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27 | I Série - Número: 040 | 30 de Janeiro de 2009

O Sr. Luís Fazenda (BE): — O Governo não!»

O Sr. Victor Baptista (PS): — E a oposição insiste em não reconhecer que a vida política portuguesa, a situação financeira portuguesa, a situação do emprego, em Portugal, tem dois momentos: um primeiro, até ao final do primeiro trimestre de 2008 e, um outro, a partir do terceiro trimestre de 2008. Valerá a pena recordar aqui alguns números e analisá-los. Não vou falar na questão orçamental, que estava absolutamente resolvida, com um défice de 2,2%. E também não vou falar da dívida pública. Quando, há pouco, o Sr. Deputado Duarte Pacheco falava no aumento da dívida pública, esqueceu-se de que, em 2001, a dívida pública era de 52,9% e, em 2004, era de 58,3%. Portanto, quem vem falar de dívida pública e não diz tudo, não diz a evolução dos números para analisar qual é o caminho que está a seguir, naturalmente diz aquilo que lhe convém, e não mais do que isso.
Em matéria de emprego, é preciso dizer que, até ao terceiro trimestre de 2008, foram criados 101 000 postos de trabalho.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Quantos?!

O Sr. Victor Baptista (PS): — 101 000 postos de trabalho.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Quantos?!

O Sr. Victor Baptista (PS): — Sr. Deputado, posso referir-lhe os números do INE e desafio-o a desmentilos: empregados, no primeiro trimestre de 2005, eram 5,094 milhões; e, no terceiro trimestre de 2008,»

Protestos do Deputado do PCP Agostinho Lopes.

Sr. Deputado, estes são números do INE, que vou entregar na Mesa e pedir ao Sr. Presidente que os faça distribuir.
Quero também referir-lhe os números do Instituto do Emprego e Formação Profissional. Em 2005, estavam inscritos 476 800 desempregados. Quantos estão inscritos, neste momento? Neste momento, estão inscritos 394 000. Portanto, também aqui há uma diferença.
O que há é um caminho da economia até ao terceiro trimestre de 2008 e há um outro caminho depois do terceiro trimestre de 2008. E porquê? Porque há uma crise que está instalada no mundo, nomeadamente na Europa, à qual Portugal também não escapa.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Com esses números, pelos vistos não chegou a Portugal!

O Sr. Victor Baptista (PS): — Mas os Srs. Deputados insistem em misturar tudo, em não distinguir e em não reconhecer que este Governo é, ao contrário do que diz o Sr. Deputado José Manuel Ribeiro, um Governo reactivo.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Ah, pois é!

O Sr. Victor Baptista (PS): — O que não vimos foi uma posição reactiva; o que vimos e ao que assistimos foi a uma oposição que é reactiva, mas não é criadora, não cria nada, não apresenta aqui uma proposta. Onde estão as propostas da oposição para a crise?

Protestos do PSD.

Não há uma única proposta! E a oposição tem responsabilidades. Nomeadamente o PSD, tem a responsabilidade de trazer aqui propostas e não só críticas.
Esta ç que ç a verdade e a realidade do País. Estamos perante uma situação difícil,»

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