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i é, pela estrada real deste systèma, mas só por lhos, só por portas travessas (riso geral j signaes

isto

atalhos

geraes de desapprovaçâo).

Sr. Presidente, duas épocas ha na vida de S. Ex.a a respeito das relações que reciprocamente tivemos «m com outro: uma desde o começo da minha vida publica até ao momento em que S. Ex.a acceitou o cargo d'Administrador Geral, que se esqueceu da missão com que em conferencia com os seus amigos políticos lhe tinha sido conferido esse cargo; nessa época morreram as minhas relações, acabou íi minha amizade com S. Ex.a; d'ahi para cá nada sei, porque como já declarei á Camará, d'então para cá, tenho feito deligencias por me esquecer da pessoa de S. Ex.a e da sua historia. S. Ex.a rectificou as suas convicções-antigas e disse que as lições da experiência lhas fizeram modificar; agora pergunto:— essas inspirações da experiência tiveram •logar no tempo em que tínhamos relações? Se tiveram, era para esperar da lealdade de S. Ex.a, vista a nossa fraternidade política, ter-me dado parte desse abalo nas suas convicções; se tiveram logar depois, então não me importa, porque desde essa época nada tenho com S. Ex.a Agora, Sr.. Presidente, tenho a responder a um ponto assas grave: disse S. Ex.a » combati e fiz opposição com o Sr. Deputado para lançar abaixo o Ministério da revolução , porque dizS.Ex.11 que esse Ministério tinha tendências para o absolutismo.... (O Sr. Ministro da Justiça — não disse isso) não disse isto?! Appello para toda a Camará — que nesses homens havia tendências para o absolutismo—-juro que o ouvi....

O Sr. Ministro da Justiça:—r Eu me explico: quando se combate um Ministério é porque'se tem motivos para isso : eu disse que o Sr. Deputado combateu nas mesmas fileiras da opposição em que eu combati o Ministério da revolução; por isso mesmo que segundo as declarações do Sr. Deputado muitas vezes repetidas, esse Ministério nem tinha -capacidade governaliva, nem tinha um systetna que pp-desse convir á JNaçao: disseque um outro fim tivemos nós também em vista'; e foi -— afTastar-mos do Poder um indivíduo que segundo as declarações do mesmo Sr. Deputado, mostrava tendências para a

tyrannia e para o despotismo.....

O Sr. José Estevão: — bem!—a frase pronun-ciouse, mas foi applicada a outro indivíduo; não tenho que fazer uma apologia, mas lenho que exigir uma declaração, e esperava de S. Ex,a que não fosse perciso exigir-lha: quando se fazem tão graves censuras não ha um homem, não ha urn indivíduo, não ha um sugeito, ha logo o baptismo; e perciso ou calar essas aliusões, ou declarar o indivíduo a quem ellas se dirigem. Sr. Presidente, eu respeito e considero muito todos os illustres Deputados que sesen-taram no Congresso Constituinte, porque entendo que essa Assembléa legislativa levantou troféos ao systema representativo que podem por muito tempo supplaritar o credito não só desta, mas de muitas Assembieas que lhe succederem : (susurro hilaridade geral: — vozes : — oh ! oh !) respeito e estimo muito todos esses Deputados que se sentaram nestas cadeiras, quaesquer que fossem as suas opiniões, ria mi-niia estiuia não faço axcepçôes: o Sr. Ministro declara que o Ministério da revolução não tinha pensamento governativo, que compromettia o bem do Paiz, e o Sr. Ministro não se peja de fazer íal de-

claração, quando com ella offende os seus mais íntimos amigos que hoje o apoiam, e que então sui-tentaram que o Ministério da revolução era altamente profícuo ao Paiz, e o único capaz . . . (O Sr. Ministro da Justiça —e que o Sr. Deputado combateu) combati como combato hoje; a minha posição é pois rnais lógica; combati os homens que hoje apoiam o Sr. Ministro, porque combati o Ministério que elles então apoiavam. Sr. Presidente, fora perciso que S. Ex.a se esquecesse da muita officiosi-dade, de muitos serviços e de muita consideração que deve a rn.uitos desses seus antigos amigos para lhes inflingir tão grave injuria; sim, Sr. Presidente, o Sr. Garret e o Sr. Derramado apoiaram então esse Ministério ! ... (O Sr. Derramado : — peço a palavra)... O Sr. Ministro dizendo que fazia opposição a esse Ministério porque comprometlia os interesses do Paiz, e levava o Paiz á anarchia, fez curaplices de todos esses crimes e de todas essas falhas, a tão nobres cavalheiros ??... (O Sr..Almeida Garret—Sr. Presidente, N-ão peco a palavra, r/so).

Sr. Presidente, o Sr. Ministro da Justiça nesse . tempo, e entre os seus amigos polilicos era considerado corno chefe da opposição, porque o facto era que nós o considerávamos como a única pessoa capaz de poder representar as nossas opiniões no Poder: V. Ex.a sabe que quando as questões chegaram a esse ponto, encontrou na minha pessoa uma abnegação completa: S. Ex.a sabe que eu o tirei do leito da doença onde disse que estava, chamando-o por uma carta a uma reunião para lhe insinuar que elle ia comnosco a substituir o Ministério, que n'uma questão importante nó* estávamos para derribar; S. Ex.a sabe que eu fiz sacrifício dos rneus poucos meios que tinha, em publicações a respeito d'uma. questão que nunca podia dar em resultado senão o Ministério para S.Ex.a E' pois verdade que nós o consideramos como chefe da opposição nesse tempo : se o fazíamos com justiça ou injustiça de seus talentos, responda a sua honestidade.