^550
nlio de uma opinião que encontra o applauso do parlamento. Fora d'isto se exigem economias dos ministros, exigem impossíveis, porque não ha ninguém que possa ser superior ás exigências que actuam sobre uma administração, quando essa administração lhes ntío pôde oppor como desejava a opinião das camarás.
E sobre este ponto vejamos o testemunho da opinião de outros parlamentos.
A Inglaterra vota grandes despezas para a sua defeza, porque o pensamento da independência do paiz é superior a todas as considerações. Não se regateia a liberdade de um paiz 5 não é objecto em que se façam considerações de economias. Mas o parlamento inglez que voía aos ministros ioda^ e^as grandes sommas, e que inata para que elles peçam mais pura o armamento do puiz, o parlamento inglez quando se trata de um objecto om que se pôde eftectuar uma economia, quando se lhe vae propor uma despeza, que parece inútil, para um edifício destinado á concentração dos tribunaes, vota contra.
Na França, uma naçíto tão generosa, uma nação tão amiga da gloria, o que ha de mais natural quando um in-dividuo volta de uma campanha gloriosa, coberto de louros, de que o parlamento votar-lhe uma pensão? Pois houve duvida, e venceu a eoonomia.
Declaro pois, terminando, que entendo que este artigo 4." pôde ofterecer duvidas, se acaso o governo não der explicações que tirem estas appreheusões, ou se não indicar um meio pratico para que não seja tão vaga a auctorisaçâo que se pede. E eu termino pedindo desculpa á camará de ter abusado da sua paciência.
Vozes: — Muito bem.
(O orador fui cumprimentado O sr. Presidente: — O sr. ministro da marinha está ia-scripto: nftn sei se quer agora usar da palavra. O sr. Ministro da Marinha: — Eu tinha pedido a palavra PÓ para explicações no logar opportuno, e creio que o logar opportuno é terminada a discussão da generalidade. O sr. Ministro da Fazenda:—f/S'. CE.* não-restituiu o seu discurso a tempo dá .sfj?1 publicado neste lorjar.) O sr. Presidenta:—A ordem do dia para amanhã é a continuação da do hnje. E-tá levantada a sespão. Eram quatro horas da tarde. Rfcebemus folhas de Madrid de 17 do corrente, de Paris de 15 e de Druxellas de 14. A C»rr* xjmndencia d,' Efij>n?itt publica os seguintes TKLKOIÍAMMAS Paris. 17 d' uiniu — O Muuit»-iir 'publica uma extensa cart.. fio Ilavami. em data de 18, dando noticia dos .icou-tei'imtíut(is di; Onzabu, uo^ termos em que já o havia futo no Feu numero anterior. Fallando do exercito, diz o cor-re.sporidente o '-cguinte: Cadiz, 17 •—í>a-( noticias nocbiilas jnMií paquete Cubana, consta quo qu,tudo o goncral Í5iím rrcobou instriicçocs do governo sobro u convénio da Suledad, já ÍIH suai tropas catavam embarcando. As rnms di1 V. rã (.Vuá dizem q no já «e haviam disparado alguns t>ros outro u.* mexicanos e o-i fríim-cscL'*; rutn-jicndii-se n-i hn-tiliii;tdi's antes dus franofxps terrin irtrucM!-dido paru 1'aí-o-Aiicho. Qnand » o paquete JUn de dnliu partiu de Havana, já iliu-tuuvíi em AVra (,'ruz :i bandeira Iranceza. loudrt-s, 17 — L Londres, 17-- Kecfber:*in -o noticia11! dos Estudo^ Unidos que íUcaiieíun até ao dia 7 de maio. Depois de um combate renhido, os c-uifeJerado^ abandonaram Villanesburgo, e retirai a m para líichmond. <_ p='p' a='a' yorktown.='yorktown.' tranecz='tranecz' mnii-íro='mnii-íro' mercior='mercior' arribou='arribou' pr.='pr.'> tia navio* mercantes poderão abandonar Xova Orleans. JNTV-t;i cidade furam encontrados grandes depósitos de al-godfuí. A-1 tropas fedoraes fazem movimento* importante^ na di-rcccào de l'itNlwrgo. Londros, Ifi — Diz o IL:ral «I)..'j'ni.- da ufcupartio de !Nova Urle.ms, o embaixador framvz julgou per ehr-gadu o momento de proceder corno rne«l"inesn' de aeeordo com as iriptrucenc» do imperador, que quer empregar a sua iníiif-ncia para terminar a guerra o a-.-Pirurar n lecoiihecimento da independência do eul, me-diunle. a conuf-ào de grandes vantagens eommereines e o auxilio dos eoiiS'.'derados para os seus projectos no México, HJ o governo federal rejeita a mediação, o gabinete das Tulheria-í rfieniiliteer.i o citado do «ul.» Nova Oríean? rondeu-se pela mediação da auctoridade municipal. O general Buttler d^-r-mbarcou na* margens do lago Pont-chartrain, a poucas milham da cíiJadt?. O forte Makcm rendeu-se sem resistência. Diz se que Beauregard se retirou deCorintho para Mem- phis. Ecceberam-se noticiam importantes de Pitteburgo, porém foi prohibida a sua publicação. Dizem os periódicos que a vista do sr. Mercier a Rich-mond, e a questão do armistício foram descutidas n'uma conferencia que houve em Washington entre os membros do governo federal e o corpo diplomático. Vienna, lô — Osr. Kepp, redactor em chefe do Vaterland, foi declarado réu de lesa magestade por artigos publicados no seu periódico. Aã cidades livres da Bohemia apresentaram uma petiçSo contra a administração, pelos curas, doa bens da igreja. Ragusa, 10 — Houve um combate em Cucci (Albânia), em que os tureoa perderam 800 homens e 600 os rnontene-grinos. Nápoles, Io — O rei teve uma lunga conferencia com o príncipe NapoleSo. Cassei, 15 — E geral a opposlyuo ern todo' o paiz, e no cmtanto o eleitor não quer ceder. O burgomestre disse á policia que cumprirá a sua missão como presidente das elei-çSea, porém que, como eleitor, não pôde dar a sua adhesão ao decreto de 26 cie abri!. Paris, 16 — Diz a Pátria que o gabinete de Londres deliberará amanhã sobre se os inglezes continuarão unidos na expedição do México. A folha official de Nápoles do dia 13 diz que a viagem do príncipe Napnlecào é uma prova da amisade da França pela Itália, porem que sua alteza não foi encarregado pelo imperador demissão alguma especial relativamente a Roma. Londres, 16 — As noticias de New York são do dia 6. O.s confederados evacuaram Yorktovn, deixando e«.n poder dos federaes 70 bocas de fogo e muitas munições, e sendo perseguidos pelos federaes. Os portos do sul serão era breve franqueados. Liverpool, W — O algodão baixa de preço, em consequência de pé fazerem grandes depósitos. Turim, 16 — Na Lombardia foram presas muitas pessoas. Os garibaldinos projectavam uma expedição fora das actuaes fronteiras, a ritn de libertarem os prisioneiros. O governo deu ordem aos prefeitos para reprimirem pela força taes manifestações que comprometiam a causa da Itália. Cadiz, 16 — Pelo paquete Ilha de Cuia receberam-se as seguintes noticias : No.dia 9 de abril rcalisou s-e em Orizaba a conferencia ammuciada entre os plenipotenciários das três nações allia-das. O general Prim sustentou que devia manter o pacto que havia feito com o governo da republica, e oppoz-fe a que fns-em amparados pelas potências alliadas os emigrados, que á .sombra d'estas conspiram contra a ordem existente. Os francezes declararam que não continuam a tratar com Juarez. 0-5 plenipotenciários ingleze.5 adheriram á opinião do general Prim Terminada a, conferencia, o general Prim reuniu os che-ícj de divisão hesf.anhola, e informou-o.? do oncurridu. Nu meiiiiu dia U, os plenipotenciários notificaram o governo de Juarez das suas resoluções respectivas, sendo avisados de que oa hespanhoes e inglezes estavam resolvidos a embarcarem novamente, (h francczes reconcentra-ram ^c depois em Pa«o-Aue,ho, a íim de começarem as operações. No dia, 1 1 respondeu Doblado, qualificando do nobro, leal e eiifiim.pccto o procedimento dos albados inglezes e hespanlioc.-», e «jllerceendo HO jjara la/er justiça o satisfazer cumph tamente as exigências d'ci*tea ultimon. No dia U decretou Jirirca inuitai providenciais bcllico - a«, a Iim de ri pelbr a ajrgre-íMHi) dos francezes, e publicou um munifo-to dirigido á nação mexicdna, no qual ceiinuru o procedimento adoptado por ct*tes. No dia ]>] (H plenipotenciário.»! francczea publicaram uma proelamaerio, na qual de-claram a guerra a Juarez, e convidam ci -s niexiean-rj a qun constiíuam um governo nacional. No dia 17o general Almonte publicou outra proclama-crio esu igual sentido, não fallando todavia em monarehia. O general Prim embarcou af> tropas hespanholas antes de receber as eominunieações de Serrano. Apenas constou em Havana a resolugao do ge.neral Prim, foram enviados Féis navios de guerra para se completar o reembarque. O,3 mexicanos elogiam o admirável comportamento das tropas he-pauholay. No México continua a guerra civil, e OH conservadores que obtiveram vantagens dirigirarn-be sobre Puebla. No dia 23 partiu de Havana para Cadiz a fragata a vapor Cubana. O.s periódicos de Havana alcançam até 30. Ni: -te, dia havia já volt-idu á Havana a primeira brigada do cnr[io expedicionário em três fragatas de puorra ingle-zas. Tinh-i também chegado o batalhão de Bailen e a con-de"=a de, li^m, om ii.uiu-í diííeíeute^. Até HO dia 12 devia achar-se na Havana o resto cia ex-pediefio he-pauhola. Pii:n eli^gana erun a-? ultimas tropas, ignorando-se se re-gre^-a íi He-panha ou ar; espera ali a*3 ordens do heu governo. DOM ajudantes d'eníe general chegaram a Cadiz, sendo portadores de riota^. No Mexicu faxiam-se, [>rcparativoã de guerra contra os » GKRMAMCÂ E-stá aponto do t-e dar na Allemanha uin acontecimento sério: a Pru->ij. •; a Áustria preparam-se para oecnparorn militarracnte o gran ducado de Hes^e Cassei. Os telfgramma* haviam já annunciado a Tnobilisação de dois corpos de exercito pru^iano% e a partida para Cu^-el de um ajudante dd campo do rei da Prussia. Consta agora que urf duis corpoa BG acham concentrados em Erfurth e em Hoxter, na Westphalia; e que o general Willisen. não conseguiu ser recebido em audiência pelo eleitor de Hesse. Quasi simultaneamente a dieta de Francfort, reunida em assembléa extraordinária, approvava a proposta da Prugsia e da Áustria, no sentido de «e proceder a uma execução federal com relação ao eleitorado. A questão, de Hesse-Caesel vae pois entrar n'uma nova pha-se. O facto da occupação militar pela Prussia e pela Áustria, não passa de ser um incidente local que pouco pôde prender a attenção da Europa. Porém o.s princípios, em nome dos quaes esta providencia foi adoptada pela dieta federal, dâVlbe uma importância excepcional. E bem conhecida a agitação que ha muito tempo existe no electorado de Hesee. Uma luta enérgica se acha travada entre o povo e o governo sobre a questão constitucional. As tendências liberaea da população encontram ura temi-vel adversário na corte grão ducal. A constituição de 1831, muitas vezes modificada, foi em 1860 substituída por uma constituição nova, contra a qual todo o paiz protestou. A despeito porém de todas as reclamações, o eleitor persistia em fazer triumphar a sua constituição. Três convocações para a formação de uma camará representativa tiveram por três vezes resultados eleitoraes contrários á política ministerial. Estas advertências, porém, não foram entendidas, e como o povo procurasse meio de fazer melhor comprehender a sua resistência, deram-se con-flictos com a força armada, e a final o povo de-novo foi chamado a votar, porém sob novas condições. A constituição de 1860 foi apresentada de alguma maneira como um artigo de fé, e todos aquelles que não qui-zeram previamente jurar-lhe respeito e obediência, foram privados do direito de votar. Um protesto geral respondeu ás ameaças do poder, e foi então que as potências federaes intervieram. Todos os actos soberanos do eleitor de Hesse foram sub-raettidos ao exame da dieta de Francfort, e em resultado da censura que mereceram, a Prussia e a Áustria reclamaram a execução federal. D'esta simples exposição da questão de Hesse, se depre-hende claramente que se discute hoje na Allemanha o principio da liberdade constitucional. O povo de Hesse, privado dos seus diieitos políticos, vc que tiydos os governos da confederação correm em seu auxilio. Ebta intervenção não e nova; porém, nas actuaes cirourustancias políticas, tem alguma gravidade, Rendo certo que os dois promotores d'este estado são os dois governos que mais envolvidos se acham na quentão tão delicada do direito popular. Qual será o resultado d'este conflicto?... Em breve ee saberá, se antes da entrada das trapas prussianas na I lesse ne não poder chegar a um acfinrdo, que esteja cm harmonia com os desejos manifestados pelo povo. (Lu Patríe.J OBSERVATÓRIO METEOROLÓGICO no NA ESCOLA POLYTECILMCA MAIO — "20 Millluiotron 3 h. da m. 3 h. da t. DIA lH. Máxima— -temperatura .............................. 24" 7 C ......'.'. 12 'l »' Mínima Chuva íutiometro) ................................... Q Q mjj_ Evaporação (vaporimpiro') ........................... y 'Q „ Altitude do barorimtro 95, J nintros. ......... ' POSTO METEOROLÓGICO DO PORTO ESCOLA iUEI MAIO — -U » h. da m. AlMtude du liunirnctro ! Temperatunu á grnntira. MOV1MENTO_MARÍTIMO BARRA DE LISBOA Dia 20 de maio Silencin * em S " ' e veiu receber carvfto. - meatre M- P- ^ Campos, de "' C0m macleirai 7 P6850^ de tripu-
BA.Rua>:TRO (pHf.Sgtu;
TUKHMOHKTKO CTEMPKBATURA)
PBYCHROMET80 (nUMIIUDI))
AHEMOHKTHO (VENTO)
Hra.ua O.
PUP J!lO
KUDIOB
7f4,r,3
18,5
5SJ)
N.
753,00
20,1
Í>8,.'J
NNO.
PKKSEiÃU
TEMPKgATURA
VKHTO
CEO
7:4,87
17,3
NO. m.' -fraco
Toldado