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35 | I Série - Número: 069 | 26 de Março de 2011

Por tudo isto, Sr.as e Srs. Deputados, temos de assumir as nossas responsabilidades. A economia real, as pessoas e o País não podem consentir que o trabalho bem efeito, e com o esforço de todos, prossiga a favor das exportações, da economia e do nosso crescimento. A favor das pessoas, este trabalho deve prosseguir e não pode ser deitado fora.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Neste encerramento, gostaria de fazer uma breve anotação à intervenção do Sr. Deputado Miguel Freitas, do PS, isto porque confesso que fiquei absolutamente pasmada com a sua intervenção, Sr. Deputado»! O Sr. Deputado está a fazer aquele joguete que o PS agora fará, daqui para a frente, sem dúvida, que é jogar com a falta de memória das pessoas. Passou tão pouco tempo, Sr. Deputado, mas o senhor dá a ideia de que os juros da dívida estavam a descer!» Mas não estavam! Estavam a subir! Não tinha reparado nisso?!» O Sr. Deputado dá ideia de que o Governo estava a propor o aumento de investimento público. Mas não estava, Sr. Deputado! Estava a cortar brutalmente o investimento público! Não me diga que não tinha dado por isso, Sr. Deputado!?» O Sr. Deputado dava ideia até de que o Governo estava a inundar as famílias de poder de compra. Mas não estava, Sr. Deputado! Estava a retirar poder de compra, de forma esmagadora.
O Sr. Deputado dava até ideia de que o Governo não tinha proposto um PEC que propunha recessão para 2011»! Bem, penso que é preciso as pessoas acordarem, de uma vez por todas, para perceberem exactamente o que ouvem e o que realmente se passa.
Pois, o Sr. Secretário de Estado, obviamente, não deu resposta aos Verdes. Nem podia dar! E não podia dar porque o Governo não tem objectivos de médio e de longo prazos, nem políticas traçadas para cumprimento de objectivos concretos e de metas concretas no que diz respeito ao nosso défice alimentar. É claro que não podia responder! É óbvio que não podia responder, porque as metas traçadas estão todas noutro défice, no défice orçamental, naquele que nos tem estrangulado completamente! É preciso criar outros objectivos, designadamente de desenvolvimento do País e perceber que, quando combatemos o nosso défice alimentar, também estamos a contribuir de forma muito directa para a regularização das nossas contas públicas. É porque a nossa menor dependência do exterior tem obviamente reflexos nas nossas contas públicas e no facto de podermos endireitar as nossas contas públicas. Mas é lamentável que o Governo nunca tenha percebido ou não tenha querido agir nesse sentido.
E depois, à falta de argumentos, ouvem-se coisas «esquisitas«», se assim posso dizer: ouvimos o nosso Ministro da Agricultura afirmar, numa entrevista pública, que se Portugal tivesse de viver apenas com o seu solo, teria uma capacidade para 84% do que consome, mas que o nosso défice alimentar é gerado pelas opções individuais de consumo dos portugueses» Quer dizer, os portugueses agora ç que são os culpados do nosso défice alimentar e não as políticas agrícolas que degradam a nossa produção agrícola!?» O Sr. Secretário de Estado, à falta de argumentos, veio aqui dizer que os Srs. Deputados não trazem propostas» Mas nem vou dizer que isso ç mentira, porque o Sr. Secretário de Estado sabe que isso não ç verdade e seguramente conhece as diversas propostas apresentadas por todos os grupos parlamentares! Por todos os grupos parlamentares, atenção», mas de forma muito diferente, porque há objectivos muito diferentes entre as propostas dos vários grupos parlamentares. E, à minha direita, atenção a muitas das propostas que dali vieram!» E do PS também vieram propostas mirabolantes, é importante dizê-lo!» E eu gostaria de relembrar uma proposta que Os Verdes apresentaram há relativamente pouco tempo, que justamente não teve o apoio nem do PS, nem do PSD, nem do CDS. Era uma coisa tão simples quanto isto: que nos hipermercados portugueses houvesse uma quota mínima de presença de produtos nacionais, para que as pessoas, quando se dirigissem a esses mercados, pudessem fazer a opção, que muitas vezes não

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