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.. O que pôde ser mysteriòso e o modo, por que isto se. fez. Os factos abi estão éin prova desta verdade. Já começaram , e já estarão findos, os processos das habilitações de seis Bispos eleitos; mas os dous, que faltam, ainda não receberam participação de que seus processos iam começar: pelo contrario diligencias se tem feito, para que algum delles desista da graça da sua nomeação.

E comtudo, Sr. Presidente, ainda não pude per-gtiadir-íne de que a tanto chegasse" á fraqueza , e •abatimento do Governo de Sua Magestade.

É antiga a pertenção da Corte de Morna de ver p'osío em prática o direito, que julga ter a rejeitar elíi alguns .casos as pessoas propostas ,-pelos Sobe-fâ nos PorUiguezes para as Igrejas Episcopais va-i gás destes Reinos: mas também e certo que sempre esta pertenção foi dignamente repellida pelo Go-veíno destes Reinos, como offensiva do decoro , e dignidade do Throno Portuguez. .''•' (Dústâ-rrse pois a crer que estivesse reservado para ^ actual Administração, o sacrificar uma das prin-çípaès prerogativas da Coroa Portugvieza , e por isso ' desejo saber do Sr. Ministro dos Negócios fiçclesi^sticos, ou dos Estrangeiros , se o Governo âe Sua Magestade tem cedido, ou intenta ced.er da Confirmação de algum dos Bispos ultimamente no-ffíeaílos pa>ra as Igrejas vagas destes 'Reinos ; e em quatqu

-' Eu bem sei que naturalmente áe me responde-*á com" a pendência deN negociações , que é forçoso .'respeitar. Ninguém as reípekará mais do que eu , todas as vezes que forem nellas respeitadas a honra , e dignidade da Nação e Coroa Portugueza. Aias. quando estas correrem perigo", e •meu dever, como Deputado, sustenta-las, e defende-las.

O Sr. Secretario Peixoto: — •Eu"" passo a fazer a communicação ao Sr. Ministro.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado diz que «ffíèr fazer a sua interpelíaçãô ou perante o Sr. Ministro da Justiça, ou o dos Negócios Estran»

O 'Sr. Cardoso Castel- Branco : — Para mim e'.in-dífferente, porque dos Relatórios destes dous Mi* •nistros Vejo que a«):bos elles tem tomado a seu cuidado este negócio.

- O Sr. Presidente: — - Eiítão faz-se ,a commtjnica-ção a ambos" os Ministros. .

O "Sr. '(rua Iberto Lopes : •L— Sr. Presidente, p Sr. deputado Bento Cardoso Corte Real ericarregou-•rne de .participai .a V. Ex.a , e á Camará que por inGommodado de saúde não pôde comparecer na Sessão de hoje. . . '" "• -' . . -

O Sr. Silva Sãnches: — Hontem peJi a V. Ex.% Tjué tivesse a" Ijondsrdé 'd« ffa'« dar- a palavra, quando ést4vessé preseivlò o Sr. Ministro do Reino ; .não íjíisisli que ei ia sé Ma concedesse hóiHe m , porque faârf- quiá rftt^r-táíirper 'a discussão; rmis o negocio e urgente, e quando- a V. Ex.a lhe parecer conye-ínléiite , espero q'uè ma conceda; e sobre o objecto de- facilitar a navegação do Douro, e então pare-ífce-me q.ue a mi ri li a' exigência deve merecer alguma atlenção, e se V. Ex.a assim o e'ntender espero 'rôe concederá .a" palavra, logo que esteja presente o ^Sr. Ministro do Reino. .-.:•.. ' .. -

E -O "Sr, ' Presidente-: •*- Fiféa ria minha lembrança.

: ORDEM pó DIA. ". Continuação da discussão do Ari. 14."

do Projecto /V.° 6. r .. O Sr. Presidente :—rrem a palavra o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros.

O Sr. Silva Sãnches: — Creio que .se seguia 'a fallar agora na ordem do dia o Sr. César de Vás-concelios; eu já hoje o visitei, continua a estar doente de cama, e encarregou-me de assim o participar á Carnaru. . • O Sr. Ministro dos Negócios ttslrdngeiros: — Sr. Presidente, eu direi poucas palavras sobre a quês- • tão', posto que muito. impoKante", porque fne.per-suado que ella í.ern sido muito bem tra'ctadu de um e outro tado ; não direi do IHIÍ e outro lado da Ca? mara , porque nesta questão não tem havido cor política, mas digo, tanto pelos Srs. Deputrtdos de uma, como pelos de outra opinião: por tanto pouco me restará a dizer, e nem abusarei da bondade com que a Camará se tem prestado a entrar exten-áamedtõ neste negocio vital'. • . . Eu vejo coí"? sumina satisfação, e vê a Camará Ioda , que não ha discordância nenhuma quanto a adoptajrs.e um dos meios apontados, ou o rneio do subsidio '"de 100 contos dados á Companhia com o 'encargo de comprar S0:000 pipas de vinho cada íirino, ou o meio de conceder á-Co.mpanhia , corn o mesmo encargo, um privilegio para as queiniar, e veiider aos exportadores; nestes dous. moios , ao meikis até ao presente, não vejo que haja discrepância alguma , e por conseque.ncia talvez me res-íará unicatnenle oxamina-los nos eííeitos prováveis que na pratica possa ter cada um delles: se acaso deste exame sair alguma luz para a questão, eu me 'darei; por ro.uilo satisfeito. Quando digo que.não ha senão dous meios, já sevo que me não façocar-