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9 | I Série - Número: 044 | 2 de Fevereiro de 2007

O Orador: — Não! Na verdade, foi isto que foi dito, Sr. Deputado António Filipe! E V. Ex.ª, se fosse sério,…

Protestos do PCP.

… mais preocupado do que com alguma interpretação falsa das afirmações…

O Sr. António Filipe (PCP): — Não baixe o nível do debate!

O Orador: — O baixo nível é seu! Dizia eu que, se fosse sério, V. Ex.ª estaria mais preocupado com o interesse nacional do que com a interpretação de uma frase descontextualizada ou com o aproveitamento de um fait divers jornalístico imediato.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Muito bem!

O Orador: — O Sr. Ministro da Economia falou, então, da questão dos transportes, da questão da integração europeia e da ligação a África e da questão dos custos de mão-de-obra, que são inferiores aos da generalidade dos parceiros europeus. É um facto!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Ah! Afinal sempre disse!

O Orador: — Mas também falou dos acordos já estabelecidos com centros de excelência, nomeadamente com universidades de renome internacional. Foi isto que foi dito.
O que não faz sentido é dizer aos empresários chineses para investir em Portugal porque temos custos mais altos do que os parceiros comunitários. Não temos e esta, quer se queira, quer não, é hoje uma vantagem competitiva de Portugal face aos seus parceiros. Em breve, espera-se — e o Governo tudo tem feito neste sentido — que esta vantagem competitiva seja substituída pelas altas qualificações e pela produção com mais valor acrescentado e com capacidade de concorrência internacional. Veremos, no debate sobre o QREN que teremos na sessão de hoje, a grande aposta que o Governo faz na qualificação e na formação.
Mas estas são questões importantes se houver emprego e investimento estrangeiro. Ora, a grande missão desta delegação na China é a de atrair investimento estrangeiro em Portugal.
De facto, a nossa condição é esta e temos esta vantagem. Será que VV. Ex.as preferem que o investimento chinês vá para Espanha, para a Alemanha ou para o centro da Europa?

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Não é nada disso!

O Orador: — Esta é que é a questão, isto é que está em debate e a verdade é que o Sr. Ministro da Economia defendeu os mais altos interesses portugueses no estrangeiro, em favor dos portugueses, do emprego, mas também das qualificações.

Aplausos do PS.

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Dão-lhe cada tarefa mais difícil!

O Orador: — Difícil é aturar-vos!

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Não! Difícil é aturar as suas parvoíces!

O Sr. António Filipe (PCP): — E escusava de ter sido ordinário, porque eu não o ofendi!

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Frasquilho.

O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Jorge Machado, deixe-me felicitá-lo porque, de facto, este tema não podia ser mais actual.
Não posso, contudo, deixar de referir-me à intervenção do Sr. Deputado Afonso Candal. Na verdade, quando pensávamos que já chegavam as declarações infelizes do Sr. Ministro da Economia e o erro que ele cometeu, vemos agora o Grupo Parlamentar do Partido Socialista reincidir nesse mesmo erro.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Orador: — Sr. Deputado, temos de esclarecer uma coisa: as declarações do Sr. Ministro da Econo-

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