O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

21 | I Série - Número: 072 | 7 de Abril de 2011

portugueses e dirá claramente o que é preciso fazer. Não deixará de incluir um exigente programa de solidariedade, para atender à emergência social dos mais desfavorecidos.

Aplausos do PSD.

E apontará também para a urgente recuperação do crescimento, indispensável para, a prazo, cumprirmos as nossas obrigações e melhorarmos a qualidade de vida dos portugueses.
Em caso de vitória eleitoral, o PSD já deixou patente a intenção de formar um governo com forte apoio parlamentar, e eu acrescentaria mesmo reforçado — interprete-o cada um como quiser, porque eu também sou livre de ter as minhas opiniões, aliás públicas.
Tantos e tão difíceis são os desafios que, no período imediato, se apresentam a Portugal que um partido político, mesmo com maioria absoluta, não os pode resolver sozinho. Por cima dos, aliás, legítimos interesses pessoais e partidários, tem de prevalecer o superior interesse nacional! Com as comemorações centenárias da I República ainda recentes, lembremo-nos que o regime tombou corroído por problemas financeiros e por querelas partidárias, estéreis e infindáveis.
A nossa República do 25 de Abril, esta, sim, plenamente democrática, tolerante e aberta, moderna e avançada, não merece, não pode e não vai ter análogo fim! Esta é a missão de nós todos, da presente geração de responsáveis políticos portugueses, qualquer que seja a sua orientação política, o nosso ónus e a nossa honra, por respeito para com os nossos egrégios avós, decerto, mas com os olhos postos na juventude, que dá vida, beleza e futuro a Portugal.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Francisco de Assis.

O Sr. Francisco de Assis (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, Sr.as e Srs. Deputados: Estamos hoje na última sessão plenária da presente Legislatura, em resultado de uma crise política evitável e que só ocorreu devido à circunstância de a vertigem do poder de alguns e o sectarismo absoluto de outros se terem sobreposto ao princípio da responsabilidade pública, que deveria sempre prevalecer no nosso comportamento político.

Aplausos do PS.

Estamos, pois, perante uma crise política, num momento particularmente complexo e difícil da nossa vida nacional.
Não ignoramos os problemas que temos de enfrentar e não desconhecemos as angústias que perpassam por largos sectores da sociedade portuguesa. É por isso, justamente, que aqui estamos hoje, como sempre estivemos, ao longo desta Legislatura.
Como várias vezes aqui dissemos, os governos não escolhem as circunstâncias em que governam, mas têm de saber enfrentar, com determinação, com coragem e com rigor, os problemas com que se deparam. E foi isso, justamente, que marcou a acção do Governo do Partido Socialista ao longo da legislatura que agora está prestes a terminar.
Enfrentamos a maior crise financeira das últimas décadas no plano mundial e europeu, crise essa que tornou mais evidentes algumas fragilidades estruturais da economia portuguesa e procurámos encontrar as respostas mais adequadas. Fizemo-lo sempre sem cuidar de saber se essas respostas aumentavam ou diminuíam a nossa popularidade e, pelo contrário, conscientes de que muitas delas gerariam alguma insatisfação, no imediato, junto de largos sectores da sociedade portuguesa. Mas fizemo-lo sempre na convicção de que era este o caminho que tínhamos de prosseguir e eram estas as medidas que tínhamos de adoptar.
Não fugimos às nossas responsabilidades! Não desertamos perante os nossos deveres diante da história!

Aplausos do PS.

Páginas Relacionadas
Página 0027:
27 | I Série - Número: 072 | 7 de Abril de 2011 Queria, por isso, neste momento, deixar uma
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 072 | 7 de Abril de 2011 O seu temperamento irreverente e iconoclást
Pág.Página 28