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* despeza do Exercito, e com mil outros objectos tó-p Ministério quando apresenta o seu rçamento nao^ pôde apresentar com exactidão as èfo&âs- que hão dê ser gastas, mas aqueílas que 4^siyel que se gastem , quantias que quando as cortês não estejam reunidas, não pode o Ministe-*gr 'vir requerer que lhe sejam abonadas , e então raléula-se por.uíná estimativa que parece a mais pròxrma. '

:Ora, um Sr. Deputado por Trancoso, arguiu-me Especialmente a mím , como Ministro da Guerra, 0óm o. Diário na mão , de expressões que ali se encontraram, as quaes e' forçoso eu contrariar, porque ri ao foram por inim proferidas, e seguramente o conhecimento da verdade ha de existir entre tantas testemunhas, e mesmo na parte tachigrafica, quando ella fôr publicada, porquanto os extractos não e possível pôr maiores desejos que tenham as pessoas 4«e os fazem , quê saiam com exactidão, porque se tiram caligraficamente; e por isso diariamente vejo e\i que muitos Srs. Deputados se queixam de que'não foi exacto oseudiscurso; outro tanto succede aos Ministros; no Diário realmente não vem exacto o discurso que eu pronunciei, e delle não constava os es-claredrnentos que aqui dei: diz o Diário, que eu disse que a despeza não augmentava, isto não e ex-aclo; o que eu afiancei foi que a maioria da Com-nrVssão pertendia o mesico que o Ministério propunha , isto e , a forra que está designada nos quadros existentes por Lei, quadros em que o Ministério não podia locar, porque em fim é uma Lei do Paiz, que só as Oamaras Legislativas podem revogar ou alterar; disse que se não faria uma grande despeza , principalmente se se adrnittisse o pensamento d'um Sr. Deputado, que lembrou que não vencessem fardamento as praças que estivessem licenceadas, então (isto é exactissimo Srl Presidente), eu declarei que tomo Ministro da Guerra, como aquelle que tem obrigação d'advogar os direitos de todos os subordinados deste Ministério, direitos tanto mais difficeis de gosar cada um dclles, a respeito dos mais cidadãos, que. não b podem fazer sem a licença do superior respectivo, ser-me-ía violento aconselhar essa medida; rcas assim còírio tinha obrigação de vigiar os seus direitos, era também o natural interprete, paragem seus nomes assegurar a esta Camará, que elles não preferem esses interesses particulares ao bem do seu Paiz, e hão de se sujeitar a todas as reformas que esta Cafliara julgar conveniente fazer; mas parecia-me que na discussão do Orçamento era a oc-casiào opportuna para se poder ver quáes as despe-zás que se poderiam cortar, è que em fim uma me lembrava, que nunca hei deperder de vista em quan-lo o b«ra do Paiz me perniittir fazer dessas econo-í)i ias, e vem a ser não remontar pof ora a ca valia-ria, nem a artiiheria; e odinheim qoe se devia empregar nessa despeza muito avultada, poderia servir para outras dêspezas aliás indispénsaveiá; e para que o exercito não tenha que perigar não tendo aquella força que eu já aqui observei, e' do ineti dever tornar d lembrar que etíj como Ministro deita Repartição,

entendo ser; indispensável que o exercjto^esteja. orga-nisado, porque não é na occasião da aíTicção qjíe se ha de fazer o recrutamento: obsta-se a isto.que per-tendendo-se um licenceamento de 12^000 homens^ necessariamente um recrutamento ern tão alto nurae-" ro, ha de prejudicar por diversos modos; mas Sr. Presidente, também a necessidade do Paiz não exige que se faça esse recrutamento junto: faz-se por exemplo por uma quarta parte; recrutatn-se por exemplo três mil homens, estes vão substituir os outros a quem a lei manda que se dêem as baixas, quando vierem entrar no logar desses, está claro que cessa essa despeza, e assim successivãmente, e então não se venha inculcar que e preciso fazer a despeza com doze mil homens juntamente, porque não c exacto, salvo se se realisar alguoa accontecirnenlo de que to-..'. dos "ói. ^sejamos ver-nos livres. Argumentou-se que os Ministros deviam ter apresentado os meios para; se occorrer a essa maior despeza que apparece alem dos dous mil contos. Sr. Presidente, o déficit que ali apparece, e'contando com os três mil e quatrocentos contos, c contando com todos os outros rã-' mós do serviço público, e então eu não posso deixar de tornar a repetir, que no decurso da discussão dos i diversos Orçamentos j é que me parece que poderá haver a occasião opportuna de gê cortarem as des-pezas que jiâo forem tão precisas e indispensáveis^ mas por não se fazer uma maior despeza, não que-! rerei eu por certo pela minha parte arriscar a segurança do Paiz, e pôr-me na situação de não poder responder pelo Ministério a meu cargo; eu entendo que havendo os 15$000 homens ern serviço effectivo, ha de necessariamente como já aqui disse, mas vi que se inverteu inteiramente tudo quanto disse, ha de necessariamente haver n'um estado sanitário que não seja desfavorável, entre um sétimo, e um oitavo nos hospitaes; então se fôr um sétimo, ahi nos faltam dous mil e tantos homens; ha de haver ale'm disso deserções, e desgraçadamente as deserções andam annualmente por quinhentas a seiscentas praças; ha também os presosj que esses tainbem não podem estar em serviço; eu já aqui observei isto, mas vejo que se esqueceu tudo, eu que se não ouviu, por isso peço perdão por o tornar a, repetir: foi dito aqui por alguns Srs. Deputados, que é pequena, a força, é pequena, mas no estado normal entendo quê se pôde fazer o serviço com ella, por ora não, não se póde^fazer só cora 15/000 homens, e aprova é que o estão fazendo mais, mas noestado normal será sufficiente.