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eu não censuro que muitos houvesse que não se habilita rã m ate' certa e'poca , e se procuraram, habilitar depois; fazem muito bem em procurar a sua habilitação , nern ha direito nenhum para os exceptuar agora, por isso que nunca ese marcou um praso dentro do quat era forçoso que todos se habilitassem. O que se disse porém , a respeito de prestações accummuladas qiiepertendiam os que requeriam agora para se habilitarem, acho que e' obje-'cto de muita monta, porque e certa que ate' certa época não quizeram habilitar-se, e depois ou por movimento próprio, ou por suggestões alhêas, vem suscitar a habilitação que não encontra difficulda-des; é então pedem sommas muito consideráveis, que se acCummulararn por culpa delles próprios. Parece-me muito acertado o que o Governo resolveu seguir, que e sobr'e&tar no pagamento destes atrasados, até se tomar uma medida a tal respeito. Creio que a matéria está esclarecida, e espero que resultará daqui, que o Governo entenda que não deve fazer distincçôes entre a classe dos Egressos, e as outras; porque uma vez que está no Orçamento esta classe, deve proceder-se a respeito delia, como se proceder a respeito de todas as outras.

Discurso do~Sr. Ministro do Reino pertencente a esta Sessão, e a que se refere a nota posta a pá-ginas 227.

O Sr. Ministro do Reino: — O nobre Deputado nãodéclamou; clamou, e clamou corn justos motivos, ,. a favor da sua Pátria, de uma povoação, quefoiain-7 da ha poucos a n nos muito industriosa, muito populosa, e muito rica; mas esta suadeclatnação em favor da sua Pátria lcvou-o a expor os factos mais feios do que elles são, porque creio que Braga não vive só da providencia Divina, que Braga vive também da providencia humana;' o Disíricto de Braga esteve infestado de salteadores, o Districto de Braga está quasi livre de salteadores porefféito de providencias humanas; o Districto de Braga necessitava de um estabelecimento litterario, não correu

este negocio tão breve como eu desejava r mas o nabre Deputado sabe .que.alguns passos, e bastantes se têem dado para o estabelecimento se formar; e espero que dentro em pouco se formará. Agora-pelo que. diz .respeito aos, aboletaméntos de tropas, eu entendo que o nobre Deputado tem razão» mas não é uma razão exclusiva para Braga, e desgraçadamente é utn mal que ainda senão pódeevi* tar tão facilmente, como eu quizera, tão geralmente corno o Governo desejara, e o Governo tracta de o remediar tanto em Braga, como em outras povoações, para o que já se têem concedido edifícios , a fim de se fazerem hospedarias militares; e em quanto a Braga sabe o nobre Deputado que algumas dificuldades têem havido ; e que sempre ha d'estas difficuldades que não nascem do Governo, e que necessitam de tempo para se removerem sem violência, e corn modo : então espero eu que o no-•bre Deputado se satisfaça com o que acabo de dizer, porque vê que o Governo se não descuida, quanto em si cabe, de dar remédio aos males que soífre a sua Província^ e hão só aos males que o Sr. Deputado apontou , mas a outros muitos.

O nobre Deputado sabe muito bem as causas principaes da decadência de Braga, e de uma parte da Província do Minho; a perda do Brazil, a estagnação do Commercio, que animava um ramo de industria peculiar áquella cidade causaram-lhe grande quebra; .vieram depois os Barro%Ôes, que se tem succedido ataviados de diversas cores, a falta <_3e com='com' de='de' aos='aos' empenha='empenha' tempo='tempo' executivo='executivo' bem='bem' espécie='espécie' mesmo='mesmo' isto='isto' estudos='estudos' ecclesiasticos='ecclesiasticos' também='também' removendo='removendo' promover='promover' pouco='pouco' são='são' fortuna='fortuna' vieram='vieram' ver='ver' legislador='legislador' em='em' necessários='necessários' ao='ao' feliz='feliz' pôde='pôde' está='está' archiepiscopal='archiepiscopal' etc.='etc.' quasi='quasi' inconvenientes='inconvenientes' concorrentes='concorrentes' que='que' uma='uma' nisso='nisso' remediá-los='remediá-los' corte='corte' se='se' drfficil='drfficil' ponto='ponto' nação.='nação.' outros='outros' meios='meios' pouco.='pouco.' publica='publica' nunca='nunca' a='a' vão='vão' quer='quer' e='e' brevidade='brevidade' certo='certo' é='é' o='o' conseguir='conseguir' e4='e4' p='p' estes='estes' falta='falta' todos='todos'>

O Discurso do Sr. dguiar que entrava nesta Sessão dar-se-ha no fim da immediata por não o ter ainda restituído. — O Empresário.

N.° 17. Sje5#ã0 to 16 to 3uuí)xr.

\ %. .

Presidência do Sr. Pinto Magalhães.

1840.

.bertura — As oiize horas da manhã.

Chamada — Presentes 82 Srs. Deputados.

Durante a chamada disse

O Sr. P. A. Chaves e Mello: —O Sr. António Vicente Peixoto encarregou-me de participar-a V. Kx.% que não podia comparecer pôr..moléstia.

O Sr.jí.dlbano:.— Participo o mesmo dos Srs. José da Silva Carvalho , e João da Silva Carvalho.

O Sr. Celestino: — Participo o -mesmo >do -Sr. A. G. Pacheco.

O Sr. C. Castello Branco: — O mesmo do Sr. Moura Cabral.

O Sr. Derramado: — O mesmo do Sr. Ávila.

Acta'—Sobre él l a disse ,

O Sr. Garjão Henriques:—Desejava que o Sr.

Secretario tivesse a bondade de ler a parte da acta em que tracta da pequena discussão a respeito dos Egressos, quando falia na parte que, eu tomei na discussão. .

O Sr. Aguiar : — Também eu peço que se leia a .acta relativamente a essa discussão , mas toda.

Leu-se a acta na parte requerida.