -ii-1!—ÍÍA'. e se queiram engajar*1, podem dirifpr-sc ao Cae» doSodré n.°U, 1. "andar, jj.in .tlli «0 tractor fio ajuste.

LARGO do Chiio do Loureiro n ° 17 (junto nu largo dos Caldut) , se icnde um cavnllpcos-. lanho , da marca , uianso , c bem íigurndo.

REAL THE ATRO DE S. CARLOS.

SEXTA feira, 8 do corrente, 30.a representação, Opera =Torquato Tasso = u o Pas-de-deux de Mr. Théodorc e Madernoiselle Ca-

taneo.

CABEADO, 9 do corrente, haverá representa-cão extraordinária, a pedido, que constará de uma Academia vocal, em costumes.

JV. B.—;Os Srs. Assignantes tem direito á entrada.

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