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I SÉRIE — NÚMERO 21

32

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr.ª Presidente, nós vamos continuar com toda a serenidade, mas

também com toda a veemência política, a denunciar o conteúdo deste Orçamento.

Arruaça foi o que o Sr. Deputado Nuno Magalhães agora fez, como todos viram!

Aplausos do Deputado do PCP Bruno Dias.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Muito bem!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr.ª Presidente, nós bem o compreendemos. É que, em toda a parte

inicial do debate deste Orçamento, o CDS praticamente não interveio, porque não quer aparecer a defender o

Orçamento. Arranjou agora este incidente para não se notar tanto que tem praticamente estado calado toda a

manhã!

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, há mais dois pedidos de palavra. Peço que não se estendam por

muito tempo nas intervenções para continuarmos o debate sobre o Orçamento.

Tem a palavra o Sr. Deputado José Lello.

O Sr. José Lello (PS): — Sr.ª Presidente, estava a ouvir o debate e penso que esta é uma boa

oportunidade para nos debruçarmos sobre as atitudes comportamentais que têm lugar no Plenário.

Eu, que já passo por aqui há longos anos, constato que tem havido uma degradação do relacionamento,

até na fórmula de intervenção, que perverte o espírito de tolerância e de coexistência que deve existir. E não

há bancadas que estejam isentas dessas responsabilidades.

Vozes do PSD e do CDS-PP: — É verdade!

O Sr. José Lello (PS): — Estava cá nas duas anteriores Legislaturas e sei bem o que, daquele lado,

também se ouvia em relação ao Governo de então.

Portanto, Sr.ª Presidente, se calhar, esta é uma boa oportunidade para V. Ex.ª chamar os responsáveis das

diversas bancadas para entrevermos aqui outro tipo de relacionamento, mais elevado, porque esta é a janela

da democracia, que cada vez mais está à disposição de todos os portugueses. Temos de dar aqui um exemplo

dessa tolerância e dessa coexistência democrática.

Vozes do PSD e do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Presidente: — A Sr.ª Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade também

pediu para intervir. Tem a palavra.

A Sr.ª Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade: — Sr.ª Presidente, pedi a

palavra, porque, apesar da troca de palavras que aqui foi feita entre os grupos parlamentares, a verdade é que

o visado pelos insultos do PCP foi o Governo.

Estava, desde o primeiro momento, inscrita, não reiterei essa inscrição uma vez que se inscreveu o Sr.

Deputado Nuno Magalhães, mas, depois desta troca de palavras, inscrevo-me também, Sr.ª Presidente, para

com toda a serenidade lhe pedir a sua intervenção, que é sempre avisada e ponderada, sobre este assunto

que nos tem ocupado noutros momentos.

Não é a primeira vez no debate parlamentar que esta questão se coloca. Eu própria já pedi para intervir

noutros debates em que houve excessos de linguagem por parte de alguns grupos parlamentares.

Quero pedir a sua intervenção, Sr.ª Presidente, e reiterar que o Governo está a fazer um trabalho muito

sério e muito difícil e está disposto para todos os debates, mas não está disposto a todos os insultos.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

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