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124 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010

Posto isto, e condescendendo até pelo facto de as suas questões terem por base um pressuposto que manifestamente sofria de alguma confusão, relembro apenas que, se não fosse o esforço patriótico que o Partido Social Democrata fez para atenuar as dificuldades que este Orçamento vai trazer aos portugueses, então aí é que as consequências sociais seriam manifestamente mais gravosas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Os senhores não sabem onde cortar na despesa pública e dizem que o PSD tambçm não sabe, que não faz ideia e que não apresenta propostas» O Sr. Deputado João Galamba devia saber que não é bem assim! O PSD apresentou muitos caminhos, muitas hipóteses de controlo da despesa pública! Vou dar-lhe mais alguns exemplos, até distintos daqueles que foram o conteúdo das propostas escritas apresentadas pelo PSD.
O Sr. Deputado sabe que, por exemplo, na rubrica de publicidade há um aumento, de 2010 para 2011, de cerca de 33%? Sabe que na rubrica de aluguer de bens há um aumento de 34%? Sabe que nos gastos com combustíveis há um aumento de cerca de 20%? Sabe que na rubrica do vestuário há um aumento na ordem dos 20%? Ó Sr. Deputado, não sabe mesmo onde cortar na despesa põblica?!» O PSD precisa de dar ainda mais exemplos?! Por amor de Deus!!» O que tem faltado é vontade política da parte da governação socialista! Por isso, lamento que o Sr. Deputado seja absolutamente insensível aos efeitos positivos que a negociação, as condições e os pressupostos que o Partido Social Democrata apresentou vão ter em muitas famílias portuguesas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — O facto de haver famílias da classe média que vão pagar menos impostos, na ordem dos 1800 euros, é absolutamente irrelevante para o Sr. Deputado!» Só consigo compreender isso à luz da contradição no discurso político do Partido Socialista e do Sr. Deputado, em particular.
Lembro-me bem, e não foi há muitos meses, que o Sr. Deputado, o Partido Socialista e o Governo tinham uma «receita económica« para o País que se bastava na óptica do investimento põblico»

O Sr. João Galamba (PS): — E continua válida!

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — » sem olhar a meios, sem se perceber, nem fazer contas, nem saber quem vai pagar nem quem pagaria. Era esta a «receita económica«»! Mas de um momento para o outro a receita passou a ser a oposta. Aliás, o discurso do Sr. Primeiro-Ministro, hoje de manhã, começou logo por dizer isso mesmo: a prioridade do País é o controlo das contas públicas e a redução do défice do Estado. Portanto, houve uma inversão total!!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Percebo que perante esta mudança súbita que ocorreu no Partido Socialista haja algum desnorte e alguma dificuldade em encontrar um discurso coerente e consistente acerca da receita para o País, mas nós cá estaremos, enquanto maior partido da oposição, para quando chegar a altura sabermos assumir as nossas responsabilidades e «dar a volta» ao País, que bem precisa!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — O Sr. Ministro da Presidência inscreveu-se para intervir, mas o Governo está praticamente no limite do tempo de que dispõe por antecipação do tempo de amanhã»

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. João Oliveira (PCP): — O PSD quer negociar»

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