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40 | I Série - Número: 012 | 11 de Outubro de 2008

nos ataca e, quando assistimos a um ataque em qualquer sítio, sentimos que é feito a nós próprios; no nosso local de trabalho; à nossa forma de pensar; à nossa forma de estar; às nossas famílias; na nossa rua. É uma ameaça presente em qualquer lado.
O terrorismo é, seguramente, um projecto político de subversão da ordem internacional actual — não haja dúvidas — e não escolhe apenas democracias liberais, porque temos todos exemplos e notícias de ataques terroristas em Marrocos, na Indonésia, na Turquia, e deste, no Paquistão. Portanto, o terrorismo merece de todos nós uma frontal oposição e um combate sem tréguas — obviamente com regras, isto é, respeitando dos direitos humanos — e sem tibiezas.
Portanto, este ataque ao Hotel Marriott e ao Paquistão é um ataque a todos nós e é por isso que merece a nossa condenação, o nosso voto de solidariedade para com as vítimas e o nosso voto de apoio ao Paquistão.
Obviamente, o CDS subscreve este voto e votá-lo-á favoravelmente.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado João Semedo.

O Sr. João Semedo (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O Bloco de Esquerda votará favoravelmente o voto aqui apresentado.
Não temos qualquer hesitação na condenação do terrorismo, mas gostaríamos de dizer que, apesar de votarmos favoravelmente este voto, não partilhamos da visão — que nos parece excessivamente optimista — relativamente à caminhada democrática do Paquistão, nos termos em que ela é classificada neste voto.
De qualquer forma, deixamos muito claro que, para o Bloco de Esquerda, o terror não pode ser utilizado como um instrumento de acção, de intervenção e de combate político, tal como gostaríamos de deixar claro que o terror que condenamos é o praticado por alguns grupos, como neste caso, mas também o praticado por alguns Estados, em que, como todos sabemos, a Administração norte-americana tem sido useira e vezeira.
Somos coerentes na condenação do terror como instrumento de combate político, seja ele praticado por quem for.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Francisco Madeira Lopes.

O Sr. Francisco Madeira Lopes (Os Verdes): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Naturalmente, também o Partido Ecologista «Os Verdes» se associa à intenção deste voto, o qual votaremos favoravelmente.
Aproveitamos esta ocasião para condenar o terrorismo que ameaça, muitas vezes, frágeis governos democráticos, como é este o caso, numa conjuntura internacional particularmente delicada e complexa.
Infelizmente, a intervenção no Paquistão tem feito muitas vítimas, e nem sempre militares — também muitos civis. E nem sempre é o terrorismo a fazê-lo, também as próprias acções militares acabam por ter danos colaterais e vítimas junto de crianças e de outros civis, o que, naturalmente, não contribui para o combate ao próprio terrorismo e às células que se vão fortalecendo com esse tipo de acções.
Condenando o terrorismo a todos os níveis, acompanhamos o sentido deste voto e fazemos um apelo à paz na região.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Muito bem!

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Sr. Presidente, desejo associar-me também, em nome do Governo, a este voto de pesar pelas vítimas do atentado do passado dia 20 de Setembro no Paquistão, que condenamos, desejando que o processo de democratização do Paquistão prossiga.
É uma das linhas de força da política externa portuguesa a denúncia do terrorismo, sob qualquer das formas, e a participação activa, com respeito pelo Direito Internacional e no quadro das instituições que dele

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