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5517 | I Série - Número 102 | 01 de Julho de 2004

 

pode ser exercida pelo voto livre e universal dos cidadãos. E só assim é que podemos escolher quem nos vai governar.
Nestes dias de crise, temos de escolher entre democracia e partidocracia, entre eleições livres e usurpação do poder, entre continuismo e clarificação. Nós escolhemos a democracia, a responsabilidade das eleições livres e a clarificação.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: - Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado António José Seguro.

O Sr. António José Seguro (PS): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Francisco Louçã, esta é a primeira vez que o Parlamento discute a crise política do País e, mais uma vez, a maioria decadente continua num profundo silêncio.

O Sr. Afonso Candal (PS): - É verdade!

O Orador: - A maioria tenta iludir a gravidade da crise com uma fragilidade de argumentos notável.
Gostava, neste debate, que se está a travar sem a participação desta maioria decadente,…

O Sr. Afonso Candal (PS): - E passiva!

O Orador: - … de solicitar o comentário do Sr. Deputado Francisco Louçã a alguns desses argumentos, que só por misericórdia do Grupo Parlamentar do Partido Socialista é que abundantemente não brotam destas bancadas.

O Sr. José Magalhães (PS): - Muito bem!

O Orador: - Já há pouco citámos a famosa resposta do líder do Grupo Parlamentar do PSD. Gostava, agora, de solicitar o comentário do Sr. Deputado Francisco Louçã…

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): - É tão básico!

O Orador: - O Sr. Deputado Telmo Correia também terá, depois, oportunidade de comentar.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): - Estou inscrito a seguir!

O Orador: - Gostava, pois, de solicitar o comentário do Sr. Deputado Francisco Louçã acerca do seguinte: o Sr. Deputado Guilherme Silva disse, há pouco, que não se podiam confundir a natureza das eleições. Ora, o Dr. Durão Barroso, na noite das últimas eleições autárquicas, disse, antes de o Eng.º António Guterres falar: "O País votou na mudança, votou no futuro. Este sinal deve ser interpretado pelo Presidente da República e pelo Primeiro-Ministro. Hoje temos uma certeza: o Eng.º Guterres não tem a confiança dos portugueses."

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Quando o ex-Primeiro-Ministro António Guterres se demitiu, de imediato o Dr. Durão Barroso disse: "Importa que se tomem, quanto mais cedo possível, as decisões que permitam a clarificação que o País pediu", acrescentando que isso só poderia ser feito através de eleições.

O Sr. José Magalhães (PS): - Bem lembrado!

O Orador: - Se for necessário, citaremos mais algumas declarações feitas nessa altura, para, em particular, avivar a memória do PSD. Mas, repito, só por misericórdia não o faremos.
Gostaria, pois, Sr. Deputado Francisco Louçã, de um comentário seu ao que acabo de referir.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, para responder, o Sr. Deputado Francisco Louçã.

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