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2007 | I Série - Número 035 | 08 de Janeiro de 2004

 

O Sr. Guilherme Silva (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Deputado António Costa, a sua intervenção veio, mais uma vez, confirmar que entre o PSD e o PS continua a haver distinções muito claras. Nós somos pela verdade,…

Vozes do PS: - Oh!…

O Orador: - … os senhores vão sempre pela falta à verdade, pela fantasia. Nós somos pela responsabilidade,…

Vozes do PS: - Vê-se, vê-se!

O Orador: - … VV. Ex.as rejeitam as responsabilidades, têm a cultura da fuga. E vou dizer-lhe porquê: veio V. Ex.ª dizer que nestes anos tem havido um decrescimento em relação à Europa.

O Sr. José Sócrates (PS): - Está enganado!

O Sr. António Costa (PS): - "Nestes anos" não!

O Orador: - Durante os anos de governação do actual Governo.
O Sr. Primeiro-Ministro foi o primeiro a assumir muito claramente a gravidade da situação. VV. Ex.as não gostaram, não queriam que se dissesse que o País estava "de tanga", quando, de facto, os senhores deixaram o País "de tanga". Ora, teve de se dizer e assumir a verdade.
O Sr. Primeiro-Ministro disse que íamos sentir mais restrições, mais dificuldades, designadamente mais desemprego. Assumiu essa verdade. E V. Ex.ª não tem a responsabilidade, a atitude aberta e franca e a humildade de vir dizer "isto está a acontecer porque nós desgovernámos o País,…

Vozes do PS: - Eh!…

O Orador: - … entrámos no despesismo".

O Sr. José Sócrates (PS): - É a "pesada herança"!

O Orador: - Ainda por cima tem a falta de honestidade intelectual de não ler o relatório do Banco de Portugal e um escrito do Dr. Vítor Constâncio, em que ele diz…

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Na primeira página!

O Orador: - … pura e simplesmente isto: "Após um período de excessos de aumento de despesa, era inevitável um ajustamento que sempre daria origem a uma desaceleração do crescimento."

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - E associa uma outra causa, que V. Ex.ª também imputa a este Governo: a crise da economia internacional, que, segundo V. Ex.ª também é culpa do Governo da coligação e que, segundo as palavras do Dr. Vítor Constâncio, é um factor que determinou o não crescimento, a não convergência nestes anos.
Mas diz outra coisa: que a política que o Governo tem prosseguido vai permitir que a economia portuguesa conserve o seu potencial de crescimento "para prosseguir no futuro com sucesso a aproximação aos nossos parceiros europeus." Ou seja, a alternativa de V. Ex.ª era a de que continuássemos no caminho em que estávamos.

O Sr. Jorge Neto (PSD): - Exactamente!

O Orador: - VV. Ex.as não sentiram na pele o que nós estamos a sentir, porque em 1995 o governo do PSD não deixou o País no estado em que os senhores o deixaram agora, quando fugiram!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

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