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734 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 108

30 de Novembro e 31 de Dezembro. Em 1959:
31 de Janeiro, 28 de Fevereiro, 31 de Março e 30 de Abril;
4) Exportação de álcool e aguardente vínica nos seguintes meses: em 1907: Outubro, Novembro e Dezembro. Em 1958: Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Outubro, Novembro e Dezembro. Em 1959: Janeiro, Fevereiro, Março e Abril;
5) Verbas orçamentadas para propaganda do vinho do Porto em 1959 nos diferentes mercados externos;
6) Datas de apresentação e aprovação do plano de propaganda e do seu inicio nos referidos mercados».

O Sr. Alberto Cruz: - Sr. Presidente: as declarações do Sr. Ministro do Interior e as notas enviadas à imprensa por outros membros do Governo desanuviaram quase por completo a atmosfera política do País e varreram a onda de boatos com exclusiva finalidade de subversão da ordem pública.
Verifica-se, pois, que tinham razão os que, como eu, e ainda ontem o nosso ilustre colega Dr. Proença Duarte, tom aqui preconizado muitas vezes essa boa norma governativa de elucidação pública, que tão profícuos resultados oferece.
A firme atitude do Governo em melindrosos assuntos diplomáticos e a resolução dos mesmos conforme as doutrinas inicialmente traçadas e expostas também contribuíram muito para esse desanuviamento.
E, por fim, a grandiosa e espontânea manifestação feita ao Chefe do Governo e as provas de carinho e alta consideração que de tantas partes do Mundo recebeu, e muito especialmente, como sempre, dos nossos compatriotas que exercem a sua honesta actividade nesse querido pais irmão - o Brasil -, vieram pôr mais uma voz em evidência a vontade inabalável do povo português em conservar a paz de espírito e a ordem nas ruas, da que nos orgulhamos há algumas décadas de anos.
Não quero referir-me já às grandes obras ultimamente inauguradas e as que em breve se inaugurarão, que marcam mais uma etapa gloriosa na marcha da actual situação política e dos que devotadamente a servem.
Limpo, pois, o ambiente político, continuemos a tratar do essencial e esqueçamos as misérias, mas não nos esqueçamos também de vigiar com atenção tudo o que possa perturbar a boa marcha da governação pública, sejam amigos ou inimigos da situação os seus perturbadores.
Voltemos a nossa atenção para os grandes problemas em estudo e em curso, tendentes à melhoria das condições de vida dos Portugueses e ao engrandecimento progressivo de tudo o que nos pertence.
Sr. Presidente: pedi em tempos aqui, e por várias vezes, a valorização turística da região minhota, especialmente Braga, terra cheia de encantos naturais, mas necessitada de alta protecção do Governo para o apetrechamento necessário de tudo o que exige hoje o viajante, que já não se contenta só com o sortilégio da paisagem e a bondade e a hospitalidade das gentes.
O primeiro problema é inegavelmente o hoteleiro. Várias vezes aqui pedi aos organismos a que esses assuntos importam a sua rápida resolução.
Li nos jornais ter sido pela Presidência do Conselho, e por proposta do organismo superintendente do turismo português, considerado de utilidade turística um dos hotéis da estância do Bom Jesus do Monte, o que o mesmo é dizer rápida e condigna solução de tão velho problema o tão legítima aspiração.
Venho, pois, manifestar o meu regozijo e o meu profundo agradecimento, que traduz também o regozijo e o agradecimento da região que me honrou com a sua representação neste alto órgão do Estado.
Sr. Presidente: mais uma vez lembro ao Governo, e muito especialmente ao esclarecido espírito do Sr. Ministro, da Economia, a urgente necessidade de promover a criação de fontes de riqueza permanentes nessa encantadora região, onde abundam braços para trabalho fecundo, ,mas escasseiam indústrias e iniciativas para os utilizar em larga escala, como é mister.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - S. Ex.ª conhece bem o panorama económico dessas terras e também sei que está empenhado em resolvê-lo, na medida das suas possibilidades, e até em fazer renascer velhas e tradicionais indústrias, extintas por erros de muitos e falta de protecção de alguns.
O que peço é a maior urgência na resolução do que for possível e que estiver ao alcance de quem governa.
Sei que se pensa e se trabalha na criação de novas indústrias em Braga e, por isso, peço facilidades e rapidez nos despachos burocráticos, sempre tão morosos e por vezes implicativos, trazendo desânimo aos maiores entusiasmos e fazendo soçobrar não raro alguns empreendimentos de vulto.
Em vez de peias burocráticas pedem-se facilidades, rapidez e salutares conselhos dos competentíssimos técnicos que já hoje abundam nos vários departamentos do Estado.
Sr. Presidente: certo de que vai chegar também para Braga e sua região a hora da resolução dos seus mais importantes problemas, continuam os seus habitantes a confiar nos homens que há mais de trinta anos dirigem os destinos da Nação, mandatários da patriótica revolução que dentro dos muros dessa velha cidade soltou o primeiro grito, ë em tão boa hora que, em vez de tiros entre irmãos, se ouviram sómente louvores e cânticos à Virgem do Sameiro, que nessa altura passava pelas ruas da cidade, no Congresso Mariano aí realizado.
Que diferença entre os revolucionários de então, com os seus corações a arder em amor da Pátria e saindo para a rua à luz do dia e com tão alto objectivo, e os conspiradores de hoje, com os corações cheios de ódio e só com objectivos de vingança e crimes ...

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - ... e, ainda por cima, a maior parte deles ao serviço de países estranhos e contrários à nossa civilização cristã.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - Mas esqueçamos isso e continuemos a trabalhar até se alcançarem todos os objectivos da Revolução Nacional.
Disse.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi muito cumprimentado.

O Sr. Castilho Noronha: - Sr. Presidente: «a Índia Portuguesa está no limiar de uma nova era de grande e notável progresso», disse-o o Sr. Subsecretário do Fomento Ultramarino, Eng. Carlos Abecasis, nas suas declarações à Emissora Nacional, após o regresso da sua visita ao Estado da índia.
De facto, assim é. Nota-se aí, de há tempos a esta parte, principalmente no sector económico, um dinamismo altamente construtivo, a contrastar com o marasmo em que a Índia arrastou por séculos a sua exis-